Os objetivos do tratamento são:[29]Murrell DF, Peña S, Joly P, et al. Diagnosis and management of pemphigus: recommendations of an international panel of experts. J Am Acad Dermatol. 2020 Mar;82(3):575-85.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29438767?tool=bestpractice.com
[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/jdv.16752
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32830877?tool=bestpractice.com
cicatrizar as vesículas e minimizar ou resolver o comprometimento funcional associado
reduzir exacerbações futuras
melhorar a qualidade de vida
limitar os efeitos adversos comuns associados ao tratamento imunossupressor ou corticosteroides de longo prazo.
O manejo inicial de doenças extensas geralmente envolve hospitalização e tratamento por um dermatologista experiente no tratamento de doenças bolhosas autoimunes.[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/jdv.16752
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32830877?tool=bestpractice.com
O tratamento do pênfigo paraneoplásico (PPN) é complicado; é essencial que haja colaboração com um oncologista.
O tratamento do pênfigo moderado a grave é normalmente dividido em fases aguda e de manutenção. Salvo indicação em contrário, a abordagem descrita é apropriada tanto para o pênfigo vulgar (PV) quanto para o pênfigo foliáceo (PF).
Agentes terapêuticos
As farmacoterapias de primeira linha incluem o rituximabe e corticosteroides. A azatioprina e o micofenolato são usados como agentes poupadores de corticosteroides. A imunoglobulina intravenosa (IGIV) pode ser considerada em pacientes com pênfigo grave/refratário.
Rituximabe
O rituximabe, um anticorpo monoclonal anti-CD20 murino/humano administrado em infusão intravenosa, é eficaz no tratamento do pênfigo, mas há relatos de infecções graves relacionadas ao tratamento.[34]Joly P, Maho-Vaillant M, Prost-Squarcioni C, et al. First-line rituximab combined with short-term prednisone versus prednisone alone for the treatment of pemphigus (Ritux 3): a prospective, multicentre, parallel-group, open-label randomised trial. Lancet. 2017 May 20;389(10083):2031-40.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28342637?tool=bestpractice.com
[35]Wang HH, Liu CW, Li YC, et al. Efficacy of rituximab for pemphigus: a systematic review and meta-analysis of different regimens. Acta Derm Venereol. 2015 Nov;95(8):928-32.
https://www.medicaljournals.se/acta/content_files/files/pdf/95/8/4415.pdf
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25881672?tool=bestpractice.com
[36]Tavakolpour S, Mahmoudi H, Balighi K, et al. Sixteen-year history of rituximab therapy for 1085 pemphigus vulgaris patients: A systematic review. Int Immunopharmacol. 2018 Jan;54:131-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29132070?tool=bestpractice.com
Entre pacientes recém-diagnosticados com pênfigo, 41 de 46 pacientes (89%) atribuídos ao rituximabe associado à prednisolona de curto prazo apresentaram remissão completa sem terapia no mês 24.[34]Joly P, Maho-Vaillant M, Prost-Squarcioni C, et al. First-line rituximab combined with short-term prednisone versus prednisone alone for the treatment of pemphigus (Ritux 3): a prospective, multicentre, parallel-group, open-label randomised trial. Lancet. 2017 May 20;389(10083):2031-40.
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O valor comparável para pacientes atribuídos à prednisolona isoladamente foi de 34% (15 de 34). A combinação da terapia com rituximabe e prednisolona foi associada a uma redução de risco absoluto de 55% em comparação com a prednisolona isolada (correspondendo a um número necessário para tratamento de 2).[34]Joly P, Maho-Vaillant M, Prost-Squarcioni C, et al. First-line rituximab combined with short-term prednisone versus prednisone alone for the treatment of pemphigus (Ritux 3): a prospective, multicentre, parallel-group, open-label randomised trial. Lancet. 2017 May 20;389(10083):2031-40.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28342637?tool=bestpractice.com
Corticosteroides
Uma das terapias mais eficazes para a diminuição dos níveis de autoanticorpos.[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
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[37]Schmidt E, Kasperkiewicz M, Joly P. Pemphigus. Lancet. 2019 Sep 7;394(10201):882-94.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31498102?tool=bestpractice.com
No entanto, o uso de corticosteroides em longo prazo está associado a morbidade significativa (por exemplo, osteoporose, distúrbios mentais, maior suscetibilidade a infecções, necrose avascular do quadril, diabetes, hipertensão, atrofia da pele e má cicatrização de feridas). Tratamentos imunomoduladores alternativos reduzem os riscos associados à corticoterapia de longo prazo.
