Novos tratamentos

Musicoterapia

A provisão de especialista em musicoterapia apresenta algumas evidências de eficácia; seu uso facilita a melhora da comunicação social em crianças com transtorno do espectro autista (TEA), embora o maior ensaio clínico randomizado e controlado sobre isso não tenha observado uma melhora nos principais sintomas de TEA após 5 meses de musicoterapia.[303]​​[304] A ênfase é na musicoterapia aplicada com treinamento acadêmico de especialista e médico.

Antipsicóticos para tratar os principais sintomas de TEA

Risperidona e aripiprazol, atualmente usados na prática clínica para tratar a irritabilidade em alguns indivíduos com TEA, demonstraram em alguns estudos uma eficácia modesta no tratamento dos principais sintomas, como comportamentos repetitivos e dificuldades de comunicação social.[214][216][305]​​[306][307]​ No entanto, esses estudos se concentraram em pessoas com níveis altos de irritabilidade, e não está claro se os resultados são tão efetivos em indivíduos com TEA sem irritabilidade. Tendo em vista essa incerteza, e os potenciais efeitos adversos, o uso rotineiro não é recomendado.

Oxitocina intranasal

A oxitocina intranasal mostrou ser promissora em ensaios clínicos preliminares para melhorar a cognição social em adultos e crianças com TEA, embora os resultados subsequentes tenham sido mistos e sejam necessárias mais evidências sobre sua segurança em longo prazo.[308][309][310][311][312][313][314] Há vários ensaios maiores com oxitocina em andamento. Observe que o conceito de medicamento contra os sintomas centrais de TEA pode ser controverso para algumas pessoas no espectro do autismo e seus familiares.

Outras intervenções

Alguns outros tratamentos foram sugeridos como benéficos para crianças com TEA e suas famílias. No entanto, existem poucas evidências de pesquisa que dão suporte ao seu uso. Algumas intervenções, terapias ou medicamentos podem ser benéficos, mas existe pouca evidência baseada em pesquisa. Por exemplo, nos EUA, o Floortime (um método desenvolvido para ajudar crianças pequenas com TEA a se desenvolverem mais de acordo com seus marcos emocionais) é frequentemente usado, mas a evidência de pesquisa dos benefícios é limitada a um estudo não controlado. Outras abordagens não são baseadas em evidências e provavelmente não resultam em benefício. Alguns tratamentos sugeridos podem causar danos. Os médicos e os pais são aconselhados a discutir as abordagens de tratamento com especialistas ou a seguir a orientação padrão dos protocolos nacionais. Sites de grupos de pais ou das principais instituições beneficentes para TEA geralmente contêm opiniões sobre abordagens e podem ser úteis para permitir que médicos e pais avaliem evidências e opinião de especialistas.[157] Muitos sites oferecem esperança de cura e programas que são descritos como eficazes no tratamento do TEA; médicos e pais são aconselhados a interpretar com cuidado relatos anedóticos ou não publicados de pesquisas científicas revisadas por pares.

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