Complicações
A insuficiência respiratória é uma consequência inevitável de esclerose lateral amiotrófica (ELA). Os sintomas iniciais podem ser tratados efetivamente com ventilação não invasiva, embora a insuficiência respiratória grave em estágio terminal exija traqueostomia, com ventilação assistida permanente, ou cuidados paliativos.
Deve-se fazer todo esforço possível para garantir que os pacientes com ELA recebam nutrição adequada durante a evolução da doença.
Nos pacientes com disfagia e dificuldade de manutenção das vias aéreas, o sufocamento e a pneumonia por aspiração podem se desenvolver a qualquer momento. O risco de pneumonia por aspiração persiste nos pacientes alimentados por sonda; assim, é necessário manter as precauções contra aspiração após a colocação de uma sonda para alimentação.
Existe o risco de hepatotoxicidade associada ao uso do riluzol; no entanto, com monitoramento rigoroso dos testes da função hepática (TFHs), esse efeito adverso pode ser evitado. O medicamento deverá ser descontinuado se houver um aumento persistente nos TFH, ou com a alanina aminotransferase estando 5 vezes maior que os limites superiores do normal.[128]
Existe o risco de neutropenia associada ao uso de riluzol. O monitoramento rigoroso do hemograma completo todo mês pelos primeiros 3 meses e a cada 3 meses depois é necessário durante o tratamento. O medicamento deverá ser descontinuado se a neutropenia for identificada.[67]
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