Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

CONTÍNUA

mulheres na pré-menopausa

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1ª linha – 

observação

Mulheres assintomáticas com ciclos menstruais normais podem ser monitoradas e não requerem tratamento.[11]

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1ª linha – 

agonista dopaminérgico

O tratamento clínico com agonistas dopaminérgicos é considerado a terapia de primeira linha para prolactinomas.[11]

Mesmo em mulheres que não desejam engravidar, os agonistas dopaminérgicos são considerados inicialmente para tratar outros sintomas (por exemplo, galactorreia problemática).

A paciente deve estar consciente de que o tratamento pode resultar no retorno da fertilidade e formas alternativas de contracepção podem ser necessárias.

O tratamento geralmente começa com doses baixas para evitar efeitos adversos e prossegue com um escalonamento de dose gradual durante os primeiros meses para alcançar o controle da hiperprolactinemia e a redução do tumor.

Uma tentativa de supressão do agonista dopaminérgico tem maior probabilidade de ser bem-sucedida se realizada em pacientes em quem houve a restauração da prolactina sérica normal, redução significativa no tamanho do tumor na ressonância nuclear magnética, manutenção da prolactina sérica normal usando um agonista dopaminérgico em dosagem baixa e duração do tratamento de pelo menos 2 anos.[11][25]

A remissão da hiperprolactinemia em pacientes com prolactinoma após a supressão do agonista dopaminérgico varia entre os estudos, com maior taxa de sucesso em microprolactinomas (aproximadamente 40%) que em macroprolactinomas (aproximadamente 30%).[25]

A cabergolina é o agonista dopaminérgico de primeira linha recomendado devido à sua maior eficácia para normalizar a prolactina sérica e reduzir o tamanho do tumor, por apresentar melhor tolerabilidade e um esquema de dosagem mais conveniente.[11][13]

Opções primárias

cabergolina: 0.25 mg por via oral duas vezes por semana ou 0.5 mg por via oral uma vez por semana inicialmente, aumentar em incrementos de 0.5 mg/dose a cada 4 semanas, aumentar a dose gradualmente até a redução desejada dos níveis de prolactina e/ou do tumor

Mais

Opções secundárias

bromocriptina: 1.25 a 2.5 mg/dia por via oral inicialmente, aumentar em incrementos de 2.5 mg/dia a cada 2-7 dias, aumentar a dose gradualmente até a redução desejada dos níveis de prolactina e/ou do tumor

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2ª linha – 

contraceptivo oral combinado

Não há ensaios controlados para comparar o uso de agonistas dopaminérgicos e a pílula contraceptiva oral combinada em mulheres com microprolactinomas e oligo/amenorreia. Se mulheres com microadenomas não apresentarem sintomas além das irregularidades menstruais e não desejarem engravidar, então, a terapia de estrogênio com progesterona cíclica pode ser considerada (por exemplo, pílula contraceptiva oral combinada de estrogênio/progesterona) sem terapia com agonista dopaminérgico. Além de proporcionar a contracepção, esse tratamento é usado para regularizar a menstruação.

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3ª linha – 

cirurgia transesfenoidal

A cirurgia transesfenoidal pode ser considerada para as pacientes que não toleram agonistas dopaminérgicos ou cujos sintomas não respondem aos agonistas dopaminérgicos.[11][18]

A cirurgia transesfenoidal pode ser complicada e pode resultar em insuficiência da adeno-hipófise e/ou diabetes insípido, exigindo reposição hormonal permanente, ainda que isso seja mais provável em casos de macroadenomas grandes e invasivos.

Pode ser necessário continuar a terapia com agonista dopaminérgico após a cirurgia se a hiperprolactinemia sintomática persistir.

