Complicações
Pode enfim eliminar a fonte da dor no calcanhar em curto e longo prazo com liberação permanente da parte inferior do calcanhar. Pode-se evitar isso limitando o volume de corticosteroide injetado e desaconselhando a atividade vigorosa imediatamente após uma injeção.
O eritema e a formação de bolhas ao redor da circunferência do pé e planta do pé são associados ao adesivo da fita e à bandagem.
Não são esperadas sequelas de longo prazo.
Deve ser aplicada uma injeção do lado medial do calcâneo ao tratar fasciite plantar. O ponto de sensibilidade máxima deve ser palpado ou uma ultrassonografia deve ser obtida para uma aplicação mais precisa.[53] O entorpecimento e a fraqueza de longo prazo podem ser um resultado final significativo se seguidos de dano ao nervo.[88]
Até um terço dos pacientes experimentam essa complicação.
Remite geralmente com medidas conservadoras em semanas a meses por meio de repouso, apoio mecânico, anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) ou terapia com injeção.[77] Evitar essa complicação inclui limitar a liberação a <50% da fáscia plantar.[4][69]
O dano ao nervo pode variar em intensidade de uma parestesia temporária até dor ou entorpecimento de longa duração.
Maior probabilidade após uma abordagem endoscópica para liberação cirúrgica da fáscia plantar.[89]
Atenção à anatomia, técnica cuidadosa e experiência podem ajudar a evitar essa complicação.
A detecção precoce pode favorecer um bom desfecho.
Fisioterapia, ultrassonografia, massagem e terapia com injeção são os possíveis tratamentos.
Infecções após punções cutâneas são raras. Ter um alto índice de suspeita para a osteomielite é importante ao lidar com um calcanhar vermelho, quente, edemaciado e dolorido, principalmente após um tratamento invasivo ou injeções de corticosteroides. O relato de caso na literatura ocorreu após várias injeções de corticosteroides e foi diagnosticado definitivamente por meio de biópsia óssea.[87]
Embora a probabilidade seja baixa, essa é uma complicação grave.
É recomendado triar os indivíduos e evitar esse tratamento em pacientes obesos, sedentários ou tabagistas, ou com história pregressa e/ou história familiar de TVP.
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