Estima-se que a prevalência ao longo da vida de nefrolitíase seja de cerca de 10%.[3]Scales CD Jr, Smith AC, Hanley JM, et al. Prevalence of kidney stones in the United States. Eur Urol. 2012 Jul;62(1):160-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3362665
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22498635?tool=bestpractice.com
A probabilidade de ter cálculos varia de acordo com a idade, sexo, raça e localização geográfica.[3]Scales CD Jr, Smith AC, Hanley JM, et al. Prevalence of kidney stones in the United States. Eur Urol. 2012 Jul;62(1):160-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3362665
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22498635?tool=bestpractice.com
[4]Sorokin I, Mamoulakis C, Miyazawa K, et al. Epidemiology of stone disease across the world. World J Urol. 2017 Sep;35(9):1301-20.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28213860?tool=bestpractice.com
[5]Liu Y, Chen Y, Liao B, et al. Epidemiology of urolithiasis in Asia. Asian J Urol. 2018 Oct;5(4):205-14.
https://www.doi.org/10.1016/j.ajur.2018.08.007
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30364478?tool=bestpractice.com
Normalmente, a nefrolitíase afeta mais homens adultos que mulheres adultas; no entanto, há evidências de que essa diferença de incidência entre homens e mulheres esteja diminuindo.[4]Sorokin I, Mamoulakis C, Miyazawa K, et al. Epidemiology of stone disease across the world. World J Urol. 2017 Sep;35(9):1301-20.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28213860?tool=bestpractice.com
Nos EUA, entre homens, a maior prevalência de nefrolitíase verifica-se entre brancos, seguido por hispânicos, não hispânicos e negros.[3]Scales CD Jr, Smith AC, Hanley JM, et al. Prevalence of kidney stones in the United States. Eur Urol. 2012 Jul;62(1):160-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3362665
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22498635?tool=bestpractice.com
No entanto, a taxa de incidência de cálculos tem aumentado mais rapidamente em negros do que em brancos e, sobretudo, em mulheres negras em comparação com homens.[6]Tasian GE, Ross ME, Song L, et al. Annual incidence of nephrolithiasis among children and adults in South Carolina from 1997 to 2012. Clin J Am Soc Nephrol. 2016 Mar 7;11(3):488-96.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4791823
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26769765?tool=bestpractice.com
Historicamente, a ocorrência de cálculos era relativamente incomum antes dos 20 anos de idade, mas a incidência de cálculos em crianças e adolescentes está aumentando.[6]Tasian GE, Ross ME, Song L, et al. Annual incidence of nephrolithiasis among children and adults in South Carolina from 1997 to 2012. Clin J Am Soc Nephrol. 2016 Mar 7;11(3):488-96.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4791823
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26769765?tool=bestpractice.com
Nos adultos, a incidência de cálculos atinge o pico entre 40 e 50 anos de idade.[7]Romero V, Akpinar H, Assimos DG. Kidney stones: a global picture of prevalence, incidence, and associated risk factors. Rev Urol. 2010 Spring;12(2-3):e86-96.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20811557?tool=bestpractice.com
A nefrolitíase tem prevalência maior em climas quentes, áridos ou secos como montanhas, desertos ou áreas tropicais.[4]Sorokin I, Mamoulakis C, Miyazawa K, et al. Epidemiology of stone disease across the world. World J Urol. 2017 Sep;35(9):1301-20.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28213860?tool=bestpractice.com
[8]Fakheri RJ, Goldfarb DS. Ambient temperature as a contributor to kidney stone formation: implications of global warming. Kidney Int. 2011 Jun;79(11):1178-85.
https://www.doi.org/10.1038/ki.2011.76
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21451456?tool=bestpractice.com
No mundo todo, as regiões com alta prevalência de cálculos incluem os EUA, o Reino Unido, os países escandinavos e mediterrâneos, o norte da Índia e o Paquistão, o norte da Austrália, a Europa central, partes da península malaia e a China.[4]Sorokin I, Mamoulakis C, Miyazawa K, et al. Epidemiology of stone disease across the world. World J Urol. 2017 Sep;35(9):1301-20.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28213860?tool=bestpractice.com
A exposição ao calor e a desidratação são fatores de risco de nefrolitíase.[9]Liu J, Varghese BM, Hansen A, et al. Hot weather as a risk factor for kidney disease outcomes: a systematic review and meta-analysis of epidemiological evidence. Sci Total Environ. 2021 Dec 20;801:149806.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34467930?tool=bestpractice.com
A prevalência e o risco de incidência de nefrolitíase estão diretamente correlacionados com o diabetes do tipo 2, a obesidade e as medições de variáveis de adiposidade, incluindo maior circunferência da cintura e índice de massa corporal (IMC) em ambos os sexos, embora a magnitude dessa correlação seja mais alta nas mulheres que nos homens.[10]Curhan GC, Willett WC, Rimm EB, et al. Body size and risk of kidney stones. J Am Soc Nephrol. 1998 Sep;9(9):1645-52.
http://jasn.asnjournals.org/cgi/reprint/9/9/1645
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9727373?tool=bestpractice.com
[11]Taylor EN, Stampfer MJ, Curhan GC. Obesity, weight gain, and the risk of kidney stones. JAMA. 2005 Jan 26;293(4):455-62.
http://jama.ama-assn.org/cgi/content/full/293/4/455
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15671430?tool=bestpractice.com
[12]Aune D, Mahamat-Saleh Y, Norat T, et al. Body fatness, diabetes, physical activity and risk of kidney stones: a systematic review and meta-analysis of cohort studies. Eur J Epidemiol. 2018 Nov;33(11):1033-47.
https://www.doi.org/10.1007/s10654-018-0426-4
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30066054?tool=bestpractice.com