Novos tratamentos

Novos análogos seletivos para receptores da somatostatina 5 (SSTR5)

Os prolactinomas expressam SSTR5 entre outros receptores da somatostatina (SSTRs) humanos reconhecidos. A octreotida e a lanreotida, análogos da somatostatina clinicamente disponíveis, se ligam fracamente ao SSTR5 e são comprovadamente ineficazes para o tratamento de prolactinoma.[1] O novo análogo da somatostatina pasireotida tem um perfil de ligação ao SSTR mais universal, com afinidade melhorada de ligação ao receptor da somatostatina subtipos 1, 2, 3 e 5. A pasireotida alcançou o controle bioquímico e tumoral em vários relatos de casos de pacientes com prolactinoma resistente a agonista dopaminérgico altamente agressivo.[26][27] No entanto, são necessários estudos adicionais para determinar seu papel no tratamento do prolactinoma.[28]

Temozolomida

A temozolomida é um agente alquilante que pode ser administrado por via oral e é usado para tratar pacientes com astrocitoma ou glioblastoma. Foi relatada a eficácia da temozolomida para reduzir o tamanho do tumor e o nível de prolactina sérica em prolactinomas agressivos ou malignos resistentes às terapias convencionais. A enzima de reparo do ácido desoxirribonucleico (DNA) O6-metilguanina-DNA metiltransferase (MGMT) protege as células tumorais contra os agentes alquilantes. Prolactinomas com expressão da proteína MGMT ausente parecem ser mais propensos a responder à temozolomida, apesar de respostas positivas também serem observadas em pacientes com prolactinomas que são imunopositivos a MGMT.[29] Ainda que os resultados pareçam animadores, os dados desses pequenos estudos de caso devem ser confirmados em ensaios clínicos prospectivos maiores. Prolactinomas malignos ou agressivos, principalmente se resistentes a agonistas dopaminérgicos, podem se beneficiar da temozolamida (usada off-label).[11][30]

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