Complicações
O número de rotações, que pode variar de 180° a 1080°, e a duração da isquemia determinam o grau de viabilidade do tecido.[16][17][18] Se o tratamento for iniciado até 4 a 6 horas após o início dos sintomas, os testículos provavelmente permanecerão viáveis. Se eles continuarem torcidos por mais de 10 ou 12 horas, provavelmente haverá isquemia e dano irreversível ao testículo.[19] Após 12 horas, muito provavelmente terá ocorrido necrose.
Se eles continuarem torcidos por mais de 10 ou 12 horas, provavelmente haverá isquemia e dano irreversível ao testículo.[19] Após 12 horas, muito provavelmente terá ocorrido necrose. A espermatogênese fica significativamente comprometida na maioria dos pacientes que apresentam torção, sendo que quase 36% deles apresentam uma contagem de esperma de <20 milhões/mL.[3]
A experiência traumática de perder um testículo pode ser minimizada oferecendo-se um dispositivo protético, geralmente um implante de silicone preenchido com solução salina, que pode melhorar a aparência estética e, possivelmente, o bem-estar psicológico do paciente. Dispositivos protéticos liberadores de testosterona tiveram algum sucesso em modelos animais.[55][56]
A aparência estética depois da orquiectomia pode ser melhorada considerando-se implantes de silicone com solução salina. Se os implantes forem colocados antes da puberdade, eles precisarão ser trocados após a puberdade para um tamanho apropriado para a idade.
A torção recorrente pode desenvolver-se muitos anos depois em pacientes com uma história prévia de fixação testicular, independentemente do uso de suturas absorvíveis ou não absorvíveis.[57] É importante um nível elevado de suspeita para esses pacientes para evitar o dano testicular.
Para pacientes com perda testicular significativa ou bilateral, pode ser necessária uma terapia de reposição hormonal (TRH) para melhorar as chances de desenvolvimento puberal apropriado das características sexuais secundárias.
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