Novos tratamentos

Terapia adjuvante com alfabloqueador após a litotripsia por ondas de choque

Uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados e controlados (ECRCs) constatou que os alfabloqueadores adjuvantes (mais frequentemente a tansulosina) após a litotripsia por ondas de choque, além dos cuidados habituais, podem resultar em melhor eliminação dos fragmentos de cálculos, menos necessidade de tratamentos auxiliares, menos eventos adversos importantes e um menor tempo até a eliminação dos cálculos, em comparação com os cuidados habituais isoladamente. Os ECRCs incluídos tiveram baixo rigor metodológico com má qualidade dos relatos de amostras pequenas, sem estratificação por variáveis prognósticas importantes, como tamanho e local do cálculo, resultando em baixa certeza da evidência.[86]

Litotripsia por ondas explosivas

A litotripsia por ondas explosivas (BWL), a aplicação transcutânea de pulsos de ultrassonografia direcionados e cíclicos, foi investigada para o manejo de cálculos ≤12mm.[141] No primeiro estudo dessa técnica realizado com humanos, foi observada uma redução de 90% no volume dos cálculos para ≤2mm em até 10 minutos de exposição à BLW, com lesão tecidual mínima.[141] ​​

Dexametasona associada a cetorolaco

A terapia combinada com dexametasona (um corticosteroide) e cetorolaco demonstrou proporcionar alívio da dor mais efetivo em relação às cólicas renais, em comparação com o cetorolaco isoladamente.[142]

Lumasirana

A lumasirana, um novo ácido ribonucleico interferente pequeno (siRNA) de fita dupla, pode ser benéfica para os pacientes com nefrolitíase devida a hiperoxalúria primária do tipo 1.[143] Ela é direcionada à glicolato oxidase, reduzindo a produção de oxalato hepático.[143]​ A lumasirana está aprovada nos EUA e na Europa para o tratamento da hiperoxalúria primária do tipo 1 em todas as faixas etárias.​

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