Prolactinoma
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
mulheres na pré-menopausa
observação
Mulheres assintomáticas com ciclos menstruais normais podem ser monitoradas e não requerem tratamento.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com
agonista dopaminérgico
O tratamento clínico com agonistas dopaminérgicos é considerado a terapia de primeira linha para prolactinomas.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com
Mesmo em mulheres que não desejam engravidar, os agonistas dopaminérgicos são considerados inicialmente para tratar outros sintomas (por exemplo, galactorreia problemática).
A paciente deve estar consciente de que o tratamento pode resultar no retorno da fertilidade e formas alternativas de contracepção podem ser necessárias.
O tratamento geralmente começa com doses baixas para evitar efeitos adversos e prossegue com um escalonamento de dose gradual durante os primeiros meses para alcançar o controle da hiperprolactinemia e a redução do tumor.
Uma tentativa de supressão do agonista dopaminérgico tem maior probabilidade de ser bem-sucedida se realizada em pacientes em quem houve a restauração da prolactina sérica normal, redução significativa no tamanho do tumor na ressonância nuclear magnética, manutenção da prolactina sérica normal usando um agonista dopaminérgico em dosagem baixa e duração do tratamento de pelo menos 2 anos.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com [25]Xia MY, Lou XH, Lin SJ, et al. Optimal timing of dopamine agonist withdrawal in patients with hyperprolactinemia: a systematic review and meta-analysis. Endocrine. 2018 Jan;59(1):50-61. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29043560?tool=bestpractice.com
A remissão da hiperprolactinemia em pacientes com prolactinoma após a supressão do agonista dopaminérgico varia entre os estudos, com maior taxa de sucesso em microprolactinomas (aproximadamente 40%) que em macroprolactinomas (aproximadamente 30%).[25]Xia MY, Lou XH, Lin SJ, et al. Optimal timing of dopamine agonist withdrawal in patients with hyperprolactinemia: a systematic review and meta-analysis. Endocrine. 2018 Jan;59(1):50-61. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29043560?tool=bestpractice.com
A cabergolina é o agonista dopaminérgico de primeira linha recomendado devido à sua maior eficácia para normalizar a prolactina sérica e reduzir o tamanho do tumor, por apresentar melhor tolerabilidade e um esquema de dosagem mais conveniente.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com [13]Samperi I, Lithgow K, Karavitaki N. Hyperprolactinaemia. J Clin Med. 2019 Dec 13;8(12):2203. https://www.mdpi.com/2077-0383/8/12/2203/htm http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31847209?tool=bestpractice.com
Opções primárias
cabergolina: 0.25 mg por via oral duas vezes por semana ou 0.5 mg por via oral uma vez por semana inicialmente, aumentar em incrementos de 0.5 mg/dose a cada 4 semanas, aumentar a dose gradualmente até a redução desejada dos níveis de prolactina e/ou do tumor
Mais cabergolinaA resposta adequada à terapia (normalização da prolactina sérica e redução do tumor na ressonância nuclear magnética) geralmente requer uma dose de menos de 2 mg/semana.
Opções secundárias
bromocriptina: 1.25 a 2.5 mg/dia por via oral inicialmente, aumentar em incrementos de 2.5 mg/dia a cada 2-7 dias, aumentar a dose gradualmente até a redução desejada dos níveis de prolactina e/ou do tumor
contraceptivo oral combinado
Não há ensaios controlados para comparar o uso de agonistas dopaminérgicos e a pílula contraceptiva oral combinada em mulheres com microprolactinomas e oligo/amenorreia. Se mulheres com microadenomas não apresentarem sintomas além das irregularidades menstruais e não desejarem engravidar, então, a terapia de estrogênio com progesterona cíclica pode ser considerada (por exemplo, pílula contraceptiva oral combinada de estrogênio/progesterona) sem terapia com agonista dopaminérgico. Além de proporcionar a contracepção, esse tratamento é usado para regularizar a menstruação.
cirurgia transesfenoidal
A cirurgia transesfenoidal pode ser considerada para as pacientes que não toleram agonistas dopaminérgicos ou cujos sintomas não respondem aos agonistas dopaminérgicos.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com [18]Donoho DA, Laws ER Jr. The role of surgery in the management of prolactinomas. Neurosurg Clin N Am. 2019 Oct;30(4):509-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31471058?tool=bestpractice.com
A cirurgia transesfenoidal pode ser complicada e pode resultar em insuficiência da adeno-hipófise e/ou diabetes insípido, exigindo reposição hormonal permanente, ainda que isso seja mais provável em casos de macroadenomas grandes e invasivos.
