Colite ulcerativa
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
colite ulcerativa aguda grave
internação hospitalar + corticosteroides intravenosos
A colite ulcerativa aguda grave em adultos é definida como >6 evacuações de fezes sanguinolentas por dia com pelo menos um dos seguintes sintomas: temperatura >37.8 ºC (>100.0 ºF), pulso >90 batimentos por minuto, hemoglobina <105 g/L (<10.5 g/dL), proteína C-reativa >30 mg/L.[40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
Esses pacientes devem ser internados em hospital para avaliação e tratamento intensivo.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [42]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Pacientes que se apresentam com possível colite ulcerativa aguda grave devem ter avaliação urgente do paciente hospitalizado e exames de sangue (hemograma completo, PCR, ureia e eletrólitos, testes da função hepática e nível de magnésio sérico), coprocultura, ensaio de Clostridium difficile, imagens radiológicas (radiografia abdominal ou tomografia computadorizada) e sigmoidoscopia flexível.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com
Recomenda-se uma alta dose de corticosteroide intravenoso, como a metilprednisolona ou a hidrocortisona, como primeira linha para induzir a remissão em pacientes com colite ulcerativa aguda grave.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [42]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Opções primárias
succinato sódico de hidrocortisona: 100 mg por via intravenosa a cada 6 horas
ou
succinato sódico de metilprednisolona: 0.75 a 1 mg/kg por via intravenosa, máximo de 60-80 mg/dia
medidas de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes podem estar hemodinamicamente instáveis no momento da internação e necessitar de medidas de suporte como transfusão de sangue, fluidos e reposição eletrolítica.[41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com Recomenda-se heparina profilática de baixo peso molecular para prevenir o tromboembolismo venoso.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
ciclosporina ou infliximabe
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se os pacientes não responderem adequadamente ao tratamento com corticosteroide intravenoso no prazo de 3 dias, a terapia de resgate com infliximabe intravenoso ou ciclosporina deverá ser adicionada ao corticosteroide.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [42]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Embora as evidências indiquem eficácia comparável, o perfil de efeitos adversos da ciclosporina é menos favorável que o do infliximabe.[43]Williams JG, Alam MF, Alrubaiy L, et al. Infliximab versus ciclosporin for steroid-resistant acute severe ulcerative colitis (CONSTRUCT): a mixed methods, open-label, pragmatic randomised trial. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2016 Sep;1(1):15-24. https://www.thelancet.com/journals/langas/article/PIIS2468-1253(16)30003-6/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27595142?tool=bestpractice.com [44]Sternthal MB, Murphy SJ, George J, et al. Adverse events associated with the use of cyclosporine in patients with inflammatory bowel disease. Am J Gastroenterol. 2008 Apr;103(4):937-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18177449?tool=bestpractice.com
Há cada vez mais interesse na indução acelerada por infliximabe para a colite ulcerativa aguda grave.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com A British Society of Gastroenterology recomenda que pacientes tratados com infliximabe, que não tenham respondido à primeira infusão suficientemente após 3-5 dias, sejam tratados com um esquema de indução acelerado (isto é, infusão repetida precoce), particularmente naqueles com albumina baixa (abaixo de 35 g/L [3.5 g/ dL]) após revisão cirúrgica colorretal para determinar se é necessária uma colectomia de emergência.[30]Lamb CA, Kennedy NA, Raine T, et al. British Society of Gastroenterology consensus guidelines on the management of inflammatory bowel disease in adults. Gut. 2019 Dec;68(suppl 3):s1-106. https://gut.bmj.com/content/68/Suppl_3/s1.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31562236?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
Atualmente, as diretrizes dos EUA não recomendam indução acelerada de infliximabe para pacientes com colite ulcerativa aguda grave.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com
Esses esquemas alternativos não são detalhados aqui.
Opções primárias
ciclosporina: 2 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia
ou
infliximabe: 5 mg/kg por via intravenosa administrados nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg a cada 8 semanas
cirurgia
Deve-se considerar a colectomia para quaisquer pacientes com sintomas graves não tratáveis ou efeitos adversos de intolerância a medicamento.[41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [42]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Em caso de colite ulcerativa aguda grave, o atraso na cirurgia está associado a aumento do risco de complicações cirúrgicas.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [42]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
As indicações absolutas para colectomia para pacientes com colite ulcerativa aguda grave são complicações tais como megacólon tóxico, perfuração, hematoquezia intensa descontrolada ou disfunção de múltiplos órgãos.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [42]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
doença moderada a grave
corticosteroide oral
Corticosteroides sistêmicos orais podem ser usados para induzir a remissão em pacientes com colite ulcerativa moderada a intensamente ativa de qualquer extensão.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [42]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Reduza a dose gradualmente após a indução da remissão.
Opções primárias
prednisolona: 40-60 mg por via oral uma vez ao dia
ou
budesonida: 9 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia pela manhã
Mais budesonidaO sistema multimatriz é coberto por um revestimento gastrorresistente que se dissolve nos fluidos intestinais com pH >7.
agente biológico
Em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave, sugere-se o uso precoce de tratamento biológico com ou sem terapia imunomoduladora, em vez de tratamento com aumento gradual após a falha do aminossalicilato.[40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com No entanto, pacientes com doença menos grave podem preferir a terapia com incrementos graduais.[40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com
Os pacientes com doença menos grave podem preferir começar com a monoterapia com um inibidor do fator de necrose tumoral (TNF)-alfa, mas, assim, aumenta-se o risco de formação de anticorpos antimedicamentos.[40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com
Sugere-se o tratamento combinado com um inibidor do TNF-alfa, vedolizumabe ou ustequinumabe associado a uma tiopurina ou metotrexato, em vez de monoterapia biológica.[40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com A monoterapia com um inibidor do TNF-alfa, vedolizumabe, ustequinumabe ou tofacitinibe é preferencial à monoterapia com uma tiopurina.[40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com
O adalimumabe é recomendado para induzir e sustentar a remissão clínica em pacientes adultos com colite ulcerativa ativa moderada a grave que apresentaram resposta inadequada a imunossupressores como corticosteroides, azatioprina ou mercaptopurina.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com Metanálises relatam que o adalimumabe é mais eficaz que o placebo em relação à indução de resposta clínica, remissão clínica e cicatrização da mucosa.[54]Vickers AD, Ainsworth C, Mody R, et al. Systematic review with network meta-analysis: comparative efficacy of biologics in the treatment of moderately to severely active ulcerative colitis. PLoS One. 2016 Oct 24;11(10):e0165435. http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0165435 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27776175?tool=bestpractice.com [55]Archer R, Tappenden P, Ren S, et al. Infliximab, adalimumab and golimumab for treating moderately to severely active ulcerative colitis after the failure of conventional therapy (including a review of TA140 and TA262): clinical effectiveness systematic review and economic model. Health Technol Assess. 2016 May;20(39):1-326. https://www.journalslibrary.nihr.ac.uk/hta/hta20390/#/full-report http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27220829?tool=bestpractice.com