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4ª linha – 

radioterapia selar

A radioterapia raramente é usada e é reservada para situações nas quais os tratamentos clínicos e cirúrgicos falharam e nos raros casos de prolactinomas malignos.[11]

Nem a radioterapia convencional nem a radioterapia estereotáxica atingem uma taxa de normalização de prolactina acima de 20% a 40% em pacientes com prolactinomas.[17] Assim, a maioria dos adenomas secretores de prolactina é resistente à radioterapia, e esse modo de terapia não é um tratamento primário aceitável para prolactinomas.

A radioterapia da hipófise está associada a significativa morbidade em longo prazo, incluindo hipopituitarismo (até 50% após 10-20 anos), acidente vascular cerebral, danos ao nervo óptico, deterioração cognitiva e malignidades cerebrais secundárias induzidas por radiação.

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1ª linha – 

agonista dopaminérgico

O tratamento clínico com agonistas dopaminérgicos é considerado a terapia de primeira linha para prolactinomas em mulheres.[11]

O tratamento geralmente começa com doses baixas para evitar efeitos adversos e prossegue com um escalonamento de dose gradual durante os primeiros meses com o objetivo de alcançar o controle da hiperprolactinemia e a redução do tumor.

Macroprolactinomas geralmente requerem doses maiores de agonista dopaminérgico em comparação a microprolactinomas.

A cabergolina é o agonista dopaminérgico de primeira linha recomendado devido à sua maior eficácia para normalizar a prolactina sérica e reduzir o tamanho do tumor, por apresentar melhor tolerabilidade e um esquema de dosagem mais conveniente.[11][13]

Há um risco mínimo de aumento do microprolactinoma durante a gestação e, por isso, os agonistas dopaminérgicos podem ser interrompidos quando a gravidez for confirmada.[11] Como o risco do aumento dos macroprolactinomas é maior (20% a 30%) durante a gestação, os agonistas dopaminérgicos podem ser mantidos durante a gestação ou recomendados se os campos visuais se deteriorarem.[15] A prolactina aumenta durante a gestação e, portanto, as medições da prolactina sérica não são úteis para monitorar pacientes com prolactinoma durante a gestação. Tanto a bromocriptina quanto a cabergolina se mostraram seguras durante a gestação.[14][15]

Uma tentativa de supressão do agonista dopaminérgico tem maior probabilidade de ser bem-sucedida se realizada em pacientes em quem houve a restauração da prolactina sérica normal, redução significativa no tamanho do tumor na ressonância nuclear magnética, dosagem baixa de manutenção dos agonistas dopaminérgicos e duração do tratamento de pelo menos 2 anos.[11][25]

A remissão da hiperprolactinemia em pacientes com prolactinoma após a supressão do agonista dopaminérgico varia entre os estudos, com maior taxa de sucesso em microprolactinomas (aproximadamente 40%) que em macroprolactinomas (aproximadamente 30%).[25] Portanto, em uma mulher com prolactinoma que esteja planejando engravidar, talvez seja sensato adiar os planos do teste de supressão do agonista dopaminérgico até que a família esteja completa.

Opções primárias

cabergolina: 0.25 mg por via oral duas vezes por semana ou 0.5 mg por via oral uma vez por semana inicialmente, aumentar em incrementos de 0.5 mg/dose a cada 4 semanas, aumentar a dose gradualmente até a redução desejada dos níveis de prolactina e/ou do tumor

Mais

Opções secundárias

bromocriptina: 1.25 a 2.5 mg/dia por via oral inicialmente, aumentar em incrementos de 2.5 mg/dia a cada 2-7 dias, aumentar a dose gradualmente até a redução desejada dos níveis de prolactina e/ou do tumor

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2ª linha – 

cirurgia transesfenoidal

A cirurgia transesfenoidal pode ser considerada para as pacientes que não toleram agonistas dopaminérgicos ou cujos sintomas não respondem aos agonistas dopaminérgicos.[11][18]

A cirurgia transesfenoidal pode ser complicada e pode resultar em insuficiência da adeno-hipófise e/ou diabetes insípido, exigindo reposição hormonal permanente, ainda que isso seja mais provável em casos de macroadenomas grandes e invasivos.

