Caso clínico
Caso clínico #1
Uma mulher branca de 32 anos, nulípara, apresenta história de agravamento progressivo da dor menstrual, que agora lhe causa sofrimento na maior parte do mês. Ela perde 2 a 3 dias de trabalho todos os meses. Ela não encontra alívio com o ibuprofeno e não consegue mais tolerar a cefaleia associada às pílulas contraceptivas. No momento, ela é sexualmente ativa, com um parceiro de longa data. Seu relacionamento está sendo afetado pelo estresse e pela dor associados à relação sexual. No exame vaginal, sua musculatura pélvica está moderadamente sensível. O útero tem tamanho normal e é pouco sensível. O exame retovaginal revela nodularidade uterossacral e extrema sensibilidade. As fezes são moles, de cor marrom e heme-negativas.
Caso clínico #2
Uma mulher branca de 41 anos vai ao ginecologista para uma consulta médica de rotina. Ela não tem queixas, exceto uma leve distensão abdominal inferior. Sua história clínica e cirúrgica não apresenta nada digno de nota. Sua irmã foi recentemente diagnosticada com endometriose. Ela e seu marido vêm tentando ter um filho nos últimos 2 anos e não conseguiram. Ela solicita um encaminhamento a um especialista em infertilidade. Ao exame físico, ela está magra e não apresenta sofrimento. O exame ginecológico revela massas anexiais bilaterais de 10 cm indistinguíveis do útero. A ultrassonografia transvaginal realizada na clínica é significativa para massas ovarianas com ecos homogêneos, internos, com baixo nível.
Outras apresentações
Deve-se considerar a endometriose em meninas adolescentes e mulheres jovens que apresentaram dismenorreia primária desde a menarca e que não apresentam melhora clínica após 3 a 6 meses de terapia empírica, bem como naquelas com dismenorreia secundária.[1] A endometriose pode se manifestar em mulheres na menopausa.[2]
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