O golimumabe é recomendado para induzir e sustentar a remissão clínica em pacientes adultos com colite ulcerativa ativa moderada a grave que apresentaram resposta inadequada a imunossupressores como corticosteroides, azatioprina ou mercaptopurina.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com O golimumabe demonstrou induzir remissão clínica e cicatrização da mucosa em pacientes com colite ulcerativa ativa moderada a grave, com um perfil de segurança parecido com os outros inibidores do TNF-alfa.[56]Sandborn WJ, Feagan BG, Marano C, et al. Subcutaneous golimumab induces clinical response and remission in patients with moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2014 Jan;146(1):85-95. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(13)00846-9/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23735746?tool=bestpractice.com [57]Sandborn WJ, Feagan BG, Marano C, et al. Subcutaneous golimumab maintains clinical response in patients with moderate-to-severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2014 Jan;146(1):96-109;e1. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(13)00886-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23770005?tool=bestpractice.com
O infliximabe é eficaz como terapia de manutenção em longo prazo para a colite ulcerativa e deve ser considerado uma alternativa para induzir e manter a remissão da doença.[58]Reinisch W, Sandborn WJ, Rutgeerts P, et al. Long-term infliximab maintenance therapy for ulcerative colitis: the ACT-1 and -2 extension studies. Inflamm Bowel Dis. 2012 Feb;18(2):201-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21484965?tool=bestpractice.com [59]Huang X, Lv B, Jin HF, et al. A meta-analysis of the therapeutic effects of tumor necrosis factor-alpha blockers on ulcerative colitis. Eur J Clin Pharmacol. 2011 Aug;67(8):759-66. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21691804?tool=bestpractice.com Quando o infliximabe é usado como terapia de indução em pacientes com colite ulcerativa moderada a intensamente ativa, recomenda-se a terapia combinada com azatioprina.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com Nos pacientes com colite ulcerativa moderada a grave que ainda não tiverem utilizado agentes biológicos, a American Gastroenterological Association (AGA) sugere o uso do infliximabe em vez do adalimumabe para indução da remissão.[40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com
O vedolizumabe é aprovado para tratar a colite ulcerativa moderada a intensamente ativa. Ele demonstrou ser mais eficaz que o placebo como terapia de indução e manutenção para colite ulcerativa.[60]Feagan BG, Rutgeerts P, Sands BE, et al; GEMINI 1 Study Group. Vedolizumab as induction and maintenance therapy for ulcerative colitis. N Engl J Med. 2013 Aug 22;369(8):699-710. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1215734 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23964932?tool=bestpractice.com [61]Engel T, Ungar B, Yung DE, et al. Vedolizumab in IBD-lessons from real-world experience; a systematic review and pooled analysis. J Crohns Colitis. 2018 Jan 24;12(2):245-57. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/12/2/245/4565692 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29077833?tool=bestpractice.com Uma revisão Cochrane constatou que o vedolizumabe é mais eficaz que o placebo na indução de remissão clínica, resposta clínica e remissão endoscópica em pacientes com colite ulcerativa ativa moderada a grave, bem como na prevenção de recidivas em pacientes com colite ulcerativa quiescente.[62]Bickston SJ, Behm BW, Tsoulis DJ, et al. Vedolizumab for induction and maintenance of remission in ulcerative colitis. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Aug 8;(8):CD007571. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD007571.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25105240?tool=bestpractice.com Em outra revisão sistemática e metanálise, a eficácia do vedolizumabe para a indução e manutenção da cicatrização da mucosa na colite ulcerativa foi semelhante à dos inibidores de TNF-alfa.[63]Cholapranee A, Hazlewood GS, Kaplan GG, et al. Systematic review with meta-analysis: comparative efficacy of biologics for induction and maintenance of mucosal healing in Crohn's disease and ulcerative colitis controlled trials. Aliment Pharmacol Ther. 2017 May;45(10):1291-302. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/apt.14030 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28326566?tool=bestpractice.com A metanálise de rede sugeriu que o vedolizumabe pode proporcionar uma resposta clínica mais sustentada do que outros agentes biológicos aprovados para a colite ulcerativa.[54]Vickers AD, Ainsworth C, Mody R, et al. Systematic review with network meta-analysis: comparative efficacy of biologics in the treatment of moderately to severely active ulcerative colitis. PLoS One. 2016 Oct 24;11(10):e0165435. http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0165435 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27776175?tool=bestpractice.com O vedolizumabe parece ter um perfil de segurança favorável.[64]Colombel JF, Sands BE, Rutgeerts P, et al. The safety of vedolizumab for ulcerative colitis and Crohn's disease. Gut. 2017 May;66(5):839-51. https://gut.bmj.com/content/66/5/839.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26893500?tool=bestpractice.com
A AGA recomenda o vedolizumabe, em preferência ao adalimumabe, para o tratamento de pacientes com colite ulcerativa moderada a grave que nunca tenham usado agentes biológicos para indução da remissão.[40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com O American College of Gastroenterology recomenda o vedolizumabe para indução da remissão em pacientes que, anteriormente, não obtiveram sucesso com a terapia com inibidores de TNF-alfa.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com A AGA sugere o vedolizumabe em combinação com uma tiopurina ou metotrexato, em vez de monoterapia com tiopurina.[40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com
O ustequinumabe é aprovado para o tratamento de adultos com colite ulcerativa moderada a intensamente ativa.
A AGA recomenda o ustequinumabe em vez do vedolizumabe ou adalimumabe para indução da remissão nos pacientes com colite ulcerativa moderada a grave que tenham sido previamente expostos ao infliximabe, particularmente aqueles sem resposta primária.[40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com Pacientes com doença menos grave podem preferir o vedolizumabe como alternativa potencialmente mais segura.[40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com
A AGA sugere administrar o ustequinumabe em combinação com uma tiopurina ou metotrexato, em vez de monoterapia com tiopurina.[40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com
Os resultados provisórios de um estudo de fase 3 (estudo UNIFI) sobre o ustequinumabe em adultos que já utilizaram ou não agentes biológicos e que são portadores de colite ulcerativa moderada a intensamente ativa indicam que o ustequinumabe é mais eficaz que o placebo para induzir e manter a remissão. Além disso, um número significativamente maior de pacientes tratados com ustequinumabe obteve melhora endoscópica e cicatrização da mucosa.[65]Danese S, Sands BE, O'Brien CD, et al. DOP54 efficacy and safety of ustekinumab through week 16 in patients with moderate-to-severe ulcerative colitis randomised to ustekinumab: results from the UNIFI induction trial. J Crohns Colitis. 2019 Mar;13(suppl 1):S061-2. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/13/Supplement_1/S061/5301143?login=true [66]Sandborn WJ, Sands BE, Panaccione R, et al. OP37 efficacy and safety of ustekinumab as maintenance therapy in ulcerative colitis: week 44 results from UNIFI. J Crohns Colitis. 2019 Mar;13(suppl 1):S025-6. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/13/Supplement_1/S025/5300582?login=true
Para otimizar a concentração do medicamento e a melhora clínica nos pacientes com colite ulcerativa tratados com imunomoduladores e/ou agentes biológicos, o monitoramento terapêutico do medicamento está se tornando mais utilizado para se verificar a concentração de vale do medicamento e avaliar a presença de anticorpos antimedicamento.[77]Colombel JF, Narula N, Peyrin-Biroulet L. Management strategies to improve outcomes of patients with inflammatory bowel diseases. Gastroenterology. 2017 Feb;152(2):351-61;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27720840?tool=bestpractice.com [78]Colombel JF, D'haens G, Lee WJ, et al. Outcomes and strategies to support a treat-to-target approach in inflammatory bowel disease: a systematic review. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):254-66. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/254/5548492 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31403666?tool=bestpractice.com [79]Lee SD, Shivashankar R, Quirk D, et al. Therapeutic drug monitoring for current and investigational inflammatory bowel disease treatments. J Clin Gastroenterol. 2021 Mar 1;55(3):195-206. https://journals.lww.com/jcge/Fulltext/2021/03000/Therapeutic_Drug_Monitoring_for_Current_and.4.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32740098?tool=bestpractice.com O monitoramento terapêutico dos medicamentos pode ser realizado em qualquer momento durante a terapia de indução ou manutenção e é condicionalmente recomendado pela AGA como base para alterações no tratamento de pacientes com doença inflamatória intestinal.[77]Colombel JF, Narula N, Peyrin-Biroulet L. Management strategies to improve outcomes of patients with inflammatory bowel diseases. Gastroenterology. 2017 Feb;152(2):351-61;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27720840?tool=bestpractice.com [80]Feuerstein JD, Nguyen GC, Kupfer SS, et al. American Gastroenterological Association Institute guideline on therapeutic drug monitoring in inflammatory bowel disease. Gastroenterology. 2017 Sep;153(3):827-34. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(17)35963-2/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28780013?tool=bestpractice.com
