Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

sem comorbidade relacionada a doença renal crônica ou doença cardiovascular (DCV): hipertensão de estágio 1 e risco mais baixo de DCV e sem diabetes

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modificações no estilo de vida e monitoramento

Nos pacientes com hipertensão de estágio 1, as ferramentas para avaliação do risco de doença cardiovascular (DCV) são usadas para orientar a abordagem inicial para a terapia e se o paciente deve receber medicação anti-hipertensiva ou se pode ser tratado com modificações no estilo de vida.[1][2][4]​​​​​ As diretrizes do American College of Cardiology (ACC)/American Heart Association (AHA) recomendam o uso das Pooled Cohort Equations para avaliar o risco de DCV aterosclerótica em 10 anos.​​ [ ASCVD Risk Estimator Plus Opens in new window ] ​​ A calculadora PREVENT™ também está disponível; ela é uma nova calculadora da AHA que estima os riscos totais de DCV em 10 e 30 anos para pessoas de 30 anos ou mais. [ Calculadora online PREVENT™ Opens in new window ]

Os pacientes com hipertensão em estágio 1 e baixo risco de DCV podem ser tratados, inicialmente, com alterações no estilo de vida e reavaliação em 3-6 meses.[2][109]

As modificações devem incluir: redução de sódio (≤1.5 g/dia); suplementação de potássio (3.5 a 5.0 g/dia), de preferência, com o consumo de uma dieta rica em potássio a menos que contraindicada; dieta baseada nos Métodos Nutricionais para Combater a Hipertensão (DASH - Dietary Approaches to Stop Hypertension) (8-10 porções de frutas e vegetais diariamente, cereais integrais, pouco sódio, proteínas com baixo teor de gordura); manter a circunferência da cintura <102 cm (<40 polegadas) para homens e <88 cm (<35 polegadas) para mulheres e perda de peso até um IMC de aproximadamente 25 kg/m²; aumento na atividade física que consista em, no mínimo, 30 minutos de exercício dinâmico aeróbio moderadamente intenso (caminhada, jogging, ciclismo ou natação) 5 dias por semana até um total de 150 minutos/semana, conforme tolerado ou recomendado pelo médico; consumo limitado de bebidas alcoólicas (≤2 doses padrão [<20-30 g de álcool] por dia em homens hipertensos; ≤1 dose padrão [<10-20 g de álcool] por dia em mulheres hipertensas). O consumo semanal total de álcool não deve exceder 140 g para homens e 80 g para mulheres.

Além de mudanças no estilo de vida para a perda de peso, a farmacoterapia antiobesidade e a cirurgia metabólica podem ser consideradas em pacientes selecionados com obesidade comórbida para tratar a obesidade e prevenir ou atenuar a hipertensão.[104]​ Consulte Obesidade em adultos.

O abandono do hábito de fumar também deve ser sempre incentivado, para promover a saúde vascular em geral, embora ele não esteja associado à redução da PA. Consulte Abandono do hábito de fumar.

Os pacientes que se apresentam com hipertensão de estágio 2 devem receber terapia anti-hipertensiva (além de alteração do estilo de vida), independentemente do risco para DCV.[1][2][4]

sem comorbidade relacionada a doença renal crônica ou doença cardiovascular (DCV): risco mais alto de DCV ou com diabetes

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diurético tiazídico

A classificação da pressão arterial difere entre as diretrizes.[1][2][4]​​ O American College of Cardiology (ACC)/American Heart Association (AHA) define a hipertensão de estágio 1 como uma de PA 130-139/80-89 mmHg.[2]

As diretrizes do ACC/AHA recomendam a terapia anti-hipertensiva para os pacientes com diabetes ou risco de doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica em 10 anos ≥10%.[2] [ ASCVD Risk Estimator Plus Opens in new window ] ​​​ A calculadora PREVENT™ também está disponível; ela é uma nova calculadora da AHA que estima os riscos totais de DCV em 10 e em 30 anos para pessoas de 30 anos ou mais. [ Calculadora online PREVENT™ Opens in new window ]

Em vários ensaios clínicos grandes, nenhum outro agente se mostrou superior aos diuréticos tiazídicos (ou semelhantes à tiazida) como monoterapia para se atingirem reduções na meta da PA.[114]

Pode ser mais eficaz em idosos e pessoas negras. Terapia inicial recomendada em pessoas negras.[2]

Por serem dosificados uma vez ao dia, possuírem um perfil mais favorável de efeitos adversos e um custo relativamente baixo, os diuréticos tiazídicos são recomendados para pessoas com diabetes sem aumento de excreção de albumina. Em diabetes com aumento de excreção de albumina, são recomendados inibidores da ECA ou antagonistas do receptor de angiotensina-II. O estudo clínico sobre o tratamento anti-hipertensivo e hipolipemiante para evitar um ataque cardíaco (Antihypertensive and Lipid-Lowering Treatment to Prevent Heart Attack Trial [ALLHAT]) mostrou que a clortalidona, o anlodipino ou o lisinopril eram equivalentes para a hipertensão leve no diabetes do tipo 2.[114]

A dose inicial de medicamentos anti-hipertensivos depende do quadro clínico; os medicamentos são ajustados para avaliação do efeito terapêutico, enquanto se observa a ocorrência de efeitos adversos potenciais. Se uma dose baixa a moderada não for eficaz para se atingir a meta, ela poderá ser otimizada ou um segundo medicamento poderá ser adicionado. Existem evidências insuficientes quanto a qual é a melhor abordagem.

Opções primárias

hidroclorotiazida: 12.5 a 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 50 mg/dia

ou

clortalidona: 12.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 25 mg/dia

ou

indapamida: 1.25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 2.5 mg/dia

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mudança do estilo de vida e dos fatores de risco para DCV

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber uma explicação completa sobre os riscos associados à hipertensão e a necessidade de controle adequado e adesão à terapia.

As modificações no estilo de vida devem ser por toda a vida.[1][2][53][64]​​​​​[99][100][101]​​​​​​​​ As modificações devem incluir: redução do sódio (≤1.5 g/dia); suplementação de potássio (3.5 a 5.0 g/dia), de preferência, com o consumo de uma dieta rica em potássio a menos que contraindicada; dieta baseada nos Métodos Nutricionais para Combater a Hipertensão (Dietary Approaches to Stop Hypertension, DASH; 8-10 porções de frutas e vegetais diariamente, cereais integrais, pouco sódio, proteínas com baixo teor de gordura); manter a circunferência da cintura <102 cm (<40 polegadas) para os homens e <88 cm (<35 polegadas) para as mulheres e perda de peso até um índice de massa corporal de aproximadamente 25 kg/m²; aumento na atividade física que consista em, no mínimo, 30 minutos de exercício dinâmico aeróbico moderadamente intenso (caminhada, jogging, ciclismo ou natação) 5 dias por semana até um total de 150 minutos/semana, conforme tolerado ou recomendado pelo médico; consumo limitado de bebidas alcoólicas (≤2 doses padrão [<20-30 g de álcool] por dia nos homens hipertensos; ≤1 dose padrão [<10-20 g de álcool] nas mulheres hipertensas). O consumo semanal total de álcool não deve exceder 14 doses padrão (140 g) para os homens e 8 doses padrão (80 g) para as mulheres.

Além de mudanças no estilo de vida para a perda de peso, a farmacoterapia antiobesidade e a cirurgia metabólica podem ser consideradas em pacientes selecionados com obesidade comórbida para tratar a obesidade e prevenir ou atenuar a hipertensão.[104]Consulte Obesidade em adultos.

O abandono do hábito de fumar também deve ser sempre incentivado, para promover a saúde vascular em geral, embora ele não esteja associado à redução da PA. Consulte Abandono do hábito de fumar.

O manejo dos outros fatores de risco de DCV modificáveis, como dislipidemia concomitante, também é recomendado nos adultos com hipertensão.[1][2][64]​ A terapia hipolipemiante pode ser iniciada com base no risco cardiovascular estimado. Consulte Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia.

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inibidor da enzima conversora da angiotensina (IECA) ou antagonista do receptor de angiotensina II

A classificação da pressão arterial difere entre as diretrizes.[1][2][4]​​​ O American College of Cardiology (ACC)/American Heart Association (AHA) define a hipertensão de estágio 1 como uma PA de 130-139/80-89 mmHg.​[2]​ As diretrizes do ACC/AHA recomendam terapia anti-hipertensiva para os pacientes com diabetes ou risco de doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica em 10 anos ≥10%.[2] [ ASCVD Risk Estimator Plus Opens in new window ] ​​​ A calculadora PREVENT™ também está disponível; ela é uma nova calculadora da AHA que estima os riscos totais de DCV em 10 e em 30 anos para pessoas de 30 anos ou mais. [ Calculadora online PREVENT™ Opens in new window ]

Os IECAs ou antagonistas do receptor de angiotensina II podem ser eficazes nos pacientes mais jovens, principalmente os brancos. Um diurético tiazídico (ou semelhante à tiazida) ou um bloqueador de canais de cálcio é recomendado nas pessoas negras.[2]

Em pacientes com diabetes que apresentam aumento de excreção de albumina, inibidores da ECA ou antagonistas do receptor de angiotensina II são recomendados. O estudo clínico sobre o tratamento anti-hipertensivo e hipolipemiante para evitar um ataque cardíaco (Antihypertensive and Lipid-Lowering Treatment to Prevent Heart Attack Trial [ALLHAT]) mostrou que a clortalidona, o anlodipino ou o lisinopril eram equivalentes para a hipertensão leve no diabetes do tipo 2.[114] Os inibidores da ECA são renoprotetores, diminuindo a progressão da proteinúria em pacientes diabéticos.[116]

Como não são recomendados na gravidez, geralmente devem ser evitados em mulheres com potencial para engravidar porque aproximadamente metade das gestações não são planejadas, gestações podem ocorrer com uso de contraceptivo oral e há risco de fetopatia quando uma terapia com inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II continua até o segundo trimestre.

A dose inicial de medicamentos anti-hipertensivos depende do quadro clínico; os medicamentos são ajustados para avaliação do efeito terapêutico, enquanto se observa a ocorrência de efeitos adversos potenciais. Se uma dose baixa a moderada não for eficaz para se atingir a meta, ela poderá ser otimizada ou um segundo medicamento poderá ser adicionado. Existem evidências insuficientes quanto a qual é a melhor abordagem.

Doses administradas uma vez ao dia são recomendadas, pois simplificam regimes de dosagem e melhoram a adesão.[105]

Opções primárias

lisinopril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

ou

enalapril: 2.5 a 5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

benazepril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

perindopril: 4 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 16 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

ramipril: 1.25 a 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

candesartana: 8 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 32 mg/dia

ou

irbesartana: 75-150 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 300 mg/dia

ou

losartana: 25-50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 100 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

azilsartana: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

telmisartana: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 80 mg/dia

ou

valsartana: 80-160 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 320 mg/dia

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mudança do estilo de vida e dos fatores de risco para DCV

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber uma explicação completa sobre os riscos associados à hipertensão e a necessidade de controle adequado e adesão à terapia.