Pode ser necessário continuar a terapia com agonista dopaminérgico após a cirurgia se a hiperprolactinemia sintomática persistir.
radioterapia selar
A radioterapia raramente é usada e é reservada para situações nas quais os tratamentos clínicos e cirúrgicos falharam e nos raros casos de prolactinomas malignos.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com
Nem a radioterapia convencional nem a radioterapia estereotáxica atingem uma taxa de normalização de prolactina acima de 20% a 40% em pacientes com prolactinomas.[17]Maiter D. Management of dopamine agonist-resistant prolactinoma. Neuroendocrinology. 2019;109(1):42-50. https://www.karger.com/Article/FullText/495775 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30481756?tool=bestpractice.com Assim, a maioria dos adenomas secretores de prolactina é resistente à radioterapia, e esse modo de terapia não é um tratamento primário aceitável para prolactinomas.
A radioterapia da hipófise está associada a significativa morbidade em longo prazo, incluindo hipopituitarismo (até 50% após 10-20 anos), acidente vascular cerebral, danos ao nervo óptico, deterioração cognitiva e malignidades cerebrais secundárias induzidas por radiação.
agonista dopaminérgico
O tratamento clínico com agonistas dopaminérgicos é considerado a terapia de primeira linha para prolactinomas em mulheres.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com
O tratamento geralmente começa com doses baixas para evitar efeitos adversos e prossegue com um escalonamento de dose gradual durante os primeiros meses com o objetivo de alcançar o controle da hiperprolactinemia e a redução do tumor.
Macroprolactinomas geralmente requerem doses maiores de agonista dopaminérgico em comparação a microprolactinomas.
A cabergolina é o agonista dopaminérgico de primeira linha recomendado devido à sua maior eficácia para normalizar a prolactina sérica e reduzir o tamanho do tumor, por apresentar melhor tolerabilidade e um esquema de dosagem mais conveniente.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com [13]Samperi I, Lithgow K, Karavitaki N. Hyperprolactinaemia. J Clin Med. 2019 Dec 13;8(12):2203. https://www.mdpi.com/2077-0383/8/12/2203/htm http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31847209?tool=bestpractice.com
Há um risco mínimo de aumento do microprolactinoma durante a gestação e, por isso, os agonistas dopaminérgicos podem ser interrompidos quando a gravidez for confirmada.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com Como o risco do aumento dos macroprolactinomas é maior (20% a 30%) durante a gestação, os agonistas dopaminérgicos podem ser mantidos durante a gestação ou recomendados se os campos visuais se deteriorarem.[15]Maiter D. Prolactinoma and pregnancy: from the wish of conception to lactation. Ann Endocrinol (Paris). 2016 Jun;77(2):128-34. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27130071?tool=bestpractice.com A prolactina aumenta durante a gestação e, portanto, as medições da prolactina sérica não são úteis para monitorar pacientes com prolactinoma durante a gestação. Tanto a bromocriptina quanto a cabergolina se mostraram seguras durante a gestação.[14]Vilar L, Abucham J, Albuquerque JL, et al. Controversial issues in the management of hyperprolactinemia and prolactinomas - an overview by the Neuroendocrinology Department of the Brazilian Society of Endocrinology and Metabolism. Arch Endocrinol Metab. 2018 Mar-Apr;62(2):236-63. https://www.scielo.br/j/aem/a/YYhNDhks3xZndj8xG99bM3F/?lang=en http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29768629?tool=bestpractice.com [15]Maiter D. Prolactinoma and pregnancy: from the wish of conception to lactation. Ann Endocrinol (Paris). 2016 Jun;77(2):128-34. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27130071?tool=bestpractice.com
Uma tentativa de supressão do agonista dopaminérgico tem maior probabilidade de ser bem-sucedida se realizada em pacientes em quem houve a restauração da prolactina sérica normal, redução significativa no tamanho do tumor na ressonância nuclear magnética, dosagem baixa de manutenção dos agonistas dopaminérgicos e duração do tratamento de pelo menos 2 anos.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com [25]Xia MY, Lou XH, Lin SJ, et al. Optimal timing of dopamine agonist withdrawal in patients with hyperprolactinemia: a systematic review and meta-analysis. Endocrine. 2018 Jan;59(1):50-61. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29043560?tool=bestpractice.com
A remissão da hiperprolactinemia em pacientes com prolactinoma após a supressão do agonista dopaminérgico varia entre os estudos, com maior taxa de sucesso em microprolactinomas (aproximadamente 40%) que em macroprolactinomas (aproximadamente 30%).[25]Xia MY, Lou XH, Lin SJ, et al. Optimal timing of dopamine agonist withdrawal in patients with hyperprolactinemia: a systematic review and meta-analysis. Endocrine. 2018 Jan;59(1):50-61. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29043560?tool=bestpractice.com Portanto, em uma mulher com prolactinoma que esteja planejando engravidar, talvez seja sensato adiar os planos do teste de supressão do agonista dopaminérgico até que a família esteja completa.