Opções primárias
infliximabe: 5 mg/kg por via intravenosa administrados nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg a cada 8 semanas
ou
adalimumabe: 160 mg por via subcutânea na semana 0, em seguida 80 mg na semana 2, seguidos por 40 mg em semanas alternadas começando na semana 4
ou
golimumabe: 200 mg por via subcutânea na semana 0, em seguida 100 mg na semana 2, seguidos por 100 mg a cada 4 semanas começando na semana 6
ou
vedolizumabe: 300 mg por via intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 300 mg a cada 8 semanas
ou
ustequinumabe: peso corporal ≤55 kg: 260 mg por via intravenosa em dose única, seguido de 90 mg por via subcutânea a cada 8 semanas (começando 8 semanas após a dose inicial); peso corporal 56-85 kg: 390 mg por via intravenosa em dose única, seguido de 90 mg por via subcutânea a cada 8 semanas (começando 8 semanas após a dose inicial); peso corporal ≥85 kg: 520 mg por via intravenosa como uma dose única, seguido por 90 mg por via subcutânea a cada 8 semanas (começando 8 semanas após a dose inicial)
imunomodulador
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Recomenda-se o uso de uma tiopurina (por exemplo, azatioprina, mercaptopurina) ou metotrexato em combinação com vedolizumabe ou ustequinumabe para indução da remissão nos pacientes com colite ulcerativa moderada a grave.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
Quando o infliximabe é usado como terapia de indução, deve-se administrá-lo em combinação com a azatioprina.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos dose-dependentes do metotrexato incluem supressão da medula óssea, particularmente leucopenia, a qual pode se desenvolver repentinamente e ter uma evolução imprevisível; lesão hepática; e infecções.[45]Frei P, Biedermann L, Nielsen OH, et al. Use of thiopurines in inflammatory bowel disease. World J Gastroenterol. 2013 Feb 21;19(7):1040-8. https://www.wjgnet.com/1007-9327/full/v19/i7/1040.htm http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23467510?tool=bestpractice.com Outros efeitos adversos (não dose-dependentes) incluem pancreatite, cefaleia, fadiga, anorexia, perda de peso, estomatite, alopecia, artralgia, fraqueza muscular e erupção cutânea.[45]Frei P, Biedermann L, Nielsen OH, et al. Use of thiopurines in inflammatory bowel disease. World J Gastroenterol. 2013 Feb 21;19(7):1040-8. https://www.wjgnet.com/1007-9327/full/v19/i7/1040.htm http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23467510?tool=bestpractice.com
A terapia com tiopurinas está associada a um aumento de risco pequeno, mas estatisticamente significativo, de linfoma em adultos com doença inflamatória intestinal em comparação com pacientes que não recebem uma tiopurina.[46]Lemaitre M, Kirchgesner J, Rudnichi A, et al. Association between use of thiopurines or tumor necrosis factor antagonists alone or in combination and risk of lymphoma in patients with inflammatory bowel disease. JAMA. 2017 Nov 7;318(17):1679-86. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2661580 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29114832?tool=bestpractice.com O uso persistente de tiopurinas está associado a aumento do risco de câncer de pele não melanoma; portanto, os pacientes devem ser instruídos sobre a prevenção primária do câncer de pele (por exemplo, redução da exposição ultravioleta).[47]Long MD, Kappelman MD, Pipkin CA. Nonmelanoma skin cancer in inflammatory bowel disease: a review. Inflamm Bowel Dis. 2011 Jun;17(6):1423-7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3092834 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21053358?tool=bestpractice.com
A azatioprina pode ser considerada na gravidez, mas só deve ser iniciada sob orientação de um especialista.[48]Hutson JR, Matlow JN, Moretti ME, et al. The fetal safety of thiopurines for the treatment of inflammatory bowel disease in pregnancy. J Obstet Gynaecol. 2013 Jan;33(1):1-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23259868?tool=bestpractice.com
As doses de azatioprina e mercaptopurina devem ser reduzidas em pacientes com o genótipo da variante heterozigótica da tiopurina metiltransferase.[49]Relling MV, Gardner EE, Sandborn WJ, et al. Clinical Pharmacogenetics Implementation Consortium guidelines for thiopurine methyltransferase genotype and thiopurine dosing. Clin Pharmacol Ther. 2011 Mar;89(3):387-91. [Erratum in: Clin Pharmacol Ther. 2011 Dec;90(6):894.] https://ascpt.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1038/clpt.2010.320 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21270794?tool=bestpractice.com
O alopurinol deve ser evitado (ou os pacientes monitorados rigorosamente) nos pacientes que fazem uso de tiopurinas, pois ele inibe a decomposição da azatioprina e aumenta o risco de mielossupressão.[50]Cummins D, Sekar M, Halil O, et al. Myelosuppression associated with azathioprine-allopurinol interaction after heart and lung transplantation. Transplantation. 1996 Jun 15;61(11):1661-2. https://journals.lww.com/transplantjournal/Fulltext/1996/06150/MYELOSUPPRESSION_ASSOCIATED_WITH.23.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8669118?tool=bestpractice.com No entanto, é necessário um tratamento adjuvante com alopurinol em doses baixas, além da redução de 25% a 50% da dose de tiopurina, para determinados pacientes nos quais a tiopurina é metabolizada preferencialmente através da via hepatotóxica da metilmercaptopurina.[51]Sparrow MP. Use of allopurinol to optimize thiopurine immunomodulator efficacy in inflammatory bowel disease. Gastroenterol Hepatol (N Y). 2008 Jul;4(7):505-11. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3096137 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21960930?tool=bestpractice.com [52]Wall GC, Muktar H, Effken C, et al. Addition of allopurinol for altering thiopurine metabolism to optimize therapy in patients with inflammatory bowel disease. Pharmacotherapy. 2018 Feb;38(2):259-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29197117?tool=bestpractice.com [53]Houwen JPA, Egberts ACG, de Boer A, et al. Influence of allopurinol on thiopurine associated toxicity: a retrospective population-based cohort study. Br J Clin Pharmacol. 2021 May;87(5):2333-40. https://bpspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bcp.14625 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33118191?tool=bestpractice.com
A monoterapia com uma tiopurina ou metotrexato não é recomendada como terapia de indução.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com
Opções primárias
azatioprina: 2 a 2.5 mg/kg/dia por via oral
ou
mercaptopurina: 1.5 mg/kg/dia por via oral
ou
metotrexato: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Inibidor de Janus quinase (JAK)
O tofacitinibe é aprovado para o tratamento da colite ulcerativa de moderada a intensamente ativa nos pacientes que tiverem tido resposta inadequada, deixaram de apresentar resposta ou são intolerantes à terapia convencional ou a um agente biológico.[67]National Institute for Health and Care Excellence. Tofacitinib for moderately to severely active ulcerative colitis. November 2018 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/TA547
Ensaios clínicos randomizados e controlados de fase 3 demonstraram que o tofacitinibe é superior ao placebo para indução e manutenção da remissão da colite ulcerativa moderada a intensamente ativa (escore de Mayo 6-12) nos pacientes previamente tratados com terapia convencional ou um inibidor do fator de necrose tumoral (TNF)-alfa.[68]Sandborn WJ, Su C, Sands BE, et al; OCTAVE Induction 1, OCTAVE Induction 2, and OCTAVE Sustain Investigators. Tofacitinib as induction and maintenance therapy for ulcerative colitis. N Engl J Med. 2017 May 4;376(18):1723-36.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1606910
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28467869?tool=bestpractice.com
[ ]
How does tofacitinib compare with placebo for maintaining remission in people with ulcerative colitis?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2986/fullMostre-me a resposta
Metanálises de rede mostraram que o tofacitinibe não é inferior aos inibidores do TNF-alfa em pacientes que nunca utilizaram agentes biológicos e sugerem ser este o agente de segunda linha mais eficaz em pacientes que não obtiveram sucesso com agentes biológicos anteriormente.[69]Bonovas S, Lytras T, Nikolopoulos G, et al. Systematic review with network meta-analysis: comparative assessment of tofacitinib and biological therapies for moderate-to-severe ulcerative colitis. Aliment Pharmacol Ther. 2018 Feb;47(4):454-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29205421?tool=bestpractice.com [70]Singh S, Fumery M, Sandborn WJ, et al. Systematic review with network meta-analysis: first- and second-line pharmacotherapy for moderate-severe ulcerative colitis. Aliment Pharmacol Ther. 2018 Jan;47(2):162-75. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29205406?tool=bestpractice.com