As modificações no estilo de vida devem ser por toda a vida.[1][2][53][64]​​​​[99][100][101]​​​​​​​ As modificações devem incluir: redução do sódio (≤1.5 g/dia); suplementação de potássio (3.5 a 5.0 g/dia), de preferência, com o consumo de uma dieta rica em potássio a menos que contraindicada; dieta baseada nos Métodos Nutricionais para Combater a Hipertensão (DASH; 8-10 porções de frutas e vegetais diariamente, cereais integrais, pouco sódio, proteínas com baixo teor de gordura); manter a circunferência da cintura <102 cm (<40 polegadas) para homens e <88 cm (<35 polegadas) para mulheres e perda de peso até um índice de massa corporal de aproximadamente 25 kg/m²; aumento na atividade física que consista em, no mínimo, 30 minutos de exercício dinâmico aeróbico moderadamente intenso (caminhada, jogging, ciclismo ou natação) 5 dias por semana até um total de 150 minutos/semana, conforme tolerado ou recomendado pelo médico; consumo limitado de bebidas alcoólicas (≤2 doses padrão [<20-30 g de álcool] por dia nos homens hipertensos; ≤1 dose padrão [<10-20 g de álcool] nas mulheres hipertensas). O consumo semanal total de álcool não deve exceder 14 doses padrão (140 g) para os homens e 8 doses padrão (80 g) para as mulheres.

Além de mudanças no estilo de vida para a perda de peso, a farmacoterapia antiobesidade e a cirurgia metabólica podem ser consideradas em pacientes selecionados com obesidade comórbida para tratar a obesidade e prevenir ou atenuar a hipertensão.[104]​ Consulte Obesidade em adultos.

O abandono do hábito de fumar também deve ser sempre incentivado, para promover a saúde vascular em geral, embora ele não esteja associado à redução da PA. Consulte Abandono do hábito de fumar.

O manejo dos outros fatores de risco de DCV modificáveis, como dislipidemia concomitante, também é recomendado nos adultos com hipertensão.[1][2][64]​ A terapia hipolipemiante pode ser iniciada com base no risco cardiovascular estimado. Consulte Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia.

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bloqueador dos canais de cálcio

A classificação da pressão arterial difere entre as diretrizes.[1][2][4]​​​ O American College of Cardiology (ACC)/American Heart Association (AHA) define a hipertensão de estágio 1 como uma PA de 130-139/80-89 mmHg.​[2]​ As diretrizes do ACC/AHA recomendam terapia anti-hipertensiva para os pacientes com diabetes ou risco de doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica em 10 anos ≥10%.[2] [ ASCVD Risk Estimator Plus Opens in new window ] ​​​ A calculadora PREVENT™ também está disponível; ela é uma nova calculadora da AHA que estima os riscos totais de DCV em 10 e em 30 anos para pessoas de 30 anos ou mais. [ Calculadora online PREVENT™ Opens in new window ]

Os bloqueadores dos canais de cálcio são vasodilatadores periféricos.

Pode ser mais eficaz em idosos e pessoas negras. Terapia inicial recomendada em pessoas negras.[2]

O estudo clínico sobre o tratamento anti-hipertensivo e hipolipemiante para evitar um ataque cardíaco (Antihypertensive and Lipid-Lowering Treatment to Prevent Heart Attack Trial [ALLHAT]) mostrou que a clortalidona, o anlodipino ou o lisinopril eram equivalentes para a hipertensão leve no diabetes do tipo 2.[114]

A dose inicial de medicamentos anti-hipertensivos depende do quadro clínico; os medicamentos são ajustados para avaliação do efeito terapêutico, enquanto se observa a ocorrência de efeitos adversos potenciais. Se uma dose baixa a moderada não for eficaz para se atingir a meta, ela poderá ser otimizada ou um segundo medicamento poderá ser adicionado. Existem evidências insuficientes quanto a qual é a melhor abordagem.

Opções primárias

anlodipino: 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia

ou

felodipino: 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia

ou

nifedipino: 30-60 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 90 mg/dia

ou

diltiazem: 120-180 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 480 mg/dia

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mudança do estilo de vida e dos fatores de risco para DCV

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber uma explicação completa sobre os riscos associados à hipertensão e a necessidade de controle adequado e adesão à terapia.

As modificações no estilo de vida devem ser por toda a vida.[1][2][53][64]​​​​[99][100][101]​​​​​​​ As modificações devem incluir: redução do sódio (≤1.5 g/dia); suplementação de potássio (3.5 a 5.0 g/dia), de preferência, com o consumo de uma dieta rica em potássio a menos que contraindicada; dieta baseada nos Métodos Nutricionais para Combater a Hipertensão (DASH; 8-10 porções de frutas e vegetais diariamente, cereais integrais, pouco sódio, proteínas com baixo teor de gordura); manter a circunferência da cintura <102 cm (<40 polegadas) para homens e <88 cm (<35 polegadas) para mulheres e perda de peso até um índice de massa corporal de aproximadamente 25 kg/m²; aumento na atividade física que consista em, no mínimo, 30 minutos de exercício dinâmico aeróbico moderadamente intenso (caminhada, jogging, ciclismo ou natação) 5 dias por semana até um total de 150 minutos/semana, conforme tolerado ou recomendado pelo médico; consumo limitado de bebidas alcoólicas (≤2 doses padrão [<20-30 g de álcool] por dia nos homens hipertensos; ≤1 dose padrão [<10-20 g de álcool] nas mulheres hipertensas). O consumo semanal total de álcool não deve exceder 14 doses padrão (140 g) para os homens e 8 doses padrão (80 g) para as mulheres.

Além de mudanças no estilo de vida para a perda de peso, a farmacoterapia antiobesidade e a cirurgia metabólica podem ser consideradas em pacientes selecionados com obesidade comórbida para tratar a obesidade e prevenir ou atenuar a hipertensão.[104]​ Consulte Obesidade em adultos.

O abandono do hábito de fumar também deve ser sempre incentivado, para promover a saúde vascular em geral, embora ele não esteja associado à redução da PA. Consulte Abandono do hábito de fumar.

O manejo dos outros fatores de risco de DCV modificáveis, como dislipidemia concomitante, também é recomendado nos adultos com hipertensão.[1][2][64]​ A terapia hipolipemiante pode ser iniciada com base no risco cardiovascular estimado. Consulte Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia.

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inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA) ou antagonista do receptor de angiotensina II + diurético tiazídico ou bloqueador dos canais de cálcio

A classificação da pressão arterial difere entre as diretrizes.[1][2][4]​​​ O American College of Cardiology (ACC)/American Heart Association (AHA) define a hipertensão de estágio 1 como uma PA de 130-139/80-89 mmHg.​[2]​ As diretrizes do ACC/AHA recomendam terapia anti-hipertensiva para os pacientes com diabetes ou risco de doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica em 10 anos ≥10%.[2] [ ASCVD Risk Estimator Plus Opens in new window ] ​​​ A calculadora PREVENT™ também está disponível; ela é uma nova calculadora da AHA que estima os riscos totais de DCV em 10 e em 30 anos para pessoas de 30 anos ou mais. [ Calculadora online PREVENT™ Opens in new window ]

Terapia combinada em baixas doses com um inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II associado a diurético tiazídico (ou semelhante à tiazida) ou bloqueador dos canais de cálcio é a opção alternativa de primeira linha para monoterapia. [ Cochrane Clinical Answers logo ]

Os inibidores da ECA e os antagonistas do receptor de angiotensina II não são recomendados na gravidez e, portanto, geralmente devem ser evitados em mulheres com potencial para engravidar porque aproximadamente metade das gestações não são planejadas, gestações podem ocorrer com uso de contraceptivo oral e há risco de fetopatia quando uma terapia com inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II continua até o segundo trimestre.

A dose inicial de medicamentos anti-hipertensivos depende do quadro clínico; os medicamentos são ajustados para avaliação do efeito terapêutico, enquanto se observa a ocorrência de efeitos adversos potenciais.

Alguns desses medicamentos estão disponíveis em uma formulação combinada de dose fixa. Essas formulações com uma única pílula simplificam regimes de dosagem e melhoram a adesão.[1][105]

Opções primárias

lisinopril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

ou

enalapril: 2.5 a 5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

benazepril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

perindopril: 4 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 16 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

ramipril: 1.25 a 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

candesartana: 8 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 32 mg/dia

ou

irbesartana: 75-150 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 300 mg/dia

ou

losartana: 25-50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 100 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

azilsartana: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

telmisartana: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 80 mg/dia

ou

valsartana: 80-160 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 320 mg/dia

--E--

hidroclorotiazida: 12.5 a 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 50 mg/dia

ou

clortalidona: 12.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 25 mg/dia

ou

indapamida: 1.25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 2.5 mg/dia

ou

anlodipino: 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia

ou

felodipino: 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia

ou

nifedipino: 30-60 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 90 mg/dia

ou

diltiazem: 120-180 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 480 mg/dia

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mudança do estilo de vida e dos fatores de risco para DCV

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber uma explicação completa sobre os riscos associados à hipertensão e a necessidade de controle adequado e adesão à terapia.

As modificações no estilo de vida devem ser por toda a vida.[1][2][53][64]​​​​[99][100][101]​​​​​​​ As modificações devem incluir: redução do sódio (≤1.5 g/dia); suplementação de potássio (3.5 a 5.0 g/dia), de preferência, com o consumo de uma dieta rica em potássio a menos que contraindicada; dieta baseada nos Métodos Nutricionais para Combater a Hipertensão (DASH; 8-10 porções de frutas e vegetais diariamente, cereais integrais, pouco sódio, proteínas com baixo teor de gordura); manter a circunferência da cintura <102 cm (<40 polegadas) para homens e <88 cm (<35 polegadas) para mulheres e perda de peso até um índice de massa corporal de aproximadamente 25 kg/m²; aumento na atividade física que consista em, no mínimo, 30 minutos de exercício dinâmico aeróbico moderadamente intenso (caminhada, jogging, ciclismo ou natação) 5 dias por semana até um total de 150 minutos/semana, conforme tolerado ou recomendado pelo médico; consumo limitado de bebidas alcoólicas (≤2 doses padrão [<20-30 g de álcool] por dia nos homens hipertensos; ≤1 dose padrão [<10-20 g de álcool] nas mulheres hipertensas). O consumo semanal total de álcool não deve exceder 14 doses padrão (140 g) para os homens e 8 doses padrão (80 g) para as mulheres.

Além de mudanças no estilo de vida para a perda de peso, a farmacoterapia antiobesidade e a cirurgia metabólica podem ser consideradas em pacientes selecionados com obesidade comórbida para tratar a obesidade e prevenir ou atenuar a hipertensão.[104]​ Consulte Obesidade em adultos.