Opções primárias
cabergolina: 0.25 mg por via oral duas vezes por semana ou 0.5 mg por via oral uma vez por semana inicialmente, aumentar em incrementos de 0.5 mg/dose a cada 4 semanas, aumentar a dose gradualmente até a redução desejada dos níveis de prolactina e/ou do tumor
Mais cabergolinaA resposta adequada à terapia (normalização da prolactina sérica e redução do tumor na ressonância nuclear magnética) geralmente requer uma dose de menos de 2 mg/semana.
Opções secundárias
bromocriptina: 1.25 a 2.5 mg/dia por via oral inicialmente, aumentar em incrementos de 2.5 mg/dia a cada 2-7 dias, aumentar a dose gradualmente até a redução desejada dos níveis de prolactina e/ou do tumor
cirurgia transesfenoidal
A cirurgia transesfenoidal pode ser considerada para as pacientes que não toleram agonistas dopaminérgicos ou cujos sintomas não respondem aos agonistas dopaminérgicos.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com [18]Donoho DA, Laws ER Jr. The role of surgery in the management of prolactinomas. Neurosurg Clin N Am. 2019 Oct;30(4):509-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31471058?tool=bestpractice.com
A cirurgia transesfenoidal pode ser complicada e pode resultar em insuficiência da adeno-hipófise e/ou diabetes insípido, exigindo reposição hormonal permanente, ainda que isso seja mais provável em casos de macroadenomas grandes e invasivos.
Pode ser necessário continuar a terapia com agonista dopaminérgico após a cirurgia se a hiperprolactinemia sintomática persistir.
radioterapia selar
A radioterapia raramente é usada e é reservada para situações nas quais os tratamentos clínicos e cirúrgicos falharam e nos raros casos de prolactinomas malignos.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com
Nem a radioterapia convencional nem a radioterapia estereotáxica atingem uma taxa de normalização de prolactina acima de 20% a 40% em pacientes com prolactinomas.[17]Maiter D. Management of dopamine agonist-resistant prolactinoma. Neuroendocrinology. 2019;109(1):42-50. https://www.karger.com/Article/FullText/495775 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30481756?tool=bestpractice.com Assim, a maioria dos adenomas secretores de prolactina é resistente à radioterapia, e esse modo de terapia não é um tratamento primário aceitável para prolactinomas.
A radioterapia da hipófise está associada a significativa morbidade em longo prazo, incluindo hipopituitarismo (até 50% após 10-20 anos), acidente vascular cerebral, danos ao nervo óptico, deterioração cognitiva e malignidades cerebrais secundárias induzidas por radiação.
mulheres menopausadas
observação
Mulheres menopausadas com microadenoma ou massa hipofisária não detectável geralmente não requerem tratamento.
Qualquer galactorreia geralmente melhora quando o estrogênio é reduzido após a menopausa.
agonista dopaminérgico
O tratamento clínico com agonistas dopaminérgicos é considerado a terapia de primeira linha.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com
O tratamento geralmente começa com doses baixas para evitar efeitos adversos e prossegue com um escalonamento de dose gradual durante os primeiros meses com o objetivo de alcançar o controle da hiperprolactinemia e a redução do tumor.