O upadacitinibe foi aprovado para o tratamento de adultos com colite ulcerativa moderada a gravemente ativa que tiverem tido uma resposta inadequada ou forem intolerantes à terapia convencional ou a um agente biológico. No Reino Unido, o NICE recomenda o upadacitinibe para o tratamento da colite ulcerativa ativa moderada a grave em adultos, quando o tratamento convencional ou biológico não puder ser tolerado ou se eles não tiverem respondido suficientemente bem ou tiverem parado de responder a esses tratamentos.[71]National Institute for Health and Care Excellence. Upadacitinib for treating moderately to severely active ulcerative colitis. Jan 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta856 Os dados de três ensaios clínicos randomizados controlados (ECRCs) de fase 3 que mostram remissão clínica a 8 semanas (desfecho primário) com upadacitinibe (26% e 34%), em comparação com placebo (5% e 4%, respectivamente) e a 52 semanas (42% ou 52%, dependendo da dosagem do upadacitinibe, em comparação com 12% com o placebo).[71]National Institute for Health and Care Excellence. Upadacitinib for treating moderately to severely active ulcerative colitis. Jan 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta856
A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA emitiu um alerta sobre um risco aumentado de eventos cardiovasculares graves, neoplasia maligna, trombose e morte com inibidores da JAK.[73]Food and Drug Administration. FDA requires warnings about increased risk of serious heart-related events, cancer, blood clots, and death for JAK inhibitors that treat certain chronic inflammatory conditions. Sept 2021 [internet publication]. https://www.fda.gov/drugs/drug-safety-and-availability/fda-requires-warnings-about-increased-risk-serious-heart-related-events-cancer-blood-clots-and-death Isto segue os resultados finais de um grande ensaio clínico randomizado sobre segurança que comparou o tofacitinibe com inibidores do TNF-alfa em pacientes com artrite reumatoide. O estudo constatou um aumento do risco de coágulos sanguíneos e morte com a dose mais baixa de tofacitinibe (5 mg duas vezes ao dia); este evento grave tinha sido relatado anteriormente apenas com a dose mais elevada (10 mg duas vezes ao dia - a dose de indução para colite ulcerativa) na análise preliminar.[74]ClinicalTrials.gov. Safety study of tofacitinib versus tumor necrosis factor (TNF) inhibitor in subjects with rheumatoid arthritis (NCT02092467). August 2021 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT02092467
A FDA orienta os médicos a reservarem os inibidores de JAK para pacientes que tiverem apresentado resposta inadequada ou forem intolerantes a um ou mais inibidores de TNF-alfa e a considerarem o perfil de risco/benefício individual do paciente ao decidir prescrever ou dar continuidade ao tratamento com esses medicamentos, principalmente em pacientes que forem ou tiverem sido tabagistas, pacientes com outros fatores de risco cardiovascular, aqueles que desenvolverem neoplasia maligna e aqueles com neoplasia maligna conhecida (que não seja um câncer de pele não melanoma tratado com sucesso).[73]Food and Drug Administration. FDA requires warnings about increased risk of serious heart-related events, cancer, blood clots, and death for JAK inhibitors that treat certain chronic inflammatory conditions. Sept 2021 [internet publication]. https://www.fda.gov/drugs/drug-safety-and-availability/fda-requires-warnings-about-increased-risk-serious-heart-related-events-cancer-blood-clots-and-death
A European Medicines Agency (EMA) também recomenda medidas para minimizar o risco de efeitos adversos graves com os inibidores de JAK em pacientes com mais de 65 anos de idade, fumantes ou ex-fumantes, pacientes com outros fatores de risco cardiovascular e pacientes com outros fatores de risco para neoplasias malignas. A EMA advertiu que os inibidores da JAK só devem ser usados para tratar a colite ulcerativa moderada ou grave nesses grupos de pacientes se não houver alternativa de tratamento adequada disponível. Além disso, a EMA recomenda que: os inibidores de JAK devem ser usados com cautela em pacientes com alto risco de coágulos sanguíneos (além dos listados acima); e a dose deve ser reduzida em pacientes com risco de tromboembolismo venoso, problemas cardiovasculares graves ou câncer, quando possível.[75]European Medicines Agency. Janus kinase inhibitors (JAKi): EMA confirms measures to minimise risk of serious side effects with Janus kinase inhibitors for chronic inflammatory disorders. 2023 [internet publication]. https://www.ema.europa.eu/en/medicines/human/referrals/janus-kinase-inhibitors-jaki A Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA) do Reino Unido apoia essas recomendações e também aconselha os pacientes que tomam inibidores de JAK a realizar exames periódicos de pele, devido a um risco aumentado de câncer de pele não melanoma associado a esses medicamentos.[76]Medicines and Healthcare Regulatory Agency. Drug safety update: Janus kinase (JAK) inhibitors: new measures to reduce risks of major cardiovascular events, malignancy, venous thromboembolism, serious infections and increased mortality. Apr 2023 [internet publication]. https://www.gov.uk/drug-safety-update/janus-kinase-jak-inhibitors-new-measures-to-reduce-risks-of-major-cardiovascular-events-malignancy-venous-thromboembolism-serious-infections-and-increased-mortality
As diretrizes recomendam o tofacitinibe para indução da remissão em pacientes com colite ulcerativa moderada a grave que tenham sido previamente expostos ao infliximabe, particularmente aqueles sem resposta primária ou aqueles intolerantes à terapia com inibidor do TNF-alfa.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com O upadacitinibe agora também está aprovado para uso nesses pacientes, mas as diretrizes da American Gastroenterological Association atualmente não recomendam seu uso.
Opções primárias
tofacitinibe: indução: 10 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia ou 22 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia por, pelo menos, 8 semanas; em seguida, fazer a transição para a terapia de manutenção, dependendo da resposta; pode ser continuado por, no máximo, 16 semanas a depender da resposta; manutenção: 5 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia ou 11 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia
Mais tofacitinibeA dose de indução deve ser usada pelo menor período possível (no mínimo 8 semanas). Limite o uso da dose de indução além do período de indução para pacientes com perda de resposta.
Pode ser necessário ajustar a dose nos pacientes que estejam tomando inibidores da CYP3A4 ou com linfopenia, neutropenia, anemia ou comprometimento renal/hepático.
ou
upadacitinibe: indução: 45 mg por via oral uma vez ao dia por 8 semanas, então transicionar para terapia de manutenção a depender da resposta; manutenção: 15-30 mg por via oral uma vez ao dia
Mais upadacitinibePode ser necessário ajustar a dose nos pacientes em recebimento de inibidores de CYP3A4 ou com linfopenia, neutropenia, anemia ou comprometimento renal/hepático.
colectomia
Deve-se considerar a colectomia para quaisquer pacientes com sintomas graves não tratáveis ou efeitos adversos de intolerância a medicamento.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [42]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Uma revisão sistemática dos desfechos e complicações pós-operatórias após a colectomia em pacientes com colite ulcerativa sugere que complicações precoces e tardias surgem em cerca de um terço dos pacientes submetidos à cirurgia para colite ulcerativa.[81]Peyrin-Biroulet L, Germain A, Patel AS, et al. Systematic review: outcomes and post-operative complications following colectomy for ulcerative colitis. Aliment Pharmacol Ther. 2016 Oct;44(8):807-16. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/apt.13763 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27534519?tool=bestpractice.com Embora procedimentos cirúrgicos colorretais sejam recomendados para um grupo específico de pacientes, as complicações pós-operatórias associadas a esses procedimentos não devem ser subestimadas.[81]Peyrin-Biroulet L, Germain A, Patel AS, et al. Systematic review: outcomes and post-operative complications following colectomy for ulcerative colitis. Aliment Pharmacol Ther. 2016 Oct;44(8):807-16. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/apt.13763 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27534519?tool=bestpractice.com
doença leve
aminossalicilato tópico (retal)
O tratamento de primeira linha para induzir a remissão em pacientes com proctite ulcerativa levemente ativa é o aminossalicilato tópico (retal).[8]World Gastroenterology Organisation. Global guidelines: inflammatory bowel disease. Aug 2015 [internet publication]. http://www.worldgastroenterology.org/guidelines/global-guidelines/inflammatory-bowel-disease-ibd/inflammatory-bowel-disease-ibd-english [24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [42]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
A mesalazina é o único aminossalicilato disponível como formulação tópica.
