Epidemiologia

A anafilaxia é subnotificada e é difícil estimar visto que as definições do estudo e os critérios nem sempre são comparáveis.[1][6][7]

Estudos dos EUA e da Europa estimam uma prevalência de anafilaxia ao longo da vida entre 1.6% e 5.1%, com taxa de incidência de 42 por 100,000 pessoas-ano.[8][9][10][11][12] Essas estimativas variam de acordo com a população, método de identificação e classificação utilizada. A incidência e a prevalência são diferentes para alérgenos específicos.

A incidência de reações alérgicas causadas por alimentos codificadas como anafilaxia é maior em crianças pequenas.[13] Em crianças, a alergia alimentar é mais prevalente no mundo industrializado e nas economias emergentes do sudeste asiático, provavelmente em virtude da maior exposição a alimentos processados. A alergia alimentar afeta ambos os sexos igualmente.[14] Existem relatos de taxas ligeiramente superiores de anafilaxia alimentar em homens em Hong Kong[15] e em mulheres na Austrália.[16] Na América do Norte, Europa e Austrália, acredita-se que a anafilaxia induzida por alimentos seja responsável por um terço a metade dos casos de anafilaxia nos prontos-socorros.[17]

Os medicamentos, principalmente a penicilina e os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), são causas comuns de anafilaxia em adultos.[18][19][20]

O risco de anafilaxia após administração de vacina é baixo. Uma revisão do Vaccine Safety Datalink estimou o risco de anafilaxia após vacinação como sendo 1.31 por milhão de doses.[21]

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