O abandono do hábito de fumar também deve ser sempre incentivado, para promover a saúde vascular em geral, embora ele não esteja associado à redução da PA. Consulte Abandono do hábito de fumar.

O manejo dos outros fatores de risco de DCV modificáveis, como dislipidemia concomitante, também é recomendado nos adultos com hipertensão.[1][2][64]​ A terapia hipolipemiante pode ser iniciada com base no risco cardiovascular estimado. Consulte Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia.

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diurético tiazídico + inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA) ou antagonista do receptor de angiotensina II

A classificação da pressão arterial difere entre as diretrizes.[1][2][4]​​​ O American College of Cardiology (ACC)/American Heart Association (AHA) define a hipertensão de estágio 2 como uma PA ≥140/90 mmHg.​[2]​ Os pacientes que se apresentam com hipertensão de estágio 2 provavelmente necessitarão de mais de um medicamento para o controle da PA. Portanto, recomenda-se iniciar o uso de dois anti-hipertensivos concomitantes, de classes diferentes.

Os inibidores da ECA e os antagonistas do receptor de angiotensina II não são recomendados na gravidez e, portanto, geralmente devem ser evitados em mulheres com potencial para engravidar porque aproximadamente metade das gestações não são planejadas, gestações podem ocorrer com uso de contraceptivo oral e há risco de fetopatia quando uma terapia com inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II continua até o segundo trimestre.

A dose inicial de medicamentos anti-hipertensivos depende do quadro clínico; os medicamentos são ajustados para avaliação do efeito terapêutico, enquanto se observa a ocorrência de efeitos adversos potenciais.

Alguns desses medicamentos estão disponíveis em uma formulação combinada de dose fixa. Essas formulações com uma única pílula simplificam regimes de dosagem e melhoram a adesão.[1][105]

Opções primárias

hidroclorotiazida: 12.5 a 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 50 mg/dia

ou

clortalidona: 12.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 25 mg/dia

ou

indapamida: 1.25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 2.5 mg/dia

--E--

lisinopril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

ou

enalapril: 2.5 a 5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

benazepril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

perindopril: 4 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 16 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

ramipril: 1.25 a 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

candesartana: 8 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 32 mg/dia

ou

irbesartana: 75-150 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 300 mg/dia

ou

losartana: 25-50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 100 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

azilsartana: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

telmisartana: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 80 mg/dia

ou

valsartana: 80-160 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 320 mg/dia

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associado a – 

mudança do estilo de vida e dos fatores de risco para DCV

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber uma explicação completa sobre os riscos associados à hipertensão e a necessidade de controle adequado e adesão à terapia.

As modificações no estilo de vida devem ser por toda a vida.[1][2][53][64]​​​​[99][100][101]​​​​ As modificações devem incluir: redução de sódio (≤1.5 g/dia); suplementação de potássio (3.5 a 5.0 g/dia), de preferência, com o consumo de uma dieta rica em potássio a menos que contraindicada; dieta baseada nos Métodos Nutricionais para Combater a Hipertensão (Dietary Approaches to Stop Hypertension, DASH; 8-10 porções de frutas e vegetais diariamente, cereais integrais, pouco sódio, proteínas com baixo teor de gordura); manter a circunferência da cintura <102 cm (<40 polegadas) para os homens e <88 cm (<35 polegadas) para as mulheres e perda de peso até um índice de massa corporal de aproximadamente 25 kg/m²; aumento na atividade física que consista em, no mínimo, 30 minutos de exercício dinâmico aeróbio moderadamente intenso (caminhada, jogging, ciclismo ou natação) 5 dias por semana até um total de 150 minutos/semana, conforme tolerado ou recomendado pelo médico; consumo limitado de bebidas alcoólicas (≤2 doses padrão [<20-30 g de álcool] por dia nos homens hipertensos; ≤1 dose padrão [<10-20 g de álcool] nas mulheres hipertensas). O consumo semanal total de álcool não deve exceder 14 doses padrão (140 g) para os homens e 8 doses padrão (80 g) para as mulheres.

Além de mudanças no estilo de vida para a perda de peso, a farmacoterapia antiobesidade e a cirurgia metabólica podem ser consideradas em pacientes selecionados com obesidade comórbida para tratar a obesidade e prevenir ou atenuar a hipertensão.[104]​ Consulte Obesidade em adultos.

O abandono do hábito de fumar também deve ser sempre incentivado, para promover a saúde vascular em geral, embora ele não esteja associado à redução da PA. Consulte Abandono do hábito de fumar.

O manejo dos outros fatores de risco de DCV modificáveis, como dislipidemia concomitante, também é recomendado nos adultos com hipertensão.[1][2][64]​​ A terapia hipolipemiante pode ser iniciada com base no risco cardiovascular estimado. Consulte Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia.

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inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA) ou antagonista do receptor de angiotensina II + bloqueador dos canais de cálcio

A classificação da pressão arterial difere entre as diretrizes.[1][2][4]​​​ O American College of Cardiology (ACC)/American Heart Association (AHA) define a hipertensão de estágio 2 como uma PA ≥140/90 mmHg.​[2]​ Os pacientes que se apresentam com hipertensão de estágio 2 provavelmente necessitarão de mais de um medicamento para o controle da PA. Portanto, recomenda-se iniciar o uso de dois anti-hipertensivos concomitantes, de classes diferentes.

Os bloqueadores dos canais de cálcio são vasodilatadores periféricos.

Os inibidores da ECA e os antagonistas do receptor de angiotensina II não são recomendados na gravidez e, portanto, geralmente devem ser evitados em mulheres com potencial para engravidar porque aproximadamente metade das gestações não são planejadas, gestações podem ocorrer com uso de contraceptivo oral e há risco de fetopatia quando uma terapia com inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II continua até o segundo trimestre.

A dose inicial de medicamentos anti-hipertensivos depende do quadro clínico; os medicamentos são ajustados para avaliação do efeito terapêutico, enquanto se observa a ocorrência de efeitos adversos potenciais.

Alguns desses medicamentos estão disponíveis em uma formulação combinada de dose fixa. Essas formulações com uma única pílula simplificam regimes de dosagem e melhoram a adesão.[1][105]

Opções primárias

lisinopril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

ou

enalapril: 2.5 a 5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

benazepril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

perindopril: 4 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 16 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

ramipril: 1.25 a 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

candesartana: 8 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 32 mg/dia

ou

irbesartana: 75-150 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 300 mg/dia

ou

losartana: 25-50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 100 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

azilsartana: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

telmisartana: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 80 mg/dia

ou

valsartana: 80-160 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 320 mg/dia

--E--

anlodipino: 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia

ou

felodipino: 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia

ou

nifedipino: 30-60 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 90 mg/dia

ou

diltiazem: 120-180 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 480 mg/dia

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mudança do estilo de vida e dos fatores de risco para DCV

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber uma explicação completa sobre os riscos associados à hipertensão e a necessidade de controle adequado e adesão à terapia.

As modificações no estilo de vida devem ser por toda a vida.[1][2][53][64]​​​​[99][100][101]​​​​​​​ As modificações devem incluir: redução do sódio (≤1.5 g/dia); suplementação de potássio (3.5 a 5.0 g/dia), de preferência, com o consumo de uma dieta rica em potássio a menos que contraindicada; dieta baseada nos Métodos Nutricionais para Combater a Hipertensão (DASH; 8-10 porções de frutas e vegetais diariamente, cereais integrais, pouco sódio, proteínas com baixo teor de gordura); manter a circunferência da cintura <102 cm (<40 polegadas) para homens e <88 cm (<35 polegadas) para mulheres e perda de peso até um índice de massa corporal de aproximadamente 25 kg/m²; aumento na atividade física que consista em, no mínimo, 30 minutos de exercício dinâmico aeróbico moderadamente intenso (caminhada, jogging, ciclismo ou natação) 5 dias por semana até um total de 150 minutos/semana, conforme tolerado ou recomendado pelo médico; consumo limitado de bebidas alcoólicas (≤2 doses padrão [<20-30 g de álcool] por dia nos homens hipertensos; ≤1 dose padrão [<10-20 g de álcool] nas mulheres hipertensas). O consumo semanal total de álcool não deve exceder 14 doses padrão (140 g) para os homens e 8 doses padrão (80 g) para as mulheres.

Além de mudanças no estilo de vida para a perda de peso, a farmacoterapia antiobesidade e a cirurgia metabólica podem ser consideradas em pacientes selecionados com obesidade comórbida para tratar a obesidade e prevenir ou atenuar a hipertensão.[104]​ Consulte Obesidade em adultos.

O abandono do hábito de fumar também deve ser sempre incentivado, para promover a saúde vascular em geral, embora ele não esteja associado à redução da PA. Consulte Abandono do hábito de fumar.

O manejo dos outros fatores de risco de DCV modificáveis, como dislipidemia concomitante, também é recomendado nos adultos com hipertensão.[1][2][64]​ A terapia hipolipemiante pode ser iniciada com base no risco cardiovascular estimado. Consulte Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia.

doença coronariana crônica concomitante sem insuficiência cardíaca congestiva

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betabloqueador ou inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA) ou antagonista do receptor de angiotensina II

A classificação da pressão arterial difere entre as diretrizes.[1][2][4]​​​​ O American College of Cardiology (ACC)/American Heart Association (AHA) define a hipertensão de estágio 1 como uma PA de 130-139/80-89 mmHg.[2]

As diretrizes recomendam um betabloqueador, IECA ou antagonista do receptor de angiotensina II para os pacientes com doença coronariana crônica (DCC) e hipertensão.[1][2][127]

Um betabloqueador oferece efeitos cardioprotetores nos pacientes com DCC, diminuindo o estresse sobre a parede miocárdica e a demanda miocárdica por oxigênio. Os diferentes agentes variam em solubilidade lipídica, seletividade para receptores beta-2, atividade simpatomimética intrínseca e atividade alfabloqueadora. O metoprolol e o bisoprolol são beta-1 seletivos; enquanto carvedilol é um bloqueador combinado alfa e beta não seletivo.

Após a cessação abrupta da terapia com determinados betabloqueadores, ocorreram exacerbações de angina pectoris e, em alguns casos, IAM. Todos os betabloqueadores devem ser reduzidos gradualmente ao longo de 1 a 2 semanas e os pacientes devem ser monitorados quanto à ocorrência de sintomas de angina.

A dose inicial de medicamentos anti-hipertensivos depende do quadro clínico; os medicamentos são ajustados até um efeito terapêutico, enquanto se observa a ocorrência de potenciais efeitos adversos.

Muitos pacientes com DCC também tomam nitratos, que agem como um doador exógeno de óxido nítrico. Podem ser observadas reduções moderadas na PA sistólica, mas a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA não aprovou o uso de nitratos em monoterapia como terapia anti-hipertensiva.