Opções primárias
mesalazina retal: (1 g/aplicação em enema de espuma) 1-2 g/dia por via retal; (supositório) 0.75 a 1 g/dia por via retal
Mais mesalazina retalA dose depende da marca usada; consulte a bula do produto para obter orientação quanto à dose.
aminossalicilato oral associado a um aminossalicilato tópico (retal)
O tratamento de primeira linha para a indução da remissão nos pacientes com colite do lado esquerdo é um aminossalicilato retal (em vez de um corticosteroide retal) combinado com um aminossalicilato oral.[8]World Gastroenterology Organisation. Global guidelines: inflammatory bowel disease. Aug 2015 [internet publication]. http://www.worldgastroenterology.org/guidelines/global-guidelines/inflammatory-bowel-disease-ibd/inflammatory-bowel-disease-ibd-english [24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [42]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Os aminossalicilatos incluem a mesalazina, a sulfassalazina, a balsalazida e a olsalazina. A mesalazina é o único aminossalicilato disponível como formulação tópica.
Opções primárias
mesalazina: a dose oral depende da marca usada; consulte a bula do produto para obter orientação quanto à dose
ou
balsalazida: 2250 mg por via oral três vezes ao dia
ou
sulfassalazina: 1 g por via oral a cada 6-8 horas inicialmente, ajustar de acordo com a resposta, dose usual de 0.5 g a cada 6 horas, máximo de 6 g/dia
Mais sulfassalazinaPodem ser usadas doses iniciais mais baixas nos pacientes com efeitos adversos gastrointestinais.
--E--
mesalazina retal: (1 g/aplicação em enema de espuma) 1-2 g/dia por via retal; (supositório) 0.75 a 1 g/dia por via retal
Mais mesalazina retalA dose depende da marca usada; consulte a bula do produto para obter orientação quanto à dose.
Opções secundárias
olsalazina: 500 mg por via oral duas vezes ao dia
e
mesalazina retal: (1 g/aplicação em enema de espuma) 1-2 g/dia por via retal; (supositório) 0.75 a 1 g/dia por via retal
Mais mesalazina retalA dose depende da marca usada; consulte a bula do produto para obter orientação quanto à dose.
budesonida oral
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para os pacientes com colite ulcerativa levemente ativa do lado esquerdo que forem intolerantes ou não responderem a um aminossalicilato oral ou retal, a adição de um sistema multimatricial com budesonida oral é recomendada para a indução da remissão.[8]World Gastroenterology Organisation. Global guidelines: inflammatory bowel disease. Aug 2015 [internet publication]. http://www.worldgastroenterology.org/guidelines/global-guidelines/inflammatory-bowel-disease-ibd/inflammatory-bowel-disease-ibd-english [24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [42]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Os corticosteroides de segunda geração, como o sistema multimatricial com budesonida, estão começando a despontar como opção de tratamento primário em casos de colite ulcerativa leve a moderada.[41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [82]Sandborn WJ, Travis S, Moro L, et al. Once-daily budesonide MMX® extended-release tablets induce remission in patients with mild to moderate ulcerative colitis: results from the CORE I study. Gastroenterology. 2012 Nov;143(5):1218-26;e2. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(12)01186-9/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22892337?tool=bestpractice.com [83]Sherlock ME, MacDonald JK, Griffiths AM, et al. Oral budesonide for induction of remission in ulcerative colitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Oct 26;(10):CD007698. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD007698.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26497719?tool=bestpractice.com Eles estão associados a um número significativamente menor de eventos adversos relacionados aos corticosteroides do que os corticosteroides convencionais.[84]Bonovas S, Nikolopoulos GK, Lytras T, et al. Comparative safety of systemic and low-bioavailability steroids in inflammatory bowel disease: systematic review and network meta-analysis. Br J Clin Pharmacol. 2018 Feb;84(2):239-51. https://bpspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/bcp.13456 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29057539?tool=bestpractice.com A tecnologia multimatricial pode facilitar a adesão, reduzindo a carga de comprimidos.[85]Bezzio C, Fascì-Spurio F, Viganò C, et al. The problem of adherence to therapy in ulcerative colitis and the potential utility of multi-matrix system (MMX) technology. Expert Rev Gastroenterol Hepatol. 2017 Jan;11(1):33-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27805459?tool=bestpractice.com
Opções primárias
budesonida: 9 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia pela manhã
Mais budesonidaO sistema multimatriz é coberto por um revestimento gastrorresistente que se dissolve nos fluidos intestinais com pH >7.
aminossalicilato oral
O American College of Gastroenterology sugere que um aminossalicilato oral é o tratamento de escolha.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com
Opções primárias
mesalazina: a dose oral depende da marca usada; consulte a bula do produto para obter orientação quanto à dose
ou
balsalazida: 2250 mg por via oral três vezes ao dia
ou
sulfassalazina: 1 g por via oral a cada 6-8 horas inicialmente, ajustar de acordo com a resposta, dose usual de 0.5 g a cada 6 horas, máximo de 6 g/dia
Mais sulfassalazinaPodem ser usadas doses iniciais mais baixas nos pacientes com efeitos adversos gastrointestinais.
Opções secundárias
olsalazina: 500 mg por via oral duas vezes ao dia
corticosteroide oral
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Nos pacientes com colite ulcerativa leve refratária a uma terapia otimizada com aminossalicilato oral e retal, recomenda-se a adição de prednisolona oral ou de um sistema multimatricial com budesonida.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
Os corticosteroides de segunda geração, como o sistema multimatricial com budesonida, estão começando a despontar como opção de tratamento primário em casos de colite ulcerativa leve a moderada.[82]Sandborn WJ, Travis S, Moro L, et al. Once-daily budesonide MMX® extended-release tablets induce remission in patients with mild to moderate ulcerative colitis: results from the CORE I study. Gastroenterology. 2012 Nov;143(5):1218-26;e2. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(12)01186-9/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22892337?tool=bestpractice.com [83]Sherlock ME, MacDonald JK, Griffiths AM, et al. Oral budesonide for induction of remission in ulcerative colitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Oct 26;(10):CD007698. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD007698.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26497719?tool=bestpractice.com Eles estão associados a um número significativamente menor de eventos adversos relacionados aos corticosteroides do que os corticosteroides convencionais.[84]Bonovas S, Nikolopoulos GK, Lytras T, et al. Comparative safety of systemic and low-bioavailability steroids in inflammatory bowel disease: systematic review and network meta-analysis. Br J Clin Pharmacol. 2018 Feb;84(2):239-51. https://bpspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/bcp.13456 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29057539?tool=bestpractice.com A tecnologia multimatricial pode facilitar a adesão, reduzindo a carga de comprimidos.[85]Bezzio C, Fascì-Spurio F, Viganò C, et al. The problem of adherence to therapy in ulcerative colitis and the potential utility of multi-matrix system (MMX) technology. Expert Rev Gastroenterol Hepatol. 2017 Jan;11(1):33-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27805459?tool=bestpractice.com
Opções primárias
prednisolona: 5-60 mg/dia por via oral administrados em dose única ou em doses fracionadas
ou
budesonida: 9 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia pela manhã
Mais budesonidaO sistema multimatriz é coberto por um revestimento gastrorresistente que se dissolve nos fluidos intestinais com pH >7.
doença em remissão
infliximabe ou tiopurina
A escolha do medicamento para a terapia de manutenção depende do medicamento utilizado para indução da remissão.