Agentes imunossupressores
A azatioprina e o micofenolato são imunossupressores comumente usados (agentes poupadores de corticosteroides) no manejo do pênfigo.[38]Beissert S, Mimouni D, Kanwar AJ, et al. Treating pemphigus vulgaris with prednisone and mycophenolate mofetil: a multicenter, randomized, placebo-controlled trial. J Invest Dermatol. 2014 Dec;150(12):1331-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20410913?tool=bestpractice.com
[39]Beissert S, Werfel T, Frieling U, et al. A comparison of oral methylprednisolone plus azathioprine or mycophenolate mofetil for the treatment of pemphigus. Arch Dermatol. 2006 Nov;142(11):1447-54.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17116835?tool=bestpractice.com
[40]Kawashita MY, Tsai K, Aoiki V, et al. Mycophenolate mofetil as an adjuvant therapy for classic and endemic pemphigus foliaceus. J Dermatol. 2005 Jul;32(7):574-80.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16335874?tool=bestpractice.com
A ciclofosfamida está associada a efeitos adversos potencialmente graves, sendo usada com menos frequência.[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
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A dapsona pode ser usada no manejo do PF leve. A terapia imunomoduladora, isolada ou em combinação com IGIV, demonstrou ser eficaz em estudos prospectivos de pacientes com PV.[41]Joly P, Mouquet H, Roujeau JC, et al. A single cycle of rituximab for the treatment of severe pemphigus. N Engl J Med. 2007 Aug 9;357(6):545-52.
http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa067752#t=article
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17687130?tool=bestpractice.com
[42]Ahmed AR, Spigelman Z, Cavacini LA, et al. Treatment of pemphigus vulgaris with rituximab and intravenous immune globulin. N Engl J Med. 2006 Oct 26;355(17):1772-9.
http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa062930#t=article
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17065638?tool=bestpractice.com
[43]Gurcan HM, Jeph S, Ahmed AR, et al. Intravenous immunoglobulin therapy in autoimmune mucocutaneous blistering diseases: a review of the evidence for its efficacy and safety. Am J Clin Dermatol. 2010;11(5):315-26.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20642294?tool=bestpractice.com
A azatioprina ou o micofenolato podem ser considerados como terapia de primeira linha quando o rituximabe não está disponível, ou em pacientes com contraindicações para o rituximabe.[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
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Em algumas regiões, a azatioprina e o micofenolato são agentes de primeira linha para o manejo do pênfigo, e o rituximabe é reservado como terapia de segunda linha.