Pode ser necessário continuar a terapia com agonista dopaminérgico após a cirurgia se a hiperprolactinemia sintomática persistir.

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3ª linha – 

radioterapia selar

A radioterapia raramente é usada e é reservada para situações nas quais os tratamentos clínicos e cirúrgicos falharam e nos raros casos de prolactinomas malignos.[11]

Nem a radioterapia convencional nem a radioterapia estereotáxica atingem uma taxa de normalização de prolactina acima de 20% a 40% em pacientes com prolactinomas.[17] Assim, a maioria dos adenomas secretores de prolactina é resistente à radioterapia, e esse modo de terapia não é um tratamento primário aceitável para prolactinomas.

A radioterapia da hipófise está associada a significativa morbidade em longo prazo, incluindo hipopituitarismo (até 50% após 10-20 anos), acidente vascular cerebral, danos ao nervo óptico, deterioração cognitiva e malignidades cerebrais secundárias induzidas por radiação.

mulheres menopausadas

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1ª linha – 

observação

Mulheres menopausadas com microadenoma ou massa hipofisária não detectável geralmente não requerem tratamento.

Qualquer galactorreia geralmente melhora quando o estrogênio é reduzido após a menopausa.

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1ª linha – 

agonista dopaminérgico

O tratamento clínico com agonistas dopaminérgicos é considerado a terapia de primeira linha.[11]

O tratamento geralmente começa com doses baixas para evitar efeitos adversos e prossegue com um escalonamento de dose gradual durante os primeiros meses com o objetivo de alcançar o controle da hiperprolactinemia e a redução do tumor.

Uma tentativa de supressão do agonista dopaminérgico tem maior probabilidade de ser bem-sucedida se realizada em pacientes em quem houve a restauração da prolactina sérica normal, redução significativa no tamanho do tumor na ressonância nuclear magnética, dosagem baixa de manutenção dos agonistas dopaminérgicos e duração do tratamento de pelo menos 2 anos.[11][25]

A remissão da hiperprolactinemia em pacientes com prolactinoma após a supressão do agonista dopaminérgico varia entre os estudos, com maior taxa de sucesso em microprolactinomas (aproximadamente 40%) que em macroprolactinomas (aproximadamente 30%).[25]

A cabergolina é o agonista dopaminérgico de primeira linha recomendado devido à sua maior eficácia para normalizar a prolactina sérica e reduzir o tamanho do tumor, por apresentar melhor tolerabilidade e um esquema de dosagem mais conveniente.[11][13]

Opções primárias

cabergolina: 0.25 mg por via oral duas vezes por semana ou 0.5 mg por via oral uma vez por semana inicialmente, aumentar em incrementos de 0.5 mg/dose a cada 4 semanas, aumentar a dose gradualmente até a redução desejada dos níveis de prolactina e/ou do tumor

Mais

Opções secundárias

bromocriptina: 1.25 a 2.5 mg/dia por via oral inicialmente, aumentar em incrementos de 2.5 mg/dia a cada 2-7 dias, aumentar a dose gradualmente até a redução desejada dos níveis de prolactina e/ou do tumor

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2ª linha – 

cirurgia transesfenoidal

A cirurgia transesfenoidal pode ser considerada para as pacientes que não toleram agonistas dopaminérgicos ou cujos sintomas não respondem aos agonistas dopaminérgicos.[11][18]

A cirurgia transesfenoidal pode ser complicada e pode resultar em insuficiência da adeno-hipófise e/ou diabetes insípido, exigindo reposição hormonal permanente, ainda que isso seja mais provável em casos de macroadenomas grandes e invasivos.

Pode ser necessário continuar a terapia com agonista dopaminérgico após a cirurgia se a hiperprolactinemia sintomática persistir.