Os pacientes com colite ulcerativa aguda grave que obtêm remissão com tratamento com infliximabe devem continuar o tratamento com o mesmo agente para manutenção da remissão.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
Se pacientes com colite ulcerativa aguda grave obtiverem remissão com a ciclosporina, sugere-se o uso de tiopurinas para manutenção da remissão.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
A terapia com tiopurinas está associada a um aumento de risco pequeno, mas estatisticamente significativo, de linfoma entre adultos com doença inflamatória intestinal em comparação com pacientes que não recebem terapia com tiopurinas.[46]Lemaitre M, Kirchgesner J, Rudnichi A, et al. Association between use of thiopurines or tumor necrosis factor antagonists alone or in combination and risk of lymphoma in patients with inflammatory bowel disease. JAMA. 2017 Nov 7;318(17):1679-86. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2661580 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29114832?tool=bestpractice.com Há também aumento do risco de câncer de pele não melanoma; portanto, os pacientes devem ser instruídos sobre a prevenção primária do câncer de pele (por exemplo, redução da exposição ultravioleta).[47]Long MD, Kappelman MD, Pipkin CA. Nonmelanoma skin cancer in inflammatory bowel disease: a review. Inflamm Bowel Dis. 2011 Jun;17(6):1423-7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3092834 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21053358?tool=bestpractice.com
A azatioprina pode ser considerada na gravidez, mas só deve ser iniciada sob orientação de um especialista.[48]Hutson JR, Matlow JN, Moretti ME, et al. The fetal safety of thiopurines for the treatment of inflammatory bowel disease in pregnancy. J Obstet Gynaecol. 2013 Jan;33(1):1-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23259868?tool=bestpractice.com
As doses de azatioprina e mercaptopurina devem ser reduzidas em pacientes com o genótipo da variante heterozigótica da tiopurina metiltransferase.[49]Relling MV, Gardner EE, Sandborn WJ, et al. Clinical Pharmacogenetics Implementation Consortium guidelines for thiopurine methyltransferase genotype and thiopurine dosing. Clin Pharmacol Ther. 2011 Mar;89(3):387-91. [Erratum in: Clin Pharmacol Ther. 2011 Dec;90(6):894.] https://ascpt.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1038/clpt.2010.320 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21270794?tool=bestpractice.com
O alopurinol deve ser evitado (ou os pacientes monitorados rigorosamente) nos pacientes que fazem uso de tiopurinas, pois ele inibe a decomposição da azatioprina e aumenta o risco de mielossupressão.[50]Cummins D, Sekar M, Halil O, et al. Myelosuppression associated with azathioprine-allopurinol interaction after heart and lung transplantation. Transplantation. 1996 Jun 15;61(11):1661-2. https://journals.lww.com/transplantjournal/Fulltext/1996/06150/MYELOSUPPRESSION_ASSOCIATED_WITH.23.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8669118?tool=bestpractice.com No entanto, é necessário um tratamento adjuvante com alopurinol em doses baixas, além da redução de 25% a 50% da dose de tiopurina, para determinados pacientes nos quais a tiopurina é metabolizada preferencialmente através da via hepatotóxica da metilmercaptopurina.[51]Sparrow MP. Use of allopurinol to optimize thiopurine immunomodulator efficacy in inflammatory bowel disease. Gastroenterol Hepatol (N Y). 2008 Jul;4(7):505-11. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3096137 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21960930?tool=bestpractice.com [52]Wall GC, Muktar H, Effken C, et al. Addition of allopurinol for altering thiopurine metabolism to optimize therapy in patients with inflammatory bowel disease. Pharmacotherapy. 2018 Feb;38(2):259-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29197117?tool=bestpractice.com [53]Houwen JPA, Egberts ACG, de Boer A, et al. Influence of allopurinol on thiopurine associated toxicity: a retrospective population-based cohort study. Br J Clin Pharmacol. 2021 May;87(5):2333-40. https://bpspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bcp.14625 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33118191?tool=bestpractice.com
As doses de indução e manutenção são detalhadas aqui. No entanto, se o paciente já tiver iniciado um tratamento específico, continue o tratamento à dose de manutenção.
Opções primárias
infliximabe: 5 mg/kg por via intravenosa administrados nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg a cada 8 semanas
ou
azatioprina: 2 a 2.5 mg/kg/dia por via oral
ou
mercaptopurina: 1.5 mg/kg/dia por via oral
tiopurina
Para os pacientes com colite ulcerativa previamente moderada a intensamente ativa que obtiverem remissão com a indução por corticosteroides, sugere-se uma tiopurina (por exemplo, azatioprina, mercaptopurina) para manutenção da remissão em preferência a nenhum tratamento.[40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
A terapia com tiopurinas está associada a um aumento de risco pequeno, mas estatisticamente significativo, de linfoma entre adultos com doença inflamatória intestinal em comparação com pacientes que não recebem terapia com tiopurinas.[46]Lemaitre M, Kirchgesner J, Rudnichi A, et al. Association between use of thiopurines or tumor necrosis factor antagonists alone or in combination and risk of lymphoma in patients with inflammatory bowel disease. JAMA. 2017 Nov 7;318(17):1679-86. https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2661580 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29114832?tool=bestpractice.com Há também aumento do risco de câncer de pele não melanoma; portanto, os pacientes devem ser instruídos sobre a prevenção primária do câncer de pele (por exemplo, redução da exposição ultravioleta).[47]Long MD, Kappelman MD, Pipkin CA. Nonmelanoma skin cancer in inflammatory bowel disease: a review. Inflamm Bowel Dis. 2011 Jun;17(6):1423-7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3092834 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21053358?tool=bestpractice.com
A azatioprina pode ser considerada na gravidez, mas só deve ser iniciada sob orientação de um especialista.[48]Hutson JR, Matlow JN, Moretti ME, et al. The fetal safety of thiopurines for the treatment of inflammatory bowel disease in pregnancy. J Obstet Gynaecol. 2013 Jan;33(1):1-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23259868?tool=bestpractice.com
As doses de azatioprina e mercaptopurina devem ser reduzidas em pacientes com o genótipo da variante heterozigótica da tiopurina metiltransferase.[49]Relling MV, Gardner EE, Sandborn WJ, et al. Clinical Pharmacogenetics Implementation Consortium guidelines for thiopurine methyltransferase genotype and thiopurine dosing. Clin Pharmacol Ther. 2011 Mar;89(3):387-91. [Erratum in: Clin Pharmacol Ther. 2011 Dec;90(6):894.] https://ascpt.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1038/clpt.2010.320 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21270794?tool=bestpractice.com
O alopurinol deve ser evitado (ou os pacientes monitorados rigorosamente) nos pacientes que fazem uso de tiopurinas, pois ele inibe a decomposição da azatioprina e aumenta o risco de mielossupressão.[50]Cummins D, Sekar M, Halil O, et al. Myelosuppression associated with azathioprine-allopurinol interaction after heart and lung transplantation. Transplantation. 1996 Jun 15;61(11):1661-2. https://journals.lww.com/transplantjournal/Fulltext/1996/06150/MYELOSUPPRESSION_ASSOCIATED_WITH.23.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8669118?tool=bestpractice.com No entanto, é necessário um tratamento adjuvante com alopurinol em doses baixas, além da redução de 25% a 50% da dose de tiopurina, para determinados pacientes nos quais a tiopurina é metabolizada preferencialmente através da via hepatotóxica da metilmercaptopurina.[51]Sparrow MP. Use of allopurinol to optimize thiopurine immunomodulator efficacy in inflammatory bowel disease. Gastroenterol Hepatol (N Y). 2008 Jul;4(7):505-11. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3096137 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21960930?tool=bestpractice.com [52]Wall GC, Muktar H, Effken C, et al. Addition of allopurinol for altering thiopurine metabolism to optimize therapy in patients with inflammatory bowel disease. Pharmacotherapy. 2018 Feb;38(2):259-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29197117?tool=bestpractice.com [53]Houwen JPA, Egberts ACG, de Boer A, et al. Influence of allopurinol on thiopurine associated toxicity: a retrospective population-based cohort study. Br J Clin Pharmacol. 2021 May;87(5):2333-40. https://bpspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bcp.14625 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33118191?tool=bestpractice.com
Opções primárias
azatioprina: 2 a 2.5 mg/kg/dia por via oral
ou
mercaptopurina: 1.5 mg/kg/dia por via oral
agente biológico
A escolha do medicamento para a terapia de manutenção depende do medicamento utilizado para indução da remissão.