A dose inicial de medicamentos anti-hipertensivos depende do quadro clínico; os medicamentos são ajustados até um efeito terapêutico, enquanto se observa a ocorrência de potenciais efeitos adversos.

Opções primárias

metoprolol: 50 mg/dia por via oral (liberação imediata) administrados em 2 doses fracionadas inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 200 mg/dia

ou

bisoprolol: 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia

ou

carvedilol: 6.25 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 50 mg/dia

ou

lisinopril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

ou

enalapril: 2.5 a 5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

benazepril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

perindopril: 4 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 16 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

ramipril: 1.25 a 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

candesartana: 8 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 32 mg/dia

ou

irbesartana: 75-150 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 300 mg/dia

ou

losartana: 25-50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 100 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

azilsartana: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

telmisartana: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 80 mg/dia

ou

valsartana: 80-160 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 320 mg/dia

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associado a – 

mudança do estilo de vida e dos fatores de risco para DCV

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber uma explicação completa sobre os riscos associados à hipertensão e a necessidade de controle adequado e adesão à terapia.

As modificações no estilo de vida devem ser por toda a vida.[1][2][53][64]​​​​[99][100][101]​​​​​​​ As modificações devem incluir: redução do sódio (≤1.5 g/dia); suplementação de potássio (3.5 a 5.0 g/dia), de preferência, com o consumo de uma dieta rica em potássio a menos que contraindicada; dieta baseada nos Métodos Nutricionais para Combater a Hipertensão (DASH; 8-10 porções de frutas e vegetais diariamente, cereais integrais, pouco sódio, proteínas com baixo teor de gordura); manter a circunferência da cintura <102 cm (<40 polegadas) para homens e <88 cm (<35 polegadas) para mulheres e perda de peso até um índice de massa corporal de aproximadamente 25 kg/m²; aumento na atividade física que consista em, no mínimo, 30 minutos de exercício dinâmico aeróbico moderadamente intenso (caminhada, jogging, ciclismo ou natação) 5 dias por semana até um total de 150 minutos/semana, conforme tolerado ou recomendado pelo médico; consumo limitado de bebidas alcoólicas (≤2 doses padrão [<20-30 g de álcool] por dia nos homens hipertensos; ≤1 dose padrão [<10-20 g de álcool] nas mulheres hipertensas). O consumo semanal total de álcool não deve exceder 14 doses padrão (140 g) para os homens e 8 doses padrão (80 g) para as mulheres.

Além de mudanças no estilo de vida para a perda de peso, a farmacoterapia antiobesidade e a cirurgia metabólica podem ser consideradas em pacientes selecionados com obesidade comórbida para tratar a obesidade e prevenir ou atenuar a hipertensão.[104]​ Consulte Obesidade em adultos.

O abandono do hábito de fumar também deve ser sempre incentivado, para promover a saúde vascular em geral, embora ele não esteja associado à redução da PA. Consulte Abandono do hábito de fumar.

O manejo dos outros fatores de risco de DCV modificáveis, como dislipidemia concomitante, também é recomendado nos adultos com hipertensão.[1][2][64]​ A terapia hipolipemiante pode ser iniciada com base no risco cardiovascular estimado. Consulte Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia.

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betabloqueador + inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA) ou antagonista do receptor de angiotensina II

A classificação da pressão arterial difere entre as diretrizes.[1][2][4]​​​ O American College of Cardiology (ACC)/American Heart Association (AHA) define a hipertensão de estágio 2 como uma PA ≥140/90 mmHg.[2]

​Após a cessação abrupta da terapia com determinados betabloqueadores, ocorreram exacerbações de angina pectoris e, em alguns casos, infarto do miocárdio. Todos os betabloqueadores devem ser reduzidos gradualmente ao longo de 1 a 2 semanas e os pacientes devem ser monitorados quanto à ocorrência de sintomas de angina.

Os inibidores da ECA e os antagonistas do receptor de angiotensina II não são recomendados na gravidez e, portanto, geralmente devem ser evitados em mulheres com potencial para engravidar porque aproximadamente metade das gestações não são planejadas, gestações podem ocorrer com uso de contraceptivo oral e há risco de fetopatia quando uma terapia com inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II continua até o segundo trimestre.

A dose inicial de medicamentos anti-hipertensivos depende do quadro clínico; os medicamentos são ajustados para avaliação do efeito terapêutico, enquanto se observa a ocorrência de efeitos adversos potenciais.

Alguns desses medicamentos estão disponíveis em uma formulação combinada de dose fixa. Essas formulações com uma única pílula simplificam regimes de dosagem e melhoram a adesão.[1][105]

Opções primárias

metoprolol: 50 mg/dia por via oral (liberação imediata) administrados em 2 doses fracionadas inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 200 mg/dia

ou

bisoprolol: 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia

ou

carvedilol: 6.25 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 50 mg/dia

--E--

lisinopril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

ou

enalapril: 2.5 a 5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

benazepril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

perindopril: 4 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 16 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

ramipril: 1.25 a 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

candesartana: 8 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 32 mg/dia

ou

irbesartana: 75-150 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 300 mg/dia

ou

losartana: 25-50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 100 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

azilsartana: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

telmisartana: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 80 mg/dia

ou

valsartana: 80-160 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 320 mg/dia

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associado a – 

mudança do estilo de vida e dos fatores de risco para DCV

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber uma explicação completa sobre os riscos associados à hipertensão e a necessidade de controle adequado e adesão à terapia.

As modificações no estilo de vida devem ser por toda a vida.[1][2][53][64]​​​​[99][100][101]​​​​​​​ As modificações devem incluir: redução do sódio (≤1.5 g/dia); suplementação de potássio (3.5 a 5.0 g/dia), de preferência, com o consumo de uma dieta rica em potássio a menos que contraindicada; dieta baseada nos Métodos Nutricionais para Combater a Hipertensão (DASH; 8-10 porções de frutas e vegetais diariamente, cereais integrais, pouco sódio, proteínas com baixo teor de gordura); manter a circunferência da cintura <102 cm (<40 polegadas) para homens e <88 cm (<35 polegadas) para mulheres e perda de peso até um índice de massa corporal de aproximadamente 25 kg/m²; aumento na atividade física que consista em, no mínimo, 30 minutos de exercício dinâmico aeróbico moderadamente intenso (caminhada, jogging, ciclismo ou natação) 5 dias por semana até um total de 150 minutos/semana, conforme tolerado ou recomendado pelo médico; consumo limitado de bebidas alcoólicas (≤2 doses padrão [<20-30 g de álcool] por dia nos homens hipertensos; ≤1 dose padrão [<10-20 g de álcool] nas mulheres hipertensas). O consumo semanal total de álcool não deve exceder 14 doses padrão (140 g) para os homens e 8 doses padrão (80 g) para as mulheres.

Além de mudanças no estilo de vida para a perda de peso, a farmacoterapia antiobesidade e a cirurgia metabólica podem ser consideradas em pacientes selecionados com obesidade comórbida para tratar a obesidade e prevenir ou atenuar a hipertensão.[104]​ Consulte Obesidade em adultos.

O abandono do hábito de fumar também deve ser sempre incentivado, para promover a saúde vascular em geral, embora ele não esteja associado à redução da PA. Consulte Abandono do hábito de fumar.

O manejo dos outros fatores de risco de DCV modificáveis, como dislipidemia concomitante, também é recomendado nos adultos com hipertensão.[1][2][64]​ A terapia hipolipemiante pode ser iniciada com base no risco cardiovascular estimado. Consulte Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia.

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Considerar – 

adição de bloqueador de canais de cálcio e/ou diurético tiazídico e/ou antagonista de aldosterona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Bloqueadores de canais de cálcio di-hidropiridínicos, diuréticos tiazídicos e/ou antagonistas da aldosterona são adicionados conforme a necessidade para melhorar o controle da hipertensão.[1][2][127]

Opções primárias

anlodipino: 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia

ou

felodipino: 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia

ou

nifedipino: 30-60 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 90 mg/dia

--E/OU--

hidroclorotiazida: 12.5 a 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 50 mg/dia

ou

clortalidona: 12.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 25 mg/dia

ou

indapamida: 1.25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 2.5 mg/dia

--E/OU--

espironolactona: 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 100 mg/dia

ou

eplerenona: 50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 100 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

insuficiência cardíaca (IC) concomitante

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1ª linha – 

terapia medicamentosa orientada por diretrizes para IC

Os medicamentos recomendados para IC também reduzem a PA; no entanto, as diretrizes sobre IC observam que não há ensaios clínicos que avaliem o impacto da redução da PA no desfecho de pacientes com hipertensão e IC, e a meta de PA e o esquema anti-hipertensivo ideais são desconhecidos.[131][132]

Insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFER):

O tratamento da ICFER (FE ventricular esquerda <40%) é similar nos pacientes hipertensos e normotensos. Para a maioria dos pacientes com ICFER, uma combinação de medicamentos das quatro classes a seguir deve ser iniciada e mantida em longo prazo:[131][132]

Inibidores do sistema renina-angiotensina (inibidor do receptor de angiotensina-inibidor da neprilisina [IRAN], inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II)

Betabloqueadores

Antagonistas do receptor de aldosterona (antagonistas do receptor mineralcorticoide)

Inibidores da proteína cotransportadora de sódio e glicose 2 (SGTL2).

Os pacientes que apresentarem sinais de congestão e sobrecarga de volume também recebem prescrição de diuréticos.

Além disso, foi demonstrado que a combinação de hidralazina e nitrato (por exemplo, dinitrato de isossorbida/hidralazina) é benéfica para pacientes negros que apresentam sintomas persistentes apesar de receberem a terapia medicamentosa ideal, bem como para todos os pacientes com IC que não podem receber IECAs, antagonista do receptor de angiotensina II ou IRAN devido a intolerância ou contraindicação.[131][132]

Os bloqueadores dos canais de cálcio não di-hidropiridínicos não são recomendados para o tratamento da hipertensão em adultos com ICFER.[2]

Para obter mais informações, consulte Insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida.

Insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP):

A ICFEP é definida como sintomas e sinais de insuficiência cardíaca, com uma FE ventricular esquerda ≥50%.[133]​ Os diuréticos devem ser usados para controlar a hipertensão em pacientes com ICFEP comórbida que apresentem sintomas de sobrecarga de volume.[2]

Embora a meta de PA e o esquema anti-hipertensivo ideais sejam desconhecidos para os pacientes com ICFEP, as diretrizes da American Heart Association (AHA)/American College of Cardiology (ACC)/Heart Failure Society of America (HFSA) para o manejo da IC afirmam que os IECAs, antagonista do receptor de angiotensina II, antagonistas da aldosterona e, possivelmente, IRAN podem ser agentes de primeira linha para controlar a PA, com base na experiência de seu uso em ensaios clínicos da ICFEP.[131] Da mesma forma, um documento de consenso de especialistas do ACC de 2023 sugere que, além dos diuréticos, os pacientes com hipertensão e ICFEP podem ser tratados com IRANs, antagonistas do receptor de angiotensina II e antagonistas da aldosterona.[134]

Os inibidores de SGLT2 (que demonstraram efeitos de redução da PA) também são agora recomendados nas diretrizes dos EUA e da Europa para todos os pacientes com ICFEP.[131][134][135]

Para obter mais informações, consulte Insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada.