Uma tentativa de supressão do agonista dopaminérgico tem maior probabilidade de ser bem-sucedida se realizada em pacientes em quem houve a restauração da prolactina sérica normal, redução significativa no tamanho do tumor na ressonância nuclear magnética, dosagem baixa de manutenção dos agonistas dopaminérgicos e duração do tratamento de pelo menos 2 anos.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com [25]Xia MY, Lou XH, Lin SJ, et al. Optimal timing of dopamine agonist withdrawal in patients with hyperprolactinemia: a systematic review and meta-analysis. Endocrine. 2018 Jan;59(1):50-61. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29043560?tool=bestpractice.com
A remissão da hiperprolactinemia em pacientes com prolactinoma após a supressão do agonista dopaminérgico varia entre os estudos, com maior taxa de sucesso em microprolactinomas (aproximadamente 40%) que em macroprolactinomas (aproximadamente 30%).[25]Xia MY, Lou XH, Lin SJ, et al. Optimal timing of dopamine agonist withdrawal in patients with hyperprolactinemia: a systematic review and meta-analysis. Endocrine. 2018 Jan;59(1):50-61. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29043560?tool=bestpractice.com
A cabergolina é o agonista dopaminérgico de primeira linha recomendado devido à sua maior eficácia para normalizar a prolactina sérica e reduzir o tamanho do tumor, por apresentar melhor tolerabilidade e um esquema de dosagem mais conveniente.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com [13]Samperi I, Lithgow K, Karavitaki N. Hyperprolactinaemia. J Clin Med. 2019 Dec 13;8(12):2203. https://www.mdpi.com/2077-0383/8/12/2203/htm http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31847209?tool=bestpractice.com
Opções primárias
cabergolina: 0.25 mg por via oral duas vezes por semana ou 0.5 mg por via oral uma vez por semana inicialmente, aumentar em incrementos de 0.5 mg/dose a cada 4 semanas, aumentar a dose gradualmente até a redução desejada dos níveis de prolactina e/ou do tumor
Mais cabergolinaA resposta adequada à terapia (normalização da prolactina sérica e redução do tumor na ressonância nuclear magnética) geralmente requer uma dose de menos de 2 mg/semana.
Opções secundárias
bromocriptina: 1.25 a 2.5 mg/dia por via oral inicialmente, aumentar em incrementos de 2.5 mg/dia a cada 2-7 dias, aumentar a dose gradualmente até a redução desejada dos níveis de prolactina e/ou do tumor
cirurgia transesfenoidal
A cirurgia transesfenoidal pode ser considerada para as pacientes que não toleram agonistas dopaminérgicos ou cujos sintomas não respondem aos agonistas dopaminérgicos.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com [18]Donoho DA, Laws ER Jr. The role of surgery in the management of prolactinomas. Neurosurg Clin N Am. 2019 Oct;30(4):509-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31471058?tool=bestpractice.com
A cirurgia transesfenoidal pode ser complicada e pode resultar em insuficiência da adeno-hipófise e/ou diabetes insípido, exigindo reposição hormonal permanente, ainda que isso seja mais provável em casos de macroadenomas grandes e invasivos.
Pode ser necessário continuar a terapia com agonista dopaminérgico após a cirurgia se a hiperprolactinemia sintomática persistir.
radioterapia selar
A radioterapia raramente é usada e é reservada para situações nas quais os tratamentos clínicos e cirúrgicos falharam e nos raros casos de prolactinomas malignos.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com
Nem a radioterapia convencional nem a radioterapia estereotáxica atingem uma taxa de normalização de prolactina acima de 20% a 40% em pacientes com prolactinomas.[17]Maiter D. Management of dopamine agonist-resistant prolactinoma. Neuroendocrinology. 2019;109(1):42-50. https://www.karger.com/Article/FullText/495775 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30481756?tool=bestpractice.com Assim, a maioria dos adenomas secretores de prolactina é resistente à radioterapia, e esse modo de terapia não é um tratamento primário aceitável para prolactinomas.
A radioterapia da hipófise está associada a significativa morbidade em longo prazo, incluindo hipopituitarismo (até 50% após 10-20 anos), acidente vascular cerebral, danos ao nervo óptico, deterioração cognitiva e malignidades cerebrais secundárias induzidas por radiação.
homens
agonista dopaminérgico
O tratamento clínico com agonistas dopaminérgicos é considerado a terapia de primeira linha.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com
O tratamento geralmente começa com doses baixas para evitar efeitos adversos e prossegue com um escalonamento de dose gradual durante os primeiros meses com o objetivo de alcançar o controle da hiperprolactinemia e a redução do tumor.