Recomenda-se uma avaliação da atividade da tiopurina S-metiltransferase (TPMT) quando a azatioprina é considerada em países onde há prevalência de polimorfismos genéticos para diminuição da atividade da TMPT.[29]Murrell DF, Peña S, Joly P, et al. Diagnosis and management of pemphigus: recommendations of an international panel of experts. J Am Acad Dermatol. 2020 Mar;82(3):575-85.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29438767?tool=bestpractice.com
Imunoglobulina intravenosa (IGIV)
A IGIV diminui agudamente os títulos de autoanticorpos e fornece um grau de imunoproteção, podendo ser considerada em pacientes com pênfigo refratário grave.[5]Kasperkiewicz M, Ellebrecht CT, Takahashi H, et al. Pemphigus. Nat Rev Dis Primers. 2017 May 11;3:17026.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28492232?tool=bestpractice.com
[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/jdv.16752
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32830877?tool=bestpractice.com
Os principais efeitos adversos da IGIV incluem reação à infusão, anafilaxia em pacientes com deficiência de imunoglobulina A (IgA), cefaleia, meningite asséptica e coágulos sanguíneos.[43]Gurcan HM, Jeph S, Ahmed AR, et al. Intravenous immunoglobulin therapy in autoimmune mucocutaneous blistering diseases: a review of the evidence for its efficacy and safety. Am J Clin Dermatol. 2010;11(5):315-26.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20642294?tool=bestpractice.com
Monitoramento sorológico da atividade da doença
As concentrações séricas de autoanticorpos da IgG contra Dsg1 e Dsg3 correlacionam-se com a atividade clínica do pênfigo e ajudam a tomar decisões terapêuticas.[29]Murrell DF, Peña S, Joly P, et al. Diagnosis and management of pemphigus: recommendations of an international panel of experts. J Am Acad Dermatol. 2020 Mar;82(3):575-85.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29438767?tool=bestpractice.com
[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
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Apenas altos títulosde anticorpos anti-Dsg3 preveem razoavelmente a ocorrência de recidivas.
O monitoramento (ELISA: anti-Dsg1 e/ou Dsg3 IgG) é recomendado para determinar o nível de autoanticorpos séricos no início do tratamento, após 3 meses, e a cada 3 a 6 meses, com base na evolução ou recidivas.[29]Murrell DF, Peña S, Joly P, et al. Diagnosis and management of pemphigus: recommendations of an international panel of experts. J Am Acad Dermatol. 2020 Mar;82(3):575-85.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29438767?tool=bestpractice.com
[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
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Manejo inicial do pênfigo vulgar leve
A prednisolona, com ou sem azatioprina ou micofenolato, é recomendada para o manejo inicial de pênfigo vulgar (PV) leve.[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32830877?tool=bestpractice.com
O rituximabe, com ou sem corticosteroides adjuvantes, é uma terapia alternativa de primeira linha.
Em pacientes que não conseguem controlar a doença após o tratamento inicial com corticoterapia isolada (isto é, as lesões ativas persistem), o rituximabe é adicionado à corticoterapia.
O rituximabe pode também ser uma terapia de segunda linha para pacientes com efeitos adversos relacionados a corticosteroides ou contraindicações para a azatioprina ou o micofenolato.
A dose de prednisolona pode ser aumentada em pacientes com lesões ativas persistentes apesar da terapia inicial com prednisolona associada ao rituximabe.
A prednisolona deve ser reduzida gradualmente até a suspensão total dentro de 3 a 4 meses em pacientes que recebam rituximabe concomitantemente (como terapia de primeira ou segunda linha).
Manejo inicial do pênfigo foliáceo leve
Poucos tratamentos já foram avaliados no manejo do pênfigo foliáceo (PF).
A dapsona (combinada com um corticosteroide tópico), um corticosteroide tópico, um corticosteroide oral ou o rituximabe podem ser considerados de primeira linha.[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
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As seguintes opções são recomendadas para pacientes que não conseguem controlar a doença após o tratamento inicial com dapsona e/ou corticosteroide tópico e que apresentam lesões ativas persistentes e impacto significativo na qualidade de vida:[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
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rituximabe, com ou sem corticosteroide tópico
um corticosteroide, com ou sem azatioprina ou micofenolato, se o rituximabe for contraindicado ou não estiver disponível.
Em pacientes que não conseguem controlar a doença após o tratamento inicial com corticoterapia oral (isto é, as lesões ativas persistem), o rituximabe é adicionado à corticoterapia.
A prednisolona deve ser reduzida gradualmente até a suspensão total dentro de 3 a 4 meses em pacientes que recebam rituximabe concomitantemente (como terapia de primeira ou segunda linha).
Manejo inicial da doença moderada a grave (PV ou PF)
O objetivo da terapia aguda é interromper a evolução da doença.