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associado a – 

mudança do estilo de vida e dos fatores de risco para DCV

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber uma explicação completa sobre os riscos associados à hipertensão e a necessidade de controle adequado e adesão à terapia. As modificações no estilo de vida devem ser por toda a vida.[1][2][53][64]​​[99][100][101]​​ As modificações devem incluir: redução do sódio (≤1.5 g/dia); suplementação de potássio (3.5 a 5.0 g/dia), de preferência, com o consumo de uma dieta rica em potássio a menos que contraindicada; dieta baseada nos Métodos Nutricionais para Combater a Hipertensão (DASH; 8-10 porções de frutas e vegetais diariamente, cereais integrais, pouco sódio, proteínas com baixo teor de gordura); manter a circunferência da cintura <40 polegadas (<102 cm) para os homens e <35 polegadas (<88 cm) para as mulheres e perda de peso até um índice de massa corporal de aproximadamente 25 kg/m²; aumento na atividade física que consista em, no mínimo, 30 minutos de exercício dinâmico aeróbio moderadamente intenso (caminhada, jogging, ciclismo ou natação) 5 dias por semana até um total de 150 minutos/semana, conforme tolerado ou recomendado pelo médico; consumo limitado de bebidas alcoólicas (≤2 doses padrão [<20-30 g de álcool] por dia nos homens hipertensos; ≤1 dose padrão [<10-20 g de álcool] por dia nas mulheres hipertensas). O consumo semanal total de álcool não deve exceder 140 g para os homens e 80 g para as mulheres.

Além de mudanças no estilo de vida para a perda de peso, a farmacoterapia antiobesidade e a cirurgia metabólica podem ser consideradas em pacientes selecionados com obesidade comórbida para tratar a obesidade e prevenir ou atenuar a hipertensão.[104]​ Consulte Obesidade em adultos.

O abandono do hábito de fumar também deve ser sempre incentivado, para promover a saúde vascular em geral, embora ele não esteja associado à redução da PA. Consulte Abandono do hábito de fumar.

O manejo dos outros fatores de risco de DCV modificáveis, como dislipidemia concomitante, também é recomendado nos adultos com hipertensão.[1][2][64]​ A terapia hipolipemiante pode ser iniciada com base no risco cardiovascular estimado. Consulte Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia.

hipertrofia ventricular esquerda concomitante sem doença coronariana crônica

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1ª linha – 

antagonista do receptor de angiotensina II ou inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA)

Demonstrou-se que os antagonistas do receptor de angiotensina II promovem regressão de HVE.[176]

Um inibidor da ECA pode ser usado como opção de segunda linha.

Os inibidores da ECA e os antagonistas do receptor de angiotensina II não são recomendados na gravidez e, portanto, geralmente devem ser evitados em mulheres com potencial para engravidar porque aproximadamente metade das gestações não são planejadas, gestações podem ocorrer com uso de contraceptivo oral e há risco de fetopatia quando uma terapia com inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II continua até o segundo trimestre.

A dose inicial de medicamentos anti-hipertensivos depende do quadro clínico; os medicamentos são ajustados para avaliação do efeito terapêutico, enquanto se observa a ocorrência de efeitos adversos potenciais. Doses administradas uma vez ao dia são recomendadas, pois simplificam regimes de dosagem e melhoram a adesão.[105]

Opções primárias

candesartana: 8 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 32 mg/dia

ou

irbesartana: 75-150 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 300 mg/dia

ou

losartana: 25-50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 100 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

azilsartana: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

telmisartana: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 80 mg/dia

ou

valsartana: 80-160 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 320 mg/dia

Opções secundárias

lisinopril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

ou

enalapril: 2.5 a 5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

benazepril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

perindopril: 4 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 16 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

ramipril: 1.25 a 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

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associado a – 

mudança do estilo de vida e dos fatores de risco para DCV

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber uma explicação completa sobre os riscos associados à hipertensão e a necessidade de controle adequado e adesão à terapia.

As modificações no estilo de vida devem ser por toda a vida.[1][2][53][64]​​​​[99][100][101]​​​​ As modificações devem incluir: redução de sódio (≤1.5 g/dia); suplementação de potássio (3.5 a 5.0 g/dia), de preferência, com o consumo de uma dieta rica em potássio a menos que contraindicada; dieta baseada nos Métodos Nutricionais para Combater a Hipertensão (Dietary Approaches to Stop Hypertension, DASH; 8-10 porções de frutas e vegetais diariamente, cereais integrais, pouco sódio, proteínas com baixo teor de gordura); manter a circunferência da cintura <102 cm (<40 polegadas) para os homens e <88 cm (<35 polegadas) para as mulheres e perda de peso até um índice de massa corporal de aproximadamente 25 kg/m²; aumento na atividade física que consista em, no mínimo, 30 minutos de exercício dinâmico aeróbio moderadamente intenso (caminhada, jogging, ciclismo ou natação) 5 dias por semana até um total de 150 minutos/semana, conforme tolerado ou recomendado pelo médico; consumo limitado de bebidas alcoólicas (≤2 doses padrão [<20-30 g de álcool] por dia nos homens hipertensos; ≤1 dose padrão [<10-20 g de álcool] nas mulheres hipertensas). O consumo semanal total de álcool não deve exceder 14 doses padrão (140 g) para os homens e 8 doses padrão (80 g) para as mulheres.

Além de mudanças no estilo de vida para a perda de peso, a farmacoterapia antiobesidade e a cirurgia metabólica podem ser consideradas em pacientes selecionados com obesidade comórbida para tratar a obesidade e prevenir ou atenuar a hipertensão.[104]​ Consulte Obesidade em adultos.

O abandono do hábito de fumar também deve ser sempre incentivado, para promover a saúde vascular em geral, embora ele não esteja associado à redução da PA. Consulte Abandono do hábito de fumar.

O manejo dos outros fatores de risco de DCV modificáveis, como dislipidemia concomitante, também é recomendado nos adultos com hipertensão.[1][2][64]​ A terapia hipolipemiante pode ser iniciada com base no risco cardiovascular estimado. Consulte Hipercolesterolemia e  Hipertrigliceridemia.

doença renal crônica concomitante sem doença cardiovascular

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1ª linha – 

inibidor da enzima conversora da angiotensina (IECA) ou antagonista do receptor de angiotensina II

A classificação da pressão arterial difere entre as diretrizes.[1][2][4]​ O American College of Cardiology (ACC)/American Heart Association (AHA) define a hipertensão de estágio 1 como uma PA 130-139/80-89 mmHg.[2]

Inibidores da ECA constituem uma terapia de primeira linha para doença renal comórbida, com antagonistas do receptor de angiotensina II como alternativa.[137]​ A continuação do tratamento com inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II pode estar associada a um benefício cardiovascular à medida que a função renal diminui.[138] Um ajuste na dose pode ser necessário em pacientes com insuficiência renal.

Os inibidores da ECA e os antagonistas do receptor de angiotensina II não são recomendados na gravidez e, portanto, geralmente devem ser evitados em mulheres com potencial para engravidar porque aproximadamente metade das gestações não são planejadas, gestações podem ocorrer com uso de contraceptivo oral e há risco de fetopatia quando uma terapia com inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II continua até o segundo trimestre.

A dose inicial de medicamentos anti-hipertensivos depende do quadro clínico; os medicamentos são ajustados para avaliação do efeito terapêutico, enquanto se observa a ocorrência de efeitos adversos potenciais.

Doses administradas uma vez ao dia são recomendadas, pois simplificam regimes de dosagem e melhoram a adesão.[105]

As diretrizes de 2021 do Kidney Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO) para o manejo da PA na doença renal crônica (DRC) recomenda que os pacientes com DRC sejam tratados para uma meta de PA sistólica <120 mmHg, especificando que ela deve ser medida usando uma medição padronizada de PA em consultório, de preferência a PA automatizada em consultório.[137] As diretrizes do ACC/AHA recomendam tratar os pacientes com DRC para uma meta de <130/80 mmHg.[2]

Alguns medicamentos devem ser usados com cautela nos pacientes com insuficiência renal, e pode ser necessário um ajuste de dose. Alguns medicamentos também podem ser contraindicados em pacientes com insuficiência renal. Deve ser considerada uma consulta com um especialista em nefrologia. Consulte Doença renal crônica.

Opções primárias

lisinopril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

ou

enalapril: 2.5 a 5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

benazepril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

perindopril: 4 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 16 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

ramipril: 1.25 a 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

Opções secundárias

candesartana: 8 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 32 mg/dia

ou

irbesartana: 75-150 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 300 mg/dia

ou

losartana: 25-50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 100 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

azilsartana: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

telmisartana: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 80 mg/dia

ou

valsartana: 80-160 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 320 mg/dia

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associado a – 

mudança do estilo de vida e dos fatores de risco para DCV

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber uma explicação completa sobre os riscos associados à hipertensão e a necessidade de controle adequado e adesão à terapia.

As modificações no estilo de vida devem ser por toda a vida.[1][2][53][64]​​​​[99][100][101]​​​​ As modificações devem incluir: redução de sódio (≤1.5 g/dia); suplementação de potássio (3.5 a 5.0 g/dia), de preferência, com o consumo de uma dieta rica em potássio a menos que contraindicada; dieta baseada nos Métodos Nutricionais para Combater a Hipertensão (Dietary Approaches to Stop Hypertension, DASH; 8-10 porções de frutas e vegetais diariamente, cereais integrais, pouco sódio, proteínas com baixo teor de gordura); manter a circunferência da cintura <102 cm (<40 polegadas) para os homens e <88 cm (<35 polegadas) para as mulheres e perda de peso até um índice de massa corporal de aproximadamente 25 kg/m²; aumento na atividade física que consista em, no mínimo, 30 minutos de exercício dinâmico aeróbio moderadamente intenso (caminhada, jogging, ciclismo ou natação) 5 dias por semana até um total de 150 minutos/semana, conforme tolerado ou recomendado pelo médico; consumo limitado de bebidas alcoólicas (≤2 doses padrão [<20-30 g de álcool] por dia nos homens hipertensos; ≤1 dose padrão [<10-20 g de álcool] nas mulheres hipertensas). O consumo semanal total de álcool não deve exceder 14 doses padrão (140 g) para os homens e 8 doses padrão (80 g) para as mulheres.

Além de mudanças no estilo de vida para a perda de peso, a farmacoterapia antiobesidade e a cirurgia metabólica podem ser consideradas em pacientes selecionados com obesidade comórbida para tratar a obesidade e prevenir ou atenuar a hipertensão.[104]​ Consulte Obesidade em adultos.