A cabergolina é o agonista dopaminérgico de primeira linha recomendado devido à sua maior eficácia para normalizar a prolactina sérica e reduzir o tamanho do tumor, por apresentar melhor tolerabilidade e um esquema de dosagem mais conveniente.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com [13]Samperi I, Lithgow K, Karavitaki N. Hyperprolactinaemia. J Clin Med. 2019 Dec 13;8(12):2203. https://www.mdpi.com/2077-0383/8/12/2203/htm http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31847209?tool=bestpractice.com
Uma tentativa de supressão do agonista dopaminérgico tem maior probabilidade de ser bem-sucedida se realizada em pacientes em quem houve a restauração da prolactina sérica normal, redução significativa no tamanho do tumor na ressonância nuclear magnética, dosagem baixa de manutenção dos agonistas dopaminérgicos e duração do tratamento de pelo menos 2 anos.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com [25]Xia MY, Lou XH, Lin SJ, et al. Optimal timing of dopamine agonist withdrawal in patients with hyperprolactinemia: a systematic review and meta-analysis. Endocrine. 2018 Jan;59(1):50-61. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29043560?tool=bestpractice.com
Opções primárias
cabergolina: 0.25 mg por via oral duas vezes por semana ou 0.5 mg por via oral uma vez por semana inicialmente, aumentar em incrementos de 0.5 mg/dose a cada 4 semanas, aumentar a dose gradualmente até a redução desejada dos níveis de prolactina e/ou do tumor
Mais cabergolinaA resposta adequada à terapia (normalização da prolactina sérica e redução do tumor na ressonância nuclear magnética) geralmente requer uma dose de menos de 2 mg/semana.
Opções secundárias
bromocriptina: 1.25 a 2.5 mg/dia por via oral inicialmente, aumentar em incrementos de 2.5 mg/dia a cada 2-7 dias, aumentar a dose gradualmente até a redução desejada dos níveis de prolactina e/ou do tumor
cirurgia transesfenoidal
A cirurgia transesfenoidal pode ser considerada para as pacientes que não toleram agonistas dopaminérgicos ou cujos sintomas não respondem aos agonistas dopaminérgicos.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com [18]Donoho DA, Laws ER Jr. The role of surgery in the management of prolactinomas. Neurosurg Clin N Am. 2019 Oct;30(4):509-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31471058?tool=bestpractice.com
A cirurgia transesfenoidal pode ser complicada e pode resultar em insuficiência da adeno-hipófise e/ou diabetes insípido, exigindo reposição hormonal permanente, ainda que isso seja mais provável em casos de macroadenomas grandes e invasivos.
Pode ser necessário continuar a terapia com agonista dopaminérgico após a cirurgia se a hiperprolactinemia sintomática persistir.
radioterapia selar
A radioterapia raramente é usada e é reservada para situações nas quais os tratamentos clínicos e cirúrgicos falharam e nos raros casos de prolactinomas malignos.[11]Melmed S, Casanueva FF, Hoffman AR, et al; Endocrine Society. Diagnosis and treatment of hyperprolactinemia: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2011 Feb;96(2):273-88. https://academic.oup.com/jcem/article/96/2/273/2709487 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21296991?tool=bestpractice.com
Nem a radioterapia convencional nem a radioterapia estereotáxica atingem uma taxa de normalização de prolactina acima de 20% a 40% em pacientes com prolactinomas.[17]Maiter D. Management of dopamine agonist-resistant prolactinoma. Neuroendocrinology. 2019;109(1):42-50. https://www.karger.com/Article/FullText/495775 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30481756?tool=bestpractice.com Assim, a maioria dos adenomas secretores de prolactina é resistente à radioterapia, e esse modo de terapia não é um tratamento primário aceitável para prolactinomas.
A radioterapia da hipófise está associada a significativa morbidade em longo prazo, incluindo hipopituitarismo (até 50% após 10-20 anos), acidente vascular cerebral, danos ao nervo óptico, deterioração cognitiva e malignidades cerebrais secundárias induzidas por radiação.
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