Para os pacientes com colite ulcerativa previamente moderada a intensamente ativa que tenham obtido remissão com inibidores do fator de necrose tumoral-alfa (adalimumabe, golimumabe ou infliximabe), recomenda-se a continuação do tratamento para manter a remissão.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com
Se os pacientes obtiverem remissão com o vedolizumabe, recomenda-se a continuação do tratamento para manter a remissão.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com
A American Gastroenterological Association (AGA) não apresenta recomendações separadas para a manutenção da remissão.[40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com Supõe-se que, ao se tomar o ustequinumabe para se obter indução da remissão, o mesmo será continuado como terapia de manutenção.[40]Feuerstein JD, Isaacs KL, Schneider Y, et al. AGA clinical practice guidelines on the management of moderate to severe ulcerative colitis. Gastroenterology. 2020 Apr;158(5):1450-61. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30018-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31945371?tool=bestpractice.com
Para otimizar a concentração do medicamento e a melhora clínica em pacientes com colite ulcerativa tratados com imunomoduladores e/ou agentes biológicos, o monitoramento terapêutico do medicamento está se tornando mais utilizado para verificar a concentração de vale do medicamento e avaliar a presença de anticorpos antimedicamentos.[77]Colombel JF, Narula N, Peyrin-Biroulet L. Management strategies to improve outcomes of patients with inflammatory bowel diseases. Gastroenterology. 2017 Feb;152(2):351-61;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27720840?tool=bestpractice.com [78]Colombel JF, D'haens G, Lee WJ, et al. Outcomes and strategies to support a treat-to-target approach in inflammatory bowel disease: a systematic review. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):254-66. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/254/5548492 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31403666?tool=bestpractice.com [79]Lee SD, Shivashankar R, Quirk D, et al. Therapeutic drug monitoring for current and investigational inflammatory bowel disease treatments. J Clin Gastroenterol. 2021 Mar 1;55(3):195-206. https://journals.lww.com/jcge/Fulltext/2021/03000/Therapeutic_Drug_Monitoring_for_Current_and.4.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32740098?tool=bestpractice.com O monitoramento terapêutico dos medicamentos pode ser realizado em qualquer momento durante a terapia de indução ou manutenção e é condicionalmente recomendado pela AGA como base para alterações no tratamento de pacientes com doença inflamatória intestinal.[77]Colombel JF, Narula N, Peyrin-Biroulet L. Management strategies to improve outcomes of patients with inflammatory bowel diseases. Gastroenterology. 2017 Feb;152(2):351-61;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27720840?tool=bestpractice.com [80]Feuerstein JD, Nguyen GC, Kupfer SS, et al. American Gastroenterological Association Institute guideline on therapeutic drug monitoring in inflammatory bowel disease. Gastroenterology. 2017 Sep;153(3):827-34. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(17)35963-2/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28780013?tool=bestpractice.com
As doses de indução e manutenção são detalhadas aqui. No entanto, se o paciente já tiver iniciado um tratamento específico, continue o tratamento à dose de manutenção.
Opções primárias
infliximabe: 5 mg/kg por via intravenosa administrados nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 5 mg/kg a cada 8 semanas
ou
adalimumabe: 160 mg por via subcutânea na semana 0, em seguida 80 mg na semana 2, seguidos por 40 mg em semanas alternadas começando na semana 4
ou
golimumabe: 200 mg por via subcutânea na semana 0, em seguida 100 mg na semana 2, seguidos por 100 mg a cada 4 semanas começando na semana 6
ou
vedolizumabe: 300 mg por via intravenosa nas semanas 0, 2 e 6 inicialmente, seguidos por 300 mg a cada 8 semanas
ou
ustequinumabe: peso corporal ≤55 kg: 260 mg por via intravenosa em dose única, seguido de 90 mg por via subcutânea a cada 8 semanas (começando 8 semanas após a dose inicial); peso corporal 56-85 kg: 390 mg por via intravenosa em dose única, seguido de 90 mg por via subcutânea a cada 8 semanas (começando 8 semanas após a dose inicial); peso corporal ≥85 kg: 520 mg por via intravenosa como uma dose única, seguido por 90 mg por via subcutânea a cada 8 semanas (começando 8 semanas após a dose inicial)
Inibidor de Janus quinase (JAK)
Se for obtida remissão com o tofacitinibe ou o upadactinibe, recomenda-se a continuação do tratamento para manutenção da remissão nos pacientes com colite ulcerativa previamente moderada a grave.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [71]National Institute for Health and Care Excellence. Upadacitinib for treating moderately to severely active ulcerative colitis. Jan 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta856 [86]Danese S, Vermeire S, Zhou W, et al. Upadacitinib as induction and maintenance therapy for moderately to severely active ulcerative colitis: results from three phase 3, multicentre, double-blind, randomised trials. Lancet. 2022 Jun 4;399(10341):2113-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35644166?tool=bestpractice.com
A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA emitiu um alerta sobre um risco aumentado de eventos cardiovasculares graves, neoplasia maligna, trombose e morte com inibidores da JAK.[73]Food and Drug Administration. FDA requires warnings about increased risk of serious heart-related events, cancer, blood clots, and death for JAK inhibitors that treat certain chronic inflammatory conditions. Sept 2021 [internet publication]. https://www.fda.gov/drugs/drug-safety-and-availability/fda-requires-warnings-about-increased-risk-serious-heart-related-events-cancer-blood-clots-and-death Isto segue os resultados finais de um grande ensaio clínico randomizado sobre segurança que comparou o tofacitinibe com inibidores do TNF-alfa em pacientes com artrite reumatoide. O estudo constatou um aumento do risco de coágulos sanguíneos e morte com a dose mais baixa de tofacitinibe (5 mg duas vezes ao dia); este evento grave tinha sido relatado anteriormente apenas com a dose mais elevada (10 mg duas vezes ao dia - a dose de indução para colite ulcerativa) na análise preliminar.[74]ClinicalTrials.gov. Safety study of tofacitinib versus tumor necrosis factor (TNF) inhibitor in subjects with rheumatoid arthritis (NCT02092467). August 2021 [internet publication]. https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT02092467
A FDA orienta os médicos a reservarem os inibidores de JAK para pacientes que tiverem apresentado resposta inadequada ou forem intolerantes a um ou mais inibidores de TNF-alfa e a considerarem o perfil de risco/benefício individual do paciente ao decidir prescrever ou dar continuidade ao tratamento com esses medicamentos, principalmente em pacientes que forem ou tiverem sido tabagistas, pacientes com outros fatores de risco cardiovascular, aqueles que desenvolverem neoplasia maligna e aqueles com neoplasia maligna conhecida (que não seja um câncer de pele não melanoma tratado com sucesso).[73]Food and Drug Administration. FDA requires warnings about increased risk of serious heart-related events, cancer, blood clots, and death for JAK inhibitors that treat certain chronic inflammatory conditions. Sept 2021 [internet publication]. https://www.fda.gov/drugs/drug-safety-and-availability/fda-requires-warnings-about-increased-risk-serious-heart-related-events-cancer-blood-clots-and-death