O abandono do hábito de fumar também deve ser sempre incentivado, para promover a saúde vascular em geral, embora ele não esteja associado à redução da PA. Consulte Abandono do hábito de fumar.

O manejo dos outros fatores de risco de DCV modificáveis, como dislipidemia concomitante, também é recomendado nos adultos com hipertensão.[1][2][64]​ A terapia hipolipemiante pode ser iniciada com base no risco cardiovascular estimado. Consulte Hipercolesterolemia  e Hipertrigliceridemia.

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2ª linha – 

bloqueador dos canais de cálcio

A classificação da pressão arterial difere entre as diretrizes.[1][2][4]​​ O American College of Cardiology (ACC)/American Heart Association (AHA) define a hipertensão de estágio 1 como uma de PA 130-139/80-89 mmHg.[2]

Os bloqueadores dos canais de cálcio são vasodilatadores periféricos.

Bloqueadores dos canais de cálcio não di-hidropiridina (ou seja, diltiazem, verapamil) podem ser indicados se houver proteinúria.[141]

A dose inicial de medicamentos anti-hipertensivos depende do quadro clínico; os medicamentos são ajustados para avaliação do efeito terapêutico, enquanto se observa a ocorrência de efeitos adversos potenciais.

Opções primárias

anlodipino: 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia

ou

felodipino: 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia

ou

nifedipino: 30-60 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 90 mg/dia

ou

diltiazem: 120-180 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 480 mg/dia

ou

verapamil: 120-180 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 480 mg/dia

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associado a – 

mudança do estilo de vida e dos fatores de risco para DCV

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber uma explicação completa sobre os riscos associados à hipertensão e a necessidade de controle adequado e adesão à terapia.

As modificações no estilo de vida devem ser por toda a vida.[1][2][53][64]​​​​[99][100][101]​​​​​​​ As modificações devem incluir: redução do sódio (≤1.5 g/dia); suplementação de potássio (3.5 a 5.0 g/dia), de preferência, com o consumo de uma dieta rica em potássio a menos que contraindicada; dieta baseada nos Métodos Nutricionais para Combater a Hipertensão (DASH; 8-10 porções de frutas e vegetais diariamente, cereais integrais, pouco sódio, proteínas com baixo teor de gordura); manter a circunferência da cintura <102 cm (<40 polegadas) para homens e <88 cm (<35 polegadas) para mulheres e perda de peso até um índice de massa corporal de aproximadamente 25 kg/m²; aumento na atividade física que consista em, no mínimo, 30 minutos de exercício dinâmico aeróbico moderadamente intenso (caminhada, jogging, ciclismo ou natação) 5 dias por semana até um total de 150 minutos/semana, conforme tolerado ou recomendado pelo médico; consumo limitado de bebidas alcoólicas (≤2 doses padrão [<20-30 g de álcool] por dia nos homens hipertensos; ≤1 dose padrão [<10-20 g de álcool] nas mulheres hipertensas). O consumo semanal total de álcool não deve exceder 14 doses padrão (140 g) para os homens e 8 doses padrão (80 g) para as mulheres.

Além de mudanças no estilo de vida para a perda de peso, a farmacoterapia antiobesidade e a cirurgia metabólica podem ser consideradas em pacientes selecionados com obesidade comórbida para tratar a obesidade e prevenir ou atenuar a hipertensão.[104] ​Consulte Obesidade em adultos.

O abandono do hábito de fumar também deve ser sempre incentivado, para promover a saúde vascular em geral, embora ele não esteja associado à redução da PA. Consulte Abandono do hábito de fumar.

O manejo dos outros fatores de risco de DCV modificáveis, como dislipidemia concomitante, também é recomendado nos adultos com hipertensão.[1][2][64]​ A terapia hipolipemiante pode ser iniciada com base no risco cardiovascular estimado. Consulte Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia.

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2ª linha – 

diurético tiazídico

A classificação da pressão arterial difere entre as diretrizes.[1][2][4]​​ O American College of Cardiology (ACC)/American Heart Association (AHA) define a hipertensão de estágio 1 como uma de PA 130-139/80-89 mmHg.[2]

Diuréticos tiazídicos (ou semelhantes à tiazida) podem não ser tão eficazes se a taxa de filtração glomerular (TFG) for <20 mL/minuto/1.73m².

No ensaio clínico CLICK, em pacientes com DRC e hipertensão mal controlada, a terapia com clortalidona melhorou o controle da PA em 12 semanas, em comparação com placebo.[139]

A dose inicial de medicamentos anti-hipertensivos depende do quadro clínico; os medicamentos são ajustados para avaliação do efeito terapêutico, enquanto se observa a ocorrência de efeitos adversos potenciais.

Opções primárias

hidroclorotiazida: 12.5 a 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 50 mg/dia

ou

clortalidona: 12.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 25 mg/dia

ou

indapamida: 1.25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 2.5 mg/dia

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associado a – 

mudança do estilo de vida e dos fatores de risco para DCV

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber uma explicação completa sobre os riscos associados à hipertensão e a necessidade de controle adequado e adesão à terapia.

As modificações no estilo de vida devem ser por toda a vida.[1][2][53][64]​​​​[99][100][101]​​​​​​​ As modificações devem incluir: redução do sódio (≤1.5 g/dia); suplementação de potássio (3.5 a 5.0 g/dia), de preferência, com o consumo de uma dieta rica em potássio a menos que contraindicada; dieta baseada nos Métodos Nutricionais para Combater a Hipertensão (DASH; 8-10 porções de frutas e vegetais diariamente, cereais integrais, pouco sódio, proteínas com baixo teor de gordura); manter a circunferência da cintura <102 cm (<40 polegadas) para homens e <88 cm (<35 polegadas) para mulheres e perda de peso até um índice de massa corporal de aproximadamente 25 kg/m²; aumento na atividade física que consista em, no mínimo, 30 minutos de exercício dinâmico aeróbico moderadamente intenso (caminhada, jogging, ciclismo ou natação) 5 dias por semana até um total de 150 minutos/semana, conforme tolerado ou recomendado pelo médico; consumo limitado de bebidas alcoólicas (≤2 doses padrão [<20-30 g de álcool] por dia nos homens hipertensos; ≤1 dose padrão [<10-20 g de álcool] nas mulheres hipertensas). O consumo semanal total de álcool não deve exceder 14 doses padrão (140 g) para os homens e 8 doses padrão (80 g) para as mulheres.

Além de mudanças no estilo de vida para a perda de peso, a farmacoterapia antiobesidade e a cirurgia metabólica podem ser consideradas em pacientes selecionados com obesidade comórbida para tratar a obesidade e prevenir ou atenuar a hipertensão.[104]​ Consulte Obesidade em adultos.

O abandono do hábito de fumar também deve ser sempre incentivado, para promover a saúde vascular em geral, embora ele não esteja associado à redução da PA. Consulte Abandono do hábito de fumar.

O manejo dos outros fatores de risco de DCV modificáveis, como dislipidemia concomitante, também é recomendado nos adultos com hipertensão.[1][2][64]​ A terapia hipolipemiante pode ser iniciada com base no risco cardiovascular estimado. Consulte Hipercolesterolemia e  Hipertrigliceridemia.

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1ª linha – 

inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA) ou antagonista do receptor de angiotensina II + diurético tiazídico

A classificação da pressão arterial difere entre as diretrizes.[1][2][4]​​ O American College of Cardiology (ACC)/American Heart Association (AHA) define a hipertensão de estágio 2 como uma PA ≥140/90 mmHg.[2]

Inibidores da ECA constituem uma terapia de primeira linha para doença renal comórbida, com antagonistas do receptor de angiotensina II como alternativa. A continuação do tratamento com inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II pode estar associada ao benefício cardiovascular, pois a função renal diminui.[138] Um ajuste na dose pode ser necessário em pacientes com insuficiência renal.

Os inibidores da ECA e os antagonistas do receptor de angiotensina II não são recomendados na gravidez e, portanto, geralmente devem ser evitados em mulheres com potencial para engravidar porque aproximadamente metade das gestações não são planejadas, gestações podem ocorrer com uso de contraceptivo oral e há risco de fetopatia quando uma terapia com inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II continua até o segundo trimestre.

Diuréticos tiazídicos (ou semelhantes à tiazida) podem não ser tão eficazes se a taxa de filtração glomerular (TFG) for <20 mL/minuto/1.73m².

A dose inicial de medicamentos anti-hipertensivos depende do quadro clínico; os medicamentos são ajustados para avaliação do efeito terapêutico, enquanto se observa a ocorrência de efeitos adversos potenciais.

Alguns desses medicamentos estão disponíveis em uma formulação combinada de dose fixa. Essas formulações com uma única pílula simplificam regimes de dosagem e melhoram a adesão.[1][105]

Opções primárias

lisinopril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

ou

enalapril: 2.5 a 5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

benazepril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

perindopril: 4 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 16 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

ramipril: 1.25 a 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

--E--

hidroclorotiazida: 12.5 a 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 50 mg/dia

ou

clortalidona: 12.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 25 mg/dia

ou

indapamida: 1.25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 2.5 mg/dia

Opções secundárias

candesartana: 8 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 32 mg/dia

ou

irbesartana: 75-150 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 300 mg/dia

ou

losartana: 25-50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 100 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

azilsartana: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

telmisartana: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 80 mg/dia

ou

valsartana: 80-160 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 320 mg/dia

--E--

hidroclorotiazida: 12.5 a 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 50 mg/dia

ou

clortalidona: 12.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 25 mg/dia

ou

indapamida: 1.25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 2.5 mg/dia

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associado a – 

mudança do estilo de vida e dos fatores de risco para DCV

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber uma explicação completa sobre os riscos associados à hipertensão e a necessidade de controle adequado e adesão à terapia.

As modificações no estilo de vida devem ser por toda a vida.[1][2][53][64]​​​​[99][100][101]​​​​ As modificações devem incluir: redução de sódio (≤1.5 g/dia); suplementação de potássio (3.5 a 5.0 g/dia), de preferência, com o consumo de uma dieta rica em potássio a menos que contraindicada; dieta baseada nos Métodos Nutricionais para Combater a Hipertensão (Dietary Approaches to Stop Hypertension, DASH; 8-10 porções de frutas e vegetais diariamente, cereais integrais, pouco sódio, proteínas com baixo teor de gordura); manter a circunferência da cintura <102 cm (<40 polegadas) para os homens e <88 cm (<35 polegadas) para as mulheres e perda de peso até um índice de massa corporal de aproximadamente 25 kg/m²; aumento na atividade física que consista em, no mínimo, 30 minutos de exercício dinâmico aeróbio moderadamente intenso (caminhada, jogging, ciclismo ou natação) 5 dias por semana até um total de 150 minutos/semana, conforme tolerado ou recomendado pelo médico; consumo limitado de bebidas alcoólicas (≤2 doses padrão [<20-30 g de álcool] por dia nos homens hipertensos; ≤1 dose padrão [<10-20 g de álcool] nas mulheres hipertensas). O consumo semanal total de álcool não deve exceder 14 doses padrão (140 g) para os homens e 8 doses padrão (80 g) para as mulheres.

