Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

reações cutâneas adversas graves

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supressão do medicamento suspeito

É essencial suprimir o medicamento suspeito.

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adrenalina + cuidados de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Chame por ajuda e trate como uma emergência.[45]​ Consulte Anafilaxia (algoritmo de tratamento).

As principais considerações são apresentadas a seguir.

As reações anafiláticas agudas são tratadas fazendo com que o paciente se deite se estiver hipotenso, sentando-o se estiver com problemas para respirar ou deitando-o na posição de recuperação se estiver inconsciente.[45]​ O medicamento desencadeante deve ser suspenso, e adrenalina intramuscular administrada o mais rapidamente possível.Uma dose adicional de adrenalina intramuscular de acompanhamento pode ser administrada após 5 a 15 minutos, se necessário (as diretrizes variam em relação ao momento preciso da[s] dose[s]; portanto, consulte seu protocolo local).Se necessária, a adrenalina intravenosa deve ser administrada sob a orientação de um médico com experiência no uso e no ajuste da dose de vasopressores.[45][54]

Adote uma abordagem ABCDE e administre oxigênio suplementar em alto fluxo e fluidoterapia intravenosa (por exemplo, soro fisiológico), se indicados.[45][55]​​​[56] ​Se houver estridor acentuado, deve-se administrar adrenalina nebulizada.Caso o paciente apresente broncoespasmo persistente, apesar da adrenalina, um beta-2 agonista por via inalatória (por exemplo, salbutamol) é indicado.[45][55][56]

Reações bifásicas ´podem ocorrer.[45]​ Os anti-histamínicos e/ou corticosteroides não são confiáveis na prevenção da anafilaxia bifásica, mas podem ser considerados como tratamento secundário.[45][54]

Opções primárias

adrenalina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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curativos tópicos + manejo de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

É essencial suprimir o medicamento suspeito. Os pacientes com síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica devem ser avaliados da mesma forma que os pacientes com queimadura cutânea, usando uma abordagem estruturada para avaliar as vias aéreas, a respiração e a circulação. Consulte Queimadura cutânea (abordagem diagnóstica).

O tratamento requer uma equipe multidisciplinar para que os pacientes recebam os cuidados ideais diários relativos à ferida, nutrição, cuidados intensivos, controle da dor e cuidados de suporte.[57] A transferência para o centro de tratamento de queimaduras, um centro especializado em cuidados de feridas ou uma unidade de terapia intensiva dermatológica é recomendada para pacientes com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica.[57][58]

O tratamento exato dependerá da extensão do comprometimento da pele.Consulte Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica (Abordagem de tratamento).

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corticosteroides

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tratamento sistêmico pode ser necessário em casos graves como disfunção hepática grave. Um corticosteroide tópico (por exemplo, betametasona) pode ser usado em casos leves.

Cuidados devem ser tomados para não suprimir o uso de corticosteroides demasiado cedo, pois pode resultar em reocorrência.

Opções primárias

valerato de betametasona tópico: (0.1%) crianças e adultos: aplicar com moderação nas áreas afetadas uma vez ao dia por 7-14 dias

ou

prednisolona: crianças e adultos: 0.5 a 1 mg/kg/dia por via oral, reduzir a dose gradualmente de acordo com a resposta

reações cutâneas adversas sem gravidade

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supressão do medicamento suspeito

É essencial suprimir o medicamento suspeito. Em muitos casos, as lesões apresentarão resolução espontânea dentro de 1 a 2 semanas.

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corticosteroides

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Corticosteroides tópicos são frequentemente usados quando erupções cutâneas são sintomáticas (principalmente para prurido). Em casos leves, pode-se usar hidrocortisona. Para problemas mais graves, as alternativas incluem betametasona, clobetasol, fluocinolona e triancinolona.

Em reações graves que não respondem à supressão do medicamento, pode-se usar prednisolona oral.

A gravidade refere-se à intensidade da reação. Uma cefaleia forte (intensa) não necessariamente é grave, e uma arritmia leve (por exemplo, extrasístole ventricular) pode ter um desfecho grave (uma arritmia cardíaca fatal).

Um reação cutânea adversa grave afeta a estrutura ou a função da pele, seus apêndices ou as membranas mucosas.

Opções primárias

hidrocortisona tópica: (0.5 a 1%) aplicar com moderação na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia

ou

valerato de betametasona tópico: (0.1%) aplicar com moderação na(s) área(s) afetada(s) uma ou duas vezes ao dia

ou

clobetasol tópico: (0.05%) aplicar com moderação na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia

ou

fluocinolona tópica: (0.025%) aplicar com moderação na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia

ou

triancinolona tópica: (0.1%) aplicar com moderação na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia

Opções secundárias

prednisolona: crianças: 1-2 mg/kg/dia por via oral, reduzir a dose gradualmente ao longo de 3 semanas de acordo com a resposta; adultos: 30-60 mg por via oral uma vez ao dia, reduzir a dose gradualmente ao longo de 3 semanas de acordo com a resposta

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anti-histamínico

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O tratamento de urticária induzida por medicamento consiste na supressão do medicamento suspeito e possivelmente uma dosagem de curta duração de anti-histamínico.

Um anti-histamínico não sedativo (por exemplo, cetirizina, loratadina, fexofenadina ou mizolastina) é preferível para uso durante o dia; se os sintomas noturnos forem um problema, um anti-histamínico sedativo (hidroxizina) poderá ser usado à noite.

Opções primárias

cetirizina: 10 mg por via oral uma vez ao dia

ou

loratadina: 10 mg por via oral uma vez ao dia

ou

fexofenadina: 180 mg por via oral uma vez ao dia

ou

mizolastina: 10 mg por via oral uma vez ao dia

ou

hidroxizina: 25 mg por via oral uma vez ao dia à noite

CONTÍNUA

após um episódio agudo

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evitar o medicamento desencadeante sempre que possível

É essencial evitar o medicamento desencadeante sempre que possível.

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adrenalina autoadministrada + plano de ação

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as reações adversas a medicamentos precisam ser anotadas meticulosamente e o paciente devidamente informado.Para possíveis reações anafiláticas futuras, o paciente deve estar equipado com 2 autoinjetores de adrenalina.[54]

Após receber adrenalina, o paciente deverá ir ao pronto-socorro para monitoramento e tratamento posterior, conforme necessário, até ficar estável.

Opções primárias

adrenalina: crianças <30 kg: 0.15 mg por via intramuscular em dose única, pode repetir em 10-20 minutos; crianças >30 kg e adultos: 0.3 mg por via intramuscular em dose única, pode repetir em 10-20 minutos

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dessensibilização medicamentosa

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes que tiverem apresentado reação alérgica a um medicamento podem prevenir futuras reações, evitando estritamente o medicamento. Raramente é necessário tentar a dessensibilização; ela não deverá ser tentada a menos que o benefício de manter o uso do medicamento seja maior que o possível prejuízo da dessensibilização e quando não houver terapia alternativa.

Recomendações para terapias alternativas e dessensibilização estão disponíveis para medicamentos e classes de medicamentos específicos (por exemplo, antibióticos, anti-inflamatórios não esteroidais, medicamentos quimioterápicos, inibidores de checkpoint imunológico, agentes biológicos).[42][43]​​[44]

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