As gestantes com infecção por vírus da Zika suspeitada ou confirmada devem fazer ultrassonografias fetais regulares (por exemplo, a cada 3-4 semanas) para avaliar o feto quanto à presença de microcefalia ou de outras anormalidades. Todas as gestantes devem ser incentivadas a frequentar as consultas de pré-natal agendadas. As anormalidades podem ser detectadas de 2 a 29 semanas após o início dos sintomas, e anormalidades cerebrais foram identificadas no segundo e no terceiro trimestres.[14]Pan American Health Organization; World Health Organization. Provisional remarks on Zika virus infection in pregnant women: document for health care professionals. Jan 2016 [internet publication].
http://iris.paho.org/xmlui/handle/123456789/18600
[175]Centers for Disease Control and Prevention. Zika virus: clinical considerations for pregnant persons with possible Zika virus infection. May 2024 [internet publication].
https://www.cdc.gov/zika/hcp/clinical-pregnant/index.html
A ressonância nuclear magnética (RNM) fetal não deve ser usada como ferramenta de rastreamento. Ela requer conhecimento especializado e tem disponibilidade limitada em alguns países.[175]Centers for Disease Control and Prevention. Zika virus: clinical considerations for pregnant persons with possible Zika virus infection. May 2024 [internet publication].
https://www.cdc.gov/zika/hcp/clinical-pregnant/index.html
Lactentes com síndrome congênita do vírus Zika devem ser acompanhados até 1, 3, 6, 9, 12, 18 e 24 meses de idade. O acompanhamento adicional pode ser necessário se houver outras complicações. O acompanhamento além dos 24 meses dependerá das necessidades individuais da criança.[176]World Health Organization. Screening, assessment and management of neonates and infants with complications associated with Zika virus exposure in utero. Aug 2016 [internet publication].
https://www.who.int/publications/i/item/WHO-ZIKV-MOC-16.3-Rev.1
A avaliação deve incluir:[2]Adebanjo T, Godfred-Cato S, Viens L, et al. Update: interim guidance for the diagnosis, evaluation, and management of infants with possible congenital Zika virus infection - United States, October 2017. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2017 Oct 20;66(41):1089-99.
https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/66/wr/mm6641a1.htm?s_cid=mm6641a1_w
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29049277?tool=bestpractice.com
[176]World Health Organization. Screening, assessment and management of neonates and infants with complications associated with Zika virus exposure in utero. Aug 2016 [internet publication].
https://www.who.int/publications/i/item/WHO-ZIKV-MOC-16.3-Rev.1
Medição do perímetro cefálico
Avaliação de neurodesenvolvimento
Teste de audição
Avaliação oftalmológica
Alimentação e crescimento
Avaliação endócrina
Bem-estar psicológico das famílias e dos cuidadores.
Lactentes com evidências laboratoriais de infecção congênita que não apresentam qualquer anormalidade aparente consistente com infecção congênita devem ter rastreamento e monitoramento contínuo do neurodesenvolvimento, incluindo audiometrias, por parte de um médico da unidade básica de saúde.[2]Adebanjo T, Godfred-Cato S, Viens L, et al. Update: interim guidance for the diagnosis, evaluation, and management of infants with possible congenital Zika virus infection - United States, October 2017. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2017 Oct 20;66(41):1089-99.
https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/66/wr/mm6641a1.htm?s_cid=mm6641a1_w
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29049277?tool=bestpractice.com
A Organização Mundial da Saúde oferece orientações específicas para rastreamento, avaliação e manejo de neonatos e bebês com infecção congênita por Zika.
WHO: screening, assessment and management of neonates and infants with complications associated with Zika virus exposure in utero
Opens in new window
Pacientes com síndrome de Guillain-Barré devem ser acompanhados quanto a sequelas e terapia de reabilitação multidisciplinar.[143]World Health Organization. Assessment and management of Guillain-Barré syndrome in the context of Zika virus: interim guidance update. Aug 2016 [internet publication].
https://www.who.int/publications/i/item/WHO-ZIKV-MOC-16.4-Rev.1