Monitoramento

O monitoramento implica principalmente no controle dos efeitos adversos da imunossupressão. O uso de corticosteroides em longo prazo está associado a morbidade significativa, inclusive distúrbios mentais, maior suscetibilidade a infecções, necrose avascular do quadril, diabetes, hipertensão, atrofia da pele e má cicatrização de feridas. Os efeitos adversos graves incluem insuficiência adrenal, síndrome de Cushing e ulceração/perfuração gastrointestinal. Os pacientes devem ser monitorados quanto a diabetes, hipertensão, osteoporose prematura e sintomas de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) ou úlceras gástricas ou duodenais.

Pacientes que tomam ciclos prolongados de corticosteroides sistêmicos apresentam aumento do risco de osteoporose e fraturas associadas. Portanto, é imperativo monitorar a densidade óssea pelo exame de absorciometria por dupla emissão de raios X de rotina e administrar cálcio, vitamina D e bifosfonatos para suplementação óssea.

Em pacientes com pênfigo paraneoplásico, o monitoramento rigoroso da função pulmonar com o teste de função pulmonar e o de capacidade de difusão do pulmão é fundamental para avaliar a evidência de bronquiolite obliterante.

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