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3ª linha – 

radioterapia selar

A radioterapia raramente é usada e é reservada para situações nas quais os tratamentos clínicos e cirúrgicos falharam e nos raros casos de prolactinomas malignos.[11]

Nem a radioterapia convencional nem a radioterapia estereotáxica atingem uma taxa de normalização de prolactina acima de 20% a 40% em pacientes com prolactinomas.[17] Assim, a maioria dos adenomas secretores de prolactina é resistente à radioterapia, e esse modo de terapia não é um tratamento primário aceitável para prolactinomas.

A radioterapia da hipófise está associada a significativa morbidade em longo prazo, incluindo hipopituitarismo (até 50% após 10-20 anos), acidente vascular cerebral, danos ao nervo óptico, deterioração cognitiva e malignidades cerebrais secundárias induzidas por radiação.

homens

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1ª linha – 

agonista dopaminérgico

O tratamento clínico com agonistas dopaminérgicos é considerado a terapia de primeira linha.[11]

O tratamento geralmente começa com doses baixas para evitar efeitos adversos e prossegue com um escalonamento de dose gradual durante os primeiros meses com o objetivo de alcançar o controle da hiperprolactinemia e a redução do tumor.

A cabergolina é o agonista dopaminérgico de primeira linha recomendado devido à sua maior eficácia para normalizar a prolactina sérica e reduzir o tamanho do tumor, por apresentar melhor tolerabilidade e um esquema de dosagem mais conveniente.[11][13]

Uma tentativa de supressão do agonista dopaminérgico tem maior probabilidade de ser bem-sucedida se realizada em pacientes em quem houve a restauração da prolactina sérica normal, redução significativa no tamanho do tumor na ressonância nuclear magnética, dosagem baixa de manutenção dos agonistas dopaminérgicos e duração do tratamento de pelo menos 2 anos.[11][25]

Opções primárias

cabergolina: 0.25 mg por via oral duas vezes por semana ou 0.5 mg por via oral uma vez por semana inicialmente, aumentar em incrementos de 0.5 mg/dose a cada 4 semanas, aumentar a dose gradualmente até a redução desejada dos níveis de prolactina e/ou do tumor

Mais

Opções secundárias

bromocriptina: 1.25 a 2.5 mg/dia por via oral inicialmente, aumentar em incrementos de 2.5 mg/dia a cada 2-7 dias, aumentar a dose gradualmente até a redução desejada dos níveis de prolactina e/ou do tumor

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2ª linha – 

cirurgia transesfenoidal

A cirurgia transesfenoidal pode ser considerada para as pacientes que não toleram agonistas dopaminérgicos ou cujos sintomas não respondem aos agonistas dopaminérgicos.[11][18]

A cirurgia transesfenoidal pode ser complicada e pode resultar em insuficiência da adeno-hipófise e/ou diabetes insípido, exigindo reposição hormonal permanente, ainda que isso seja mais provável em casos de macroadenomas grandes e invasivos.

Pode ser necessário continuar a terapia com agonista dopaminérgico após a cirurgia se a hiperprolactinemia sintomática persistir.

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radioterapia selar

A radioterapia raramente é usada e é reservada para situações nas quais os tratamentos clínicos e cirúrgicos falharam e nos raros casos de prolactinomas malignos.[11]

Nem a radioterapia convencional nem a radioterapia estereotáxica atingem uma taxa de normalização de prolactina acima de 20% a 40% em pacientes com prolactinomas.[17] Assim, a maioria dos adenomas secretores de prolactina é resistente à radioterapia, e esse modo de terapia não é um tratamento primário aceitável para prolactinomas.

A radioterapia da hipófise está associada a significativa morbidade em longo prazo, incluindo hipopituitarismo (até 50% após 10-20 anos), acidente vascular cerebral, danos ao nervo óptico, deterioração cognitiva e malignidades cerebrais secundárias induzidas por radiação.

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