Caso clínico
Caso clínico
Uma mulher negra de 25 anos queixa-se de pele escura assintomática acompanhada por acrocórdones na parte posterior do pescoço e na axila. Ela admite um ganho de peso recente de 13.5 kg (30 libras). Há uma história familiar positiva de diabetes mellitus. Ao exame físico ela está significativamente obesa. Há placas aveludadas, papilomatosas e hiperpigmentadas bilateralmente na axila, estendendo-se para as costas e partes posterior e lateral do pescoço. Há várias pápulas cor de pele pedunculadas macias nas áreas hiperpigmentadas e adjacentes a elas. Os exames de sangue mostram aumento dos níveis glicêmicos em jejum.
Outras apresentações
A acantose nigricans maligna tem um início súbito e uma disseminação rápida.[2][9][11] Em comparação com outros tipos, há uma maior probabilidade de afetar superfícies mucosas e pode estar presente na conjuntiva e na mucosa oral, estendendo-se para a faringe e a laringe, e nas mucosas anal e genital.[8][11][12][13] Também há um envolvimento acral mais frequente.[11] Nas palmas das mãos e nas solas dos pés, manifestam-se placas hiperqueratóticas, papilomatosas e amarelas, que também são conhecidas como paquidermatoglifia.[8]
Acantose nigricans acral tem placas papilomatosas e hiperpigmentadas nas superfícies extensoras sem envolvimento das flexoras.[2] Geralmente ocorre em indivíduos saudáveis. Acantose nigricans benigna tende a aparecer no nascimento/primeira infância e pode ser unilateral ou generalizada.[14] Há uma história familiar positiva, mas, em geral, não há anormalidades endócrinas nem obesidade.[2]
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