Prognóstico

Muitos pacientes entram em remissão com o tempo e o tratamento. A maioria das novas manifestações ocorre dentro dos primeiros 5 anos após o início dos sintomas.[7]​ Devido ao fato de os pacientes provavelmente não necessitarem de tratamento com imunossupressores vitalício, as complicações em longo prazo do tratamento são uma preocupação secundária. Se os sintomas estiverem controlados e as exacerbações forem mínimas durante 1 a 2 anos, as doses dos medicamentos podem ser gradualmente reduzidas para se poder observar se a intensidade da síndrome diminuiu.

A doença que envolve o sistema nervoso central tem um prognóstico variável. A trombose venosa cerebral pode ser tratada com imunossupressores e tem um prognóstico melhor que o envolvimento parenquimatoso, que pode responder à terapia de maneira intermitente. Comprometimento gastrointestinal, vascular maior e ocular também podem estar associados a um prognóstico desfavorável.[19]

Um estudo de coorte investigou os desfechos em 20 anos para pacientes com doença de Behçet que foram diagnosticados durante as décadas de 1970 e 1980. A mortalidade foi de aproximadamente 10%, principalmente devido a envolvimentos importantes dos sistemas arterial ou nervoso central. A mortalidade e a morbidade foram maiores entre os homens jovens.[7]

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