Além de mudanças no estilo de vida para a perda de peso, a farmacoterapia antiobesidade e a cirurgia metabólica podem ser consideradas em pacientes selecionados com obesidade comórbida para tratar a obesidade e prevenir ou atenuar a hipertensão.[104]​ Consulte Obesidade em adultos.

O abandono do hábito de fumar também deve ser sempre incentivado, para promover a saúde vascular em geral, embora ele não esteja associado à redução da PA. Consulte Abandono do hábito de fumar.

O manejo dos outros fatores de risco de DCV modificáveis, como dislipidemia concomitante, também é recomendado nos adultos com hipertensão.[1][2][64]​ A terapia hipolipemiante pode ser iniciada com base no risco cardiovascular estimado. Consulte Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia.

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2ª linha – 

inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA) ou antagonista do receptor de angiotensina II + bloqueador dos canais de cálcio

A classificação da pressão arterial difere entre as diretrizes.[1][2][4]​​ O American College of Cardiology (ACC)/American Heart Association (AHA) define a hipertensão de estágio 2 como uma PA ≥140/90 mmHg.[2]

Inibidores da ECA constituem uma terapia de primeira linha para doença renal comórbida com antagonistas do receptor de angiotensina II como alternativa. Um ajuste na dose pode ser necessário em pacientes com insuficiência renal.

Os inibidores da ECA e os antagonistas do receptor de angiotensina II não são recomendados na gravidez e, portanto, geralmente devem ser evitados em mulheres com potencial para engravidar porque aproximadamente metade das gestações não são planejadas, gestações podem ocorrer com uso de contraceptivo oral e há risco de fetopatia quando uma terapia com inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II continua até o segundo trimestre.

Os bloqueadores dos canais de cálcio são vasodilatadores periféricos. Bloqueadores dos canais de cálcio não di-hidropiridina (diltiazem, verapamil) podem ser indicados se houver proteinúria.[141][143]

A dose inicial de medicamentos anti-hipertensivos depende do quadro clínico; os medicamentos são ajustados para avaliação do efeito terapêutico, enquanto se observa a ocorrência de efeitos adversos potenciais.

Alguns desses medicamentos estão disponíveis em uma formulação combinada de dose fixa. Essas formulações com uma única pílula simplificam regimes de dosagem e melhoram a adesão.[1][105]

Opções primárias

lisinopril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

ou

enalapril: 2.5 a 5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

benazepril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

perindopril: 4 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 16 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

ramipril: 1.25 a 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

--E--

anlodipino: 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia

ou

felodipino: 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia

ou

nifedipino: 30-60 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 90 mg/dia

ou

diltiazem: 120-180 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 480 mg/dia

ou

verapamil: 120-180 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 480 mg/dia

Opções secundárias

candesartana: 8 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 32 mg/dia

ou

irbesartana: 75-150 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 300 mg/dia

ou

losartana: 25-50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 100 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

azilsartana: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

telmisartana: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 80 mg/dia

ou

valsartana: 80-160 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 320 mg/dia

--E--

anlodipino: 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia

ou

felodipino: 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia

ou

nifedipino: 30-60 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 90 mg/dia

ou

diltiazem: 120-180 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 480 mg/dia

ou

verapamil: 120-180 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 480 mg/dia

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associado a – 

mudança do estilo de vida e dos fatores de risco para DCV

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber uma explicação completa sobre os riscos associados à hipertensão e a necessidade de controle adequado e adesão à terapia.

As modificações no estilo de vida devem ser por toda a vida.[1][2][53][64]​​​​[99][100][101]​​​​​​​ As modificações devem incluir: redução do sódio (≤1.5 g/dia); suplementação de potássio (3.5 a 5.0 g/dia), de preferência, com o consumo de uma dieta rica em potássio a menos que contraindicada; dieta baseada nos Métodos Nutricionais para Combater a Hipertensão (DASH; 8-10 porções de frutas e vegetais diariamente, cereais integrais, pouco sódio, proteínas com baixo teor de gordura); manter a circunferência da cintura <102 cm (<40 polegadas) para homens e <88 cm (<35 polegadas) para mulheres e perda de peso até um índice de massa corporal de aproximadamente 25 kg/m²; aumento na atividade física que consista em, no mínimo, 30 minutos de exercício dinâmico aeróbico moderadamente intenso (caminhada, jogging, ciclismo ou natação) 5 dias por semana até um total de 150 minutos/semana, conforme tolerado ou recomendado pelo médico; consumo limitado de bebidas alcoólicas (≤2 doses padrão [<20-30 g de álcool] por dia nos homens hipertensos; ≤1 dose padrão [<10-20 g de álcool] nas mulheres hipertensas). O consumo semanal total de álcool não deve exceder 14 doses padrão (140 g) para os homens e 8 doses padrão (80 g) para as mulheres.

Além de mudanças no estilo de vida para a perda de peso, a farmacoterapia antiobesidade e a cirurgia metabólica podem ser consideradas em pacientes selecionados com obesidade comórbida para tratar a obesidade e prevenir ou atenuar a hipertensão.[104] Consulte Obesidade em adultos.

O abandono do hábito de fumar também deve ser sempre incentivado, para promover a saúde vascular em geral, embora ele não esteja associado à redução da PA. Consulte Abandono do hábito de fumar.

O manejo dos outros fatores de risco de DCV modificáveis, como dislipidemia concomitante, também é recomendado nos adultos com hipertensão.[1][2][64]​ A terapia hipolipemiante pode ser iniciada com base no risco cardiovascular estimado. Consulte Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia.

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3ª linha – 

inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA) ou antagonista do receptor de angiotensina II + diurético tiazídico + antagonista de aldosterona

A espironolactona pode reduzir ainda mais a proteinúria quando acrescentada a um inibidor da ECA ou a um antagonista do receptor de angiotensina II, mas também aumenta o risco de hipercalemia.[142][143]​​ Geralmente, a espironolactona é acrescentada a um inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II, após um diurético tiazídico ter sido adicionado para minimizar a hipercalemia. A eplerenona pode ser usada como alternativa.

A espironolactona e a eplerenona são contraindicadas nos pacientes com anuria ou comprometimento renal grave.

Opções primárias

lisinopril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia

ou

enalapril: 2.5 a 5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

benazepril: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 40 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

perindopril: 4 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 16 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

ramipril: 1.25 a 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 20 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

--E--

hidroclorotiazida: 12.5 a 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 50 mg/dia

ou

clortalidona: 12.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 25 mg/dia

ou

indapamida: 1.25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 2.5 mg/dia

--E--

espironolactona: 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 100 mg/dia

ou

eplerenona: 50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 100 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

Opções secundárias

candesartana: 8 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 32 mg/dia

ou

irbesartana: 75-150 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 300 mg/dia

ou

losartana: 25-50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 100 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

ou

azilsartana: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

telmisartana: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 80 mg/dia

ou

valsartana: 80-160 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 320 mg/dia

--E--

hidroclorotiazida: 12.5 a 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 50 mg/dia

ou

clortalidona: 12.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 25 mg/dia

ou

indapamida: 1.25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 2.5 mg/dia

--E--

espironolactona: 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 100 mg/dia

ou

eplerenona: 50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 100 mg/dia em dose única ou em 2 doses fracionadas

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associado a – 

mudança do estilo de vida e dos fatores de risco para DCV

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber uma explicação completa sobre os riscos associados à hipertensão e a necessidade de controle adequado e adesão à terapia.

As modificações no estilo de vida devem ser por toda a vida.[1][2][53][64]​​[99][100][101]​​​​ As modificações devem incluir: redução de sódio (≤1.5 g/dia); suplementação de potássio (3.5 a 5.0 g/dia), de preferência, com o consumo de uma dieta rica em potássio a menos que contraindicada; dieta baseada nos Métodos Nutricionais para Combater a Hipertensão (Dietary Approaches to Stop Hypertension, DASH; 8-10 porções de frutas e vegetais diariamente, cereais integrais, pouco sódio, proteínas com baixo teor de gordura); manter a circunferência da cintura <102 cm (<40 polegadas) para os homens e <88 cm (<35 polegadas) para as mulheres e perda de peso até um índice de massa corporal de aproximadamente 25 kg/m²; aumento na atividade física que consista em, no mínimo, 30 minutos de exercício dinâmico aeróbio moderadamente intenso (caminhada, jogging, ciclismo ou natação) 5 dias por semana até um total de 150 minutos/semana, conforme tolerado ou recomendado pelo médico; consumo limitado de bebidas alcoólicas (≤2 doses padrão [<20-30 g de álcool] por dia nos homens hipertensos; ≤1 dose padrão [<10-20 g de álcool] nas mulheres hipertensas). O consumo semanal total de álcool não deve exceder 14 doses padrão (140 g) para os homens e 8 doses padrão (80 g) para as mulheres.

Além de mudanças no estilo de vida para a perda de peso, a farmacoterapia antiobesidade e a cirurgia metabólica podem ser consideradas em pacientes selecionados com obesidade comórbida para tratar a obesidade e prevenir ou atenuar a hipertensão.[104]​ Consulte Obesidade em adultos.

O abandono do hábito de fumar também deve ser sempre incentivado, para promover a saúde vascular em geral, embora ele não esteja associado à redução da PA. Consulte Abandono do hábito de fumar.

O manejo dos outros fatores de risco de DCV modificáveis, como dislipidemia concomitante, também é recomendado nos adultos com hipertensão.[1][2][64]​ A terapia hipolipemiante pode ser iniciada com base no risco cardiovascular estimado. Consulte Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia.

fibrilação atrial concomitante sem outra comorbidade

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1ª linha – 

betabloqueador

Atenolol e metoprolol são beta-1 seletivos. O atenolol geralmente é menos cardioprotetor e apresenta menos efeitos redutores da PA quando comparado a outros membros dessa classe.[177]

Após a cessação abrupta da terapia com determinados betabloqueadores, ocorreram exacerbações de angina pectoris e, em alguns casos, IAM. Todos os betabloqueadores devem ser reduzidos gradualmente ao longo de 1 a 2 semanas e os pacientes devem ser monitorados quanto à ocorrência de sintomas de angina.

A dose inicial de medicamentos anti-hipertensivos depende do quadro clínico; os medicamentos são ajustados para avaliação do efeito terapêutico, enquanto se observa a ocorrência de efeitos adversos potenciais. Um ajuste na dose pode ser necessário com o atenolol nos pacientes com insuficiência renal.

Opções primárias

metoprolol: 50 mg/dia por via oral (liberação imediata) administrados em 2 doses fracionadas inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 200 mg/dia

ou

atenolol: 25-50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 100 mg/dia

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associado a – 

mudança do estilo de vida e dos fatores de risco para DCV

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber uma explicação completa sobre os riscos associados à hipertensão e a necessidade de controle adequado e adesão à terapia.

