Prevenção primária
A prevenção primária da otite externa aguda visa a evitar os fatores de risco. O foco da prevenção é essencialmente a preservação do mecanismo natural de defesa do meato acústico externo, que inclui integridade da pele.[1] Isto pode ser conseguido evitando-se o acúmulo e retenção de água no meato acústico externo.[1] Fatores que podem causar retenção de água incluem bloqueio com cera ou corpo estranho do meato acústico externo, uso prolongado de protetores auriculares e a prática da natação. Não existem estudos randomizados para avaliar a eficácia de diferentes estratégias de prevenção, mas foram feitas recomendações na literatura.[1] Elas incluem a remoção do cerume que estiver obstruindo o canal, precauções relativas ao contato com água (por exemplo, uso de protetores auriculares ao nadar), uso de gotas otológicas acidificantes para a orelha após nadar e prevenção de traumas no meato acústico externo causados por cotonetes e outros objetos.[19] Outras medidas sugeridas incluem o tratamento de afecções cutâneas subjacentes, como a dermatite, o controle do diabetes e evitar o contato com determinados produtos (gotas de neomicina, alguns tipos de aparelhos auriculares) nos pacientes com alergias conhecidas.[1][16]
Prevenção secundária
Aconselhe os pacientes a evitar o uso de corpos estranhos no ouvido.[12] Pacientes com afecções cutâneas subjacentes devem ser tratados. Aconselhe os pacientes a usar protetores auriculares bem ajustados enquanto nadam, bem como a secar o canal auditivo com um secador de cabelo e a remover a água do ouvido realizando manobras de inclinação da cabeça após nadar.[12] Pacientes com acúmulo de cera ou meatos acústicos externos estreitos devem ser acompanhados a cada 6 meses a 1 ano para limpeza da cera. O uso de gotas otológicas contendo ácido acético após a natação também auxilia pacientes com otite externa recorrente em relação à natação; no entanto, são necessários ensaios para confirmar a eficácia.[3][12]
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