O rituximabe, em associação com a prednisolona prescrita em dose com retirada gradual (até a suspensão total após 6 meses), é geralmente administrado como primeira linha para o pênfigo moderado a grave.[29]Murrell DF, Peña S, Joly P, et al. Diagnosis and management of pemphigus: recommendations of an international panel of experts. J Am Acad Dermatol. 2020 Mar;82(3):575-85.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29438767?tool=bestpractice.com
[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
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O rituximabe pode ser administrado como monoterapia se a corticoterapia oral for contraindicada.[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
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Se o rituximabe for contraindicado ou não estiver disponível, a prednisolona poderá ser prescrita de forma isolada ou concomitantemente com um imunossupressor (azatioprina ou micofenolato), como terapia alternativa de primeira linha.[29]Murrell DF, Peña S, Joly P, et al. Diagnosis and management of pemphigus: recommendations of an international panel of experts. J Am Acad Dermatol. 2020 Mar;82(3):575-85.e1.
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[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
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Sem controle da doença dentro de 1 mês após o tratamento inicial
Para pacientes inicialmente tratados com rituximabe associado à prednisolona, recomenda-se uma dose maior de prednisolona ou pulsoterapia com corticosteroides intravenosos.[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32830877?tool=bestpractice.com
Pacientes tratados inicialmente com prednisolona isolada (e para os quais o rituximabe não possa ser prescrito) podem beneficiar-se de uma dose maior de corticosteroides (dependendo da dose inicial de corticosteroide) ou da adição de azatioprina ou micofenolato.[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
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Tratamento de manutenção da doença moderada a grave (PV ou PF)
Pacientes com pênfigo moderado a grave com controle da doença dentro de 1 mês após o tratamento podem continuar o tratamento existente.[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
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Terapia de manutenção 6 meses após o ciclo inicial de rituximabe
Pacientes que apresentam remissão completa, com ou sem terapia, podem ser candidatos a uma infusão de rituximabe se:[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
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inicialmente apresentarem pênfigo grave, e/ou
ainda apresentarem altos níveis de anticorpos anti-Dsg no mês 3 após a terapia inicial com rituximabe.
A dose ideal de rituximabe para esses pacientes ainda não foi determinada.[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
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Aqueles sem remissão completa após 6 meses (com ou sem terapia) podem ser considerados para duas infusões de rituximabe, administradas com 2 semanas de intervalo.
Terapia de manutenção 12 e 18 meses após o ciclo inicial de rituximabe
Uma infusão de rituximabe no mês 12 é recomendada para pacientes em remissão completa (com ou sem terapia), seguida de outra infusão de rituximabe aos 18 meses.[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
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O alvo deve ser pacientes que permaneçam positivos para anticorpos anti-Dsg.
Infusões adicionais de rituximabe após o mês 18 poderão ser necessárias para pacientes nos quais os anticorpos anti-Dsg reapareçam.
Pênfigo grave/refratário
Pacientes com doença grave/refratária poderão ser indicados para IGIV, pulsoterapia com corticosteroides intravenosos ou imunoadsorção (além do rituximabe, ou se não houver resposta ao tratamento com rituximabe, ou além de um imunossupressor se não houver possibilidade de tratar o paciente com rituximabe).[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
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[44]Behzad M, Möbs C, Kneisel A, et al. Combined treatment with immunoadsorption and rituximab leads to fast and prolonged clinical remission in difficult-to-treat pemphigus vulgaris. Br J Dermatol. 2012 Apr;166(4):844-52.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22092243?tool=bestpractice.com
Deve-se descartar a deficiência sérica de IgA antes do tratamento com IGIV; a deficiência completa de IgA é uma contraindicação para o tratamento com IGIV. Taxas lentas de infusão de IGIV, hidratação adequada e doses mais baixas ou aumento do tempo entre ciclos podem reduzir o risco de efeitos adversos relacionados à IGIV.[5]Kasperkiewicz M, Ellebrecht CT, Takahashi H, et al. Pemphigus. Nat Rev Dis Primers. 2017 May 11;3:17026.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28492232?tool=bestpractice.com
[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32830877?tool=bestpractice.com
Tratamento paliativo
Considere as seguintes medidas com base na variante do pênfigo, circunstâncias individuais do paciente e terapia atual:[29]Murrell DF, Peña S, Joly P, et al. Diagnosis and management of pemphigus: recommendations of an international panel of experts. J Am Acad Dermatol. 2020 Mar;82(3):575-85.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29438767?tool=bestpractice.com
[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/jdv.16752
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32830877?tool=bestpractice.com
cuidados odontológicos adequados
injeção intralesional de corticosteroides
tratamento adjuvante com corticosteroides tópicos superpotentes
banhos antissépticos (para pacientes com lesões cutâneas extensas, especialmente em casos de infecção bacteriana da pele)
cobertura de lesões erosivas com curativos pouco adesivos, emolientes e compressas
analgesia
controle nutricional com a ajuda de um nutricionista.