As modificações no estilo de vida devem ser por toda a vida.[1][2][53][64]​​​​[99][100][101]​​​​​​​ As modificações devem incluir: redução do sódio (≤1.5 g/dia); suplementação de potássio (3.5 a 5.0 g/dia), de preferência, com o consumo de uma dieta rica em potássio a menos que contraindicada; dieta baseada nos Métodos Nutricionais para Combater a Hipertensão (DASH; 8-10 porções de frutas e vegetais diariamente, cereais integrais, pouco sódio, proteínas com baixo teor de gordura); manter a circunferência da cintura <102 cm (<40 polegadas) para homens e <88 cm (<35 polegadas) para mulheres e perda de peso até um índice de massa corporal de aproximadamente 25 kg/m²; aumento na atividade física que consista em, no mínimo, 30 minutos de exercício dinâmico aeróbico moderadamente intenso (caminhada, jogging, ciclismo ou natação) 5 dias por semana até um total de 150 minutos/semana, conforme tolerado ou recomendado pelo médico; consumo limitado de bebidas alcoólicas (≤2 doses padrão [<20-30 g de álcool] por dia nos homens hipertensos; ≤1 dose padrão [<10-20 g de álcool] nas mulheres hipertensas). O consumo semanal total de álcool não deve exceder 14 doses padrão (140 g) para os homens e 8 doses padrão (80 g) para as mulheres.

Além de mudanças no estilo de vida para a perda de peso, a farmacoterapia antiobesidade e a cirurgia metabólica podem ser consideradas em pacientes selecionados com obesidade comórbida para tratar a obesidade e prevenir ou atenuar a hipertensão.[104] Consulte Obesidade em adultos.

O abandono do hábito de fumar também deve ser sempre incentivado, para promover a saúde vascular em geral, embora ele não esteja associado à redução da PA. Consulte Abandono do hábito de fumar.

O manejo dos outros fatores de risco de DCV modificáveis, como dislipidemia concomitante, também é recomendado nos adultos com hipertensão.[1][2][64]​ A terapia hipolipemiante pode ser iniciada com base no risco cardiovascular estimado. Consulte Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia.

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2ª linha – 

bloqueador dos canais de cálcio

Os bloqueadores dos canais de cálcio não di-hidropiridínicos (por exemplo, verapamil, diltiazem) estão associados ao inotropismo negativo e à desaceleração da condução atrioventricular (AV).

Frequentemente usados no tratamento de taquicardia supraventricular (TSV) ou arritmias atriais/resposta ventricular rápida.

Evite nos indivíduos com fração de ejeção reduzida (<50%).

A dose inicial de medicamentos anti-hipertensivos depende do quadro clínico; os medicamentos são ajustados para avaliação do efeito terapêutico, enquanto se observa a ocorrência de efeitos adversos potenciais.

Opções primárias

diltiazem: 120-180 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 480 mg/dia

ou

verapamil: 120-180 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 480 mg/dia

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associado a – 

mudança do estilo de vida e dos fatores de risco para DCV

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber uma explicação completa sobre os riscos associados à hipertensão e a necessidade de controle adequado e adesão à terapia.

As modificações no estilo de vida devem ser por toda a vida.[1][2][53][64]​​​​[99][100][101]​​​​​​​ As modificações devem incluir: redução do sódio (≤1.5 g/dia); suplementação de potássio (3.5 a 5.0 g/dia), de preferência, com o consumo de uma dieta rica em potássio a menos que contraindicada; dieta baseada nos Métodos Nutricionais para Combater a Hipertensão (DASH; 8-10 porções de frutas e vegetais diariamente, cereais integrais, pouco sódio, proteínas com baixo teor de gordura); manter a circunferência da cintura <102 cm (<40 polegadas) para homens e <88 cm (<35 polegadas) para mulheres e perda de peso até um índice de massa corporal de aproximadamente 25 kg/m²; aumento na atividade física que consista em, no mínimo, 30 minutos de exercício dinâmico aeróbico moderadamente intenso (caminhada, jogging, ciclismo ou natação) 5 dias por semana até um total de 150 minutos/semana, conforme tolerado ou recomendado pelo médico; consumo limitado de bebidas alcoólicas (≤2 doses padrão [<20-30 g de álcool] por dia nos homens hipertensos; ≤1 dose padrão [<10-20 g de álcool] nas mulheres hipertensas). O consumo semanal total de álcool não deve exceder 14 doses padrão (140 g) para os homens e 8 doses padrão (80 g) para as mulheres.

Além de mudanças no estilo de vida para a perda de peso, a farmacoterapia antiobesidade e a cirurgia metabólica podem ser consideradas em pacientes selecionados com obesidade comórbida para tratar a obesidade e prevenir ou atenuar a hipertensão.[104]​ Consulte Obesidade em adultos.

O abandono do hábito de fumar também deve ser sempre incentivado, para promover a saúde vascular em geral, embora ele não esteja associado à redução da PA. Consulte Abandono do hábito de fumar.

O manejo dos outros fatores de risco de DCV modificáveis, como dislipidemia concomitante, também é recomendado nos adultos com hipertensão.[1][2][64]​ A terapia hipolipemiante pode ser iniciada com base no risco cardiovascular estimado. Consulte Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia.

CONTÍNUA

refratários/resistentes à terapia tripla otimizada em qualquer etapa

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1ª linha – 

terapia individualizada

O manejo da hipertensão recalcitrante exige experiência. Ao necessitar com frequência de múltiplos agentes anti-hipertensivos, os pacientes devem ser observados e aconselhados acerca dos efeitos adversos, da adesão à medicação, das interações medicamentosas potenciais e das anormalidades metabólicas. Com pouca frequência, os pacientes necessitarão de rastreamento para causas secundárias de hipertensão.

Os agentes representativos das principais opções de classe de tratamento (isto é, diuréticos tiazídicos [ou semelhantes à tiazida], inibidores da ECA, antagonistas do receptor de angiotensina II e bloqueadores dos canais de cálcio) devem ser maximizados. Um diurético semelhante à tiazida em dose ideal, como a clortalidona ou indapamida, deve ser usado sobre a hidroclorotiazida.[155] Inibidores da ECA e antagonistas do receptor de angiotensina II não devem ser usados conjuntamente devido ao risco de insuficiência renal aguda.

Em geral, a opção de medicamento de quarta linha é espironolactona. A eplerenona pode ser usada como alternativa. A espironolactona e a eplerenona são contraindicadas em pacientes com hipercalemia. Deve-se ter cautela em pacientes com comprometimento renal; pode ser necessário ajustar a dose, ou o medicamento pode ser contraindicado dependendo da gravidade do comprometimento renal, da indicação de uso (ou seja, hipertensão versus insuficiência cardíaca) e orientações locais. É contraindicada a administração concomitante com diuréticos poupadores de potássio.

Caso contrário, uma opção de quarta ou quinta linhas é um bloqueador adrenérgico periférico. A hidralazina é uma opção menos recomendada devido à dosagem administrada duas vezes ao dia e ao aumento do risco de edema com um tratamento simultâneo com bloqueador dos canais de cálcio. O minoxidil raramente pode ser indicado nos pacientes com doença renal crônica avançada; no entanto, seu uso requer alguma experiência na previsão e no manejo dos efeitos adversos da retenção de líquidos. Os alfa e betabloqueadores combinados (por exemplo, carvedilol, labetalol) também são considerações. Além disso, os médicos com especialização em tratar pacientes difíceis têm tido um nicho de sucesso usando uma combinação de bloqueador dos canais de cálcio di-hidropiridínico com um bloqueador dos canais de cálcio não di-hidropiridínico (por exemplo, anlodipino associado a diltiazem). A clonidina geralmente é evitada por causa de seu perfil de efeitos adversos.

Os princípios mais importantes para o tratamento do paciente desafiador são:

1) Promoção da adesão ao medicamento usando o princípio de redução de pílulas (ou seja, uso de formulações combinadas de dose fixa com uma única pílula ou evitar regimes de doses administradas duas vezes ao dia quando possível)

2) Maximizar a dose do diurético (de preferência clortalidona ou indapamida)

3) Uso de espironolactona como quarto medicamento quando apropriado.[156]

Também é importante questionar o uso de bebidas alcoólicas pelo paciente e fornecer orientações sobre estilo de vida; uma dieta estruturada e programas de exercícios podem reduzir a PA nos pacientes com hipertensão resistente.[157][158]

Encaminhamento a um especialista em hipertensão deve ser considerado.

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associado a – 

mudança do estilo de vida e dos fatores de risco para DCV

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todos os pacientes devem receber uma explicação completa sobre os riscos associados à hipertensão e a necessidade de controle adequado e adesão à terapia.

As modificações no estilo de vida devem ser por toda a vida.[1][2][53][64]​​​​[99][100][101]​​​​​​​ As modificações devem incluir: redução do sódio (≤1.5 g/dia); suplementação de potássio (3.5 a 5.0 g/dia), de preferência, com o consumo de uma dieta rica em potássio a menos que contraindicada; dieta baseada nos Métodos Nutricionais para Combater a Hipertensão (DASH; 8-10 porções de frutas e vegetais diariamente, cereais integrais, pouco sódio, proteínas com baixo teor de gordura); manter a circunferência da cintura <102 cm (<40 polegadas) para homens e <88 cm (<35 polegadas) para mulheres e perda de peso até um índice de massa corporal de aproximadamente 25 kg/m²; aumento na atividade física que consista em, no mínimo, 30 minutos de exercício dinâmico aeróbico moderadamente intenso (caminhada, jogging, ciclismo ou natação) 5 dias por semana até um total de 150 minutos/semana, conforme tolerado ou recomendado pelo médico; consumo limitado de bebidas alcoólicas (≤2 doses padrão [<20-30 g de álcool] por dia nos homens hipertensos; ≤1 dose padrão [<10-20 g de álcool] nas mulheres hipertensas). O consumo semanal total de álcool não deve exceder 14 doses padrão (140 g) para os homens e 8 doses padrão (80 g) para as mulheres.

Além de mudanças no estilo de vida para a perda de peso, a farmacoterapia antiobesidade e a cirurgia metabólica podem ser consideradas em pacientes selecionados com obesidade comórbida para tratar a obesidade e prevenir ou atenuar a hipertensão.[104]​ Consulte Obesidade em adultos.

O abandono do hábito de fumar também deve ser sempre incentivado, para promover a saúde vascular em geral, embora ele não esteja associado à redução da PA. Consulte Abandono do hábito de fumar.

O manejo dos outros fatores de risco de DCV modificáveis, como dislipidemia concomitante, também é recomendado nos adultos com hipertensão.[1][2][64]​ A terapia hipolipemiante pode ser iniciada com base no risco cardiovascular estimado. Consulte Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia.

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