A European Medicines Agency (EMA) também recomenda medidas para minimizar o risco de efeitos adversos graves com os inibidores de JAK em pacientes com mais de 65 anos de idade, fumantes ou ex-fumantes, pacientes com outros fatores de risco cardiovascular e pacientes com outros fatores de risco para neoplasias malignas. A EMA advertiu que os inibidores da JAK só devem ser usados para tratar a colite ulcerativa moderada ou grave nesses grupos de pacientes se não houver alternativa de tratamento adequada disponível. Além disso, a EMA recomenda que: os inibidores de JAK devem ser usados com cautela em pacientes com alto risco de coágulos sanguíneos (além dos listados acima); e a dose deve ser reduzida em pacientes com risco de tromboembolismo venoso, problemas cardiovasculares graves ou câncer, quando possível.[75]European Medicines Agency. Janus kinase inhibitors (JAKi): EMA confirms measures to minimise risk of serious side effects with Janus kinase inhibitors for chronic inflammatory disorders. 2023 [internet publication]. https://www.ema.europa.eu/en/medicines/human/referrals/janus-kinase-inhibitors-jaki A Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA) do Reino Unido apoia essas recomendações e também aconselha os pacientes que tomam inibidores de JAK a realizar exames periódicos de pele, devido a um risco aumentado de câncer de pele não melanoma associado a esses medicamentos.[76]Medicines and Healthcare Regulatory Agency. Drug safety update: Janus kinase (JAK) inhibitors: new measures to reduce risks of major cardiovascular events, malignancy, venous thromboembolism, serious infections and increased mortality. Apr 2023 [internet publication]. https://www.gov.uk/drug-safety-update/janus-kinase-jak-inhibitors-new-measures-to-reduce-risks-of-major-cardiovascular-events-malignancy-venous-thromboembolism-serious-infections-and-increased-mortality
Para otimizar a concentração do medicamento e a melhora clínica em pacientes com colite ulcerativa tratados com imunomoduladores e/ou agentes biológicos, o monitoramento terapêutico do medicamento está se tornando mais utilizado para verificar a concentração de vale do medicamento e avaliar a presença de anticorpos antimedicamentos.[77]Colombel JF, Narula N, Peyrin-Biroulet L. Management strategies to improve outcomes of patients with inflammatory bowel diseases. Gastroenterology. 2017 Feb;152(2):351-61;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27720840?tool=bestpractice.com [78]Colombel JF, D'haens G, Lee WJ, et al. Outcomes and strategies to support a treat-to-target approach in inflammatory bowel disease: a systematic review. J Crohns Colitis. 2020 Feb 10;14(2):254-66. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/14/2/254/5548492 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31403666?tool=bestpractice.com [79]Lee SD, Shivashankar R, Quirk D, et al. Therapeutic drug monitoring for current and investigational inflammatory bowel disease treatments. J Clin Gastroenterol. 2021 Mar 1;55(3):195-206. https://journals.lww.com/jcge/Fulltext/2021/03000/Therapeutic_Drug_Monitoring_for_Current_and.4.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32740098?tool=bestpractice.com O monitoramento terapêutico dos medicamentos pode ser realizado em qualquer momento durante a terapia de indução ou manutenção e é condicionalmente recomendado pela American Gastroenterological Association como base para alterações no tratamento dos pacientes com doença inflamatória intestinal.[77]Colombel JF, Narula N, Peyrin-Biroulet L. Management strategies to improve outcomes of patients with inflammatory bowel diseases. Gastroenterology. 2017 Feb;152(2):351-61;e5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27720840?tool=bestpractice.com [80]Feuerstein JD, Nguyen GC, Kupfer SS, et al. American Gastroenterological Association Institute guideline on therapeutic drug monitoring in inflammatory bowel disease. Gastroenterology. 2017 Sep;153(3):827-34. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(17)35963-2/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28780013?tool=bestpractice.com
As doses de indução e de manutenção são detalhadas aqui. No entanto, se o paciente já tiver iniciado o uso de um inibidor de JAK, continue o tratamento na dose de manutenção.
Opções primárias
tofacitinibe: indução: 10 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia ou 22 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia por, pelo menos, 8 semanas; em seguida, fazer a transição para a terapia de manutenção, dependendo da resposta; pode ser continuado por, no máximo, 16 semanas a depender da resposta; manutenção: 5 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia ou 11 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia
Mais tofacitinibeA dose de indução deve ser usada pelo menor período possível (no mínimo 8 semanas). Limite o uso da dose de indução além do período de indução para pacientes com perda de resposta.
Pode ser necessário ajustar a dose nos pacientes que estejam tomando inibidores da CYP3A4 ou com linfopenia, neutropenia, anemia ou comprometimento renal/hepático.
ou
upadacitinibe: indução: 45 mg por via oral uma vez ao dia por 8 semanas, então transicionar para terapia de manutenção a depender da resposta; manutenção: 15-30 mg por via oral uma vez ao dia
Mais upadacitinibePode ser necessário ajustar a dose nos pacientes em recebimento de inibidores de CYP3A4 ou com linfopenia, neutropenia, anemia ou comprometimento renal/hepático.
mesalazina tópica (retal)
Nos pacientes com proctite ulcerativa levemente ativa, um aminossalicilato retal é recomendado para manter a remissão.[8]World Gastroenterology Organisation. Global guidelines: inflammatory bowel disease. Aug 2015 [internet publication]. http://www.worldgastroenterology.org/guidelines/global-guidelines/inflammatory-bowel-disease-ibd/inflammatory-bowel-disease-ibd-english [24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [42]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
A grande maioria dos pacientes com colite ulcerativa leve que obtêm remissão com a terapia com aminossalicilatos continua com o tratamento com aminosalicilatos para manter a remissão.[24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com
Opções primárias
mesalazina retal: (1 g/aplicação em enema de espuma) 1-2 g/dia por via retal; (supositório) 0.75 a 1 g/dia por via retal
Mais mesalazina retalA dose depende da marca usada; consulte a bula do produto para obter orientação quanto à dose.
intensificação do tratamento
Os pacientes em terapia de manutenção com aminossalicilatos em alta dose, que necessitam de dois ou mais ciclos de corticosteroides em 12 meses, ou que se tornam dependentes de corticosteroides ou refratários a corticosteroides, necessitam de intensificação do tratamento para uma tiopurina, um inibidor do fator de necrose tumoral-alfa, vedolizumabe ou tofacitinibe.[30]Lamb CA, Kennedy NA, Raine T, et al. British Society of Gastroenterology consensus guidelines on the management of inflammatory bowel disease in adults. Gut. 2019 Dec;68(suppl 3):s1-106. https://gut.bmj.com/content/68/Suppl_3/s1.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31562236?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com A escolha do tratamento deve ser determinada por fatores clínicos e pela preferência do paciente.[30]Lamb CA, Kennedy NA, Raine T, et al. British Society of Gastroenterology consensus guidelines on the management of inflammatory bowel disease in adults. Gut. 2019 Dec;68(suppl 3):s1-106. https://gut.bmj.com/content/68/Suppl_3/s1.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31562236?tool=bestpractice.com
aminossalicilato oral
Nos pacientes com colite ulcerativa levemente ativa, do lado esquerdo ou extensa, o aminossalicilato oral é recomendado para manter a remissão.[8]World Gastroenterology Organisation. Global guidelines: inflammatory bowel disease. Aug 2015 [internet publication]. http://www.worldgastroenterology.org/guidelines/global-guidelines/inflammatory-bowel-disease-ibd/inflammatory-bowel-disease-ibd-english [24]Rubin DT, Ananthakrishnan AN, Siegel CA, et al. ACG clinical guideline: ulcerative colitis in adults. Am J Gastroenterol. 2019 Mar;114(3):384-413. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30840605?tool=bestpractice.com [41]Harbord M, Eliakim R, Bettenworth D, et al. Third European evidence-based consensus on diagnosis and management of ulcerative colitis. Part 2: current management. J Crohns Colitis. 2017 Jul 1;11(7):769-84. https://academic.oup.com/ecco-jcc/article/11/7/769/2962457 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28513805?tool=bestpractice.com [42]National Institute for Health and Care Excellence (UK). Ulcerative colitis: management. May 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng130
Opções primárias
mesalazina: a dose oral depende da marca usada; consulte a bula do produto para obter orientação quanto à dose
ou
balsalazida: 2250 mg por via oral três vezes ao dia
ou
sulfassalazina: 1 g por via oral a cada 6-8 horas inicialmente, ajustar de acordo com a resposta, dose usual de 0.5 g a cada 6 horas, máximo de 6 g/dia
Mais sulfassalazinaPodem ser usadas doses iniciais mais baixas nos pacientes com efeitos adversos gastrointestinais.
Opções secundárias
olsalazina: 500 mg por via oral duas vezes ao dia
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