Prognóstico
A mortalidade geral não parece ser aumentada nos pacientes com colite ulcerativa em comparação com a população geral. No entanto, um estudo de base populacional realizado em Manitoba demonstrou aumento do risco de mortalidade entre pacientes com colite ulcerativa dentro do primeiro ano do diagnóstico em comparação com controles equivalentes.[113] Um aumento na mortalidade também pode ser observado nos pacientes idosos com colite ulcerativa e naqueles com colite ulcerativa que desenvolvem complicações (por exemplo, megacólon tóxico, choque, desnutrição ou anemia). Há também evidências que sugerem que os pacientes com colite ulcerativa que são submetidos a qualquer forma de intervenção cirúrgica apresentam aumento da mortalidade.[113]
O adenocarcinoma colônico se desenvolve em 3% a 5% dos pacientes. A estenose benigna pode raramente causar obstrução intestinal.[114][115] Um estudo de base populacional revelou que o diagnóstico de Clostridium difficile piora o prognóstico de pacientes com diagnóstico recente de colite ulcerativa, aumentando o risco de colectomia, complicações pós-operatórias e óbito.[116]
A gestação não afeta a evolução da colite ulcerativa. Contudo, o tratamento inadequado da doença ativa pode afetar a gestação de maneira adversa. Portanto, na doença ativa, os medicamentos devem ser administrados como se a paciente não estivesse grávida (com a condição de que medicamentos como o metotrexato e o metronidazol, que são contraindicados na gestação, devem ser evitados). Os pacientes com colite ulcerativa quiescente têm a mesma taxa de fertilidade e o mesmo risco de complicações durante a gestação que a população geral. A nutrição é crucial durante o primeiro trimestre de gestação.
Em crianças e adolescentes, a colite ulcerativa deve ser tratada da mesma forma que em adultos. É extremamente importante monitorar o crescimento cuidadosamente.[42]
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