Pênfigo paraneoplásico (PPN): considerações especiais
A colaboração com um oncologista é um componente crítico da terapia já que pacientes com PPN têm frequentemente uma malignidade ativa, e o seu tratamento pode beneficiar o PPN. No entanto, deve ser reconhecido que o PPN também pode se manifestar quando os pacientes estão em remissão.[45]Frew JW, Murrell DF. Current management strategies in paraneoplastic pemphigus (paraneoplastic autoimmune multiorgan syndrome). Dermatol Clin. 2011 Oct;29(4):607-12.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21925005?tool=bestpractice.com
[46]Czernik A, Camilleri M, Pittelkow MR, et al. Paraneoplastic autoimmune multiorgan syndrome: 20 years after. Int J Dermatol. 2011 Aug;50(8):905-14.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21781058?tool=bestpractice.com
Proteção óssea
Os pacientes que tomam ciclos prolongados de corticosteroides têm risco elevado de osteoporose e fraturas associadas. Portanto, é imperativo monitorar a densidade óssea pelo exame de absorciometria por dupla emissão de raios X (DEXA) de rotina e administrar cálcio, vitamina D (como ergocalciferol) e bifosfonatos para suplementação óssea.
Vacinações
Imunossupressores e o rituximabe são contraindicações para o uso de vacinas vivas.
Pacientes que recebem corticosteroides orais ou terapia imunossupressora devem ser vacinados contra influenza sazonal e doença pneumocócica.[29]Murrell DF, Peña S, Joly P, et al. Diagnosis and management of pemphigus: recommendations of an international panel of experts. J Am Acad Dermatol. 2020 Mar;82(3):575-85.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29438767?tool=bestpractice.com
[1]Joly P, Horvath B, Patsatsi Α, et al. Updated S2K guidelines on the management of pemphigus vulgaris and foliaceus initiated by the european academy of dermatology and venereology (EADV). J Eur Acad Dermatol Venereol. 2020 Sep;34(9):1900-13.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/jdv.16752
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32830877?tool=bestpractice.com
[31]Harman KE, Brown D, Exton LS, et al. British Association of Dermatologists' guidelines for the management of pemphigus vulgaris 2017. Br J Dermatol. 2017 Nov;177(5):1170-1201.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.15930
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29192996?tool=bestpractice.com
As vacinas padrão (por exemplo, tétano, difteria, coqueluche, poliomielite) devem ser atualizadas.
Manejo na gravidez
O PV raramente ocorre durante a gestação. Em pacientes gestantes e com pênfigo ativo, a base do tratamento é a prednisolona. No entanto, azatioprina, dapsona, plasmaférese e troca plasmática têm sido relatadas. A mortalidade perinatal pode se aproximar de 12%.[47]Kardos M, Levine D, Gürcan HM, et al. Pemphigus vulgaris in pregnancy: analysis of current data on the management and outcomes. Obstet Gynecol Surv. 2009 Nov;64(11):739-49.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19849866?tool=bestpractice.com
Consulte um especialista sobre o manejo de gestantes.