Monitoramento
Os pacientes são acompanhados a cada 6 a 12 meses para reavaliar a rede de apoio social, monitorar os sintomas e avaliar os efeitos adversos relacionados aos medicamentos (por exemplo, cefaleias, hipertensão, erupções cutâneas, etc.) e a eficácia.[83] A anamnese e o exame físico devem ser realizados no primeiro mês de terapia e posteriormente, conforme necessário para monitorar os sintomas e os efeitos adversos do tratamento. A resposta da sonolência diurna excessiva à terapia pode ser avaliada com o monitoramento da latência do sono com uma repetição do teste múltiplo de latência do sono (TMLS) ou do teste de manutenção da vigília (TMV).[82][123]
A sonolência residual durante o tratamento é monitorada usando-se a Escala de Sonolência de Epworth, a repetição da polissonografia e/ou o TMLS ou TMV. É importante distinguir entre a sonolência residual causada por um tratamento malsucedido e os sintomas gerados por comorbidades clínicas, como insônia, apneia obstrutiva do sono, distúrbio comportamental do sono de movimento rápido dos olhos e o transtorno do movimento periódico dos membros durante o sono. Recomenda-se avaliar regularmente o desenvolvimento de tolerância a medicamentos, como anfetaminas.[83] O TMV também é usado no acompanhamento de pacientes de risco (pessoas que ficam sonolentas ao dirigir ou que apresentam um comprometimento do desempenho no trabalho) por simular a real propensão para adormecer. Entretanto, os resultados do TMV coincidem significativamente com os resultados das pessoas sem narcolepsia, e valores de monitoramento validados ainda não estão disponíveis. Consequentemente, recomenda-se que o TMV seja associado à avaliação clínica para avaliar o comprometimento ou o risco de acidentes.
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal