Investigações
Primeiras investigações a serem solicitadas
anuscopia
Exame
A maneira mais eficaz de visualizar o tumor e a área para realizar biópsia.
Resultado
massa anal observada
biópsia do tumor
Exame
Confirma o diagnóstico. Uma biópsia excisional pode ser realizada em lesões superficiais pequenas. Em outros casos, recomenda-se uma biópsia incisional.
Resultado
células cancerosas observadas no exame patológico
RNM da pelve
Exame
Uma RNM de alta resolução ponderada em T2 ou TC da pelve deve ser realizada para avaliar o tumor primário e os linfonodos pélvicos e para avaliar se o tumor envolve outros órgãos.[4][8] As diretrizes dos EUA aconselham o uso de TC com contraste ou RNM com contraste para avaliar a pelve.[8] As diretrizes europeias recomendam o uso de RNM da pelve para avaliação do tumor primário e TC da pelve com contraste para o rastreamento de doença metastática.[4]
Resultado
extensão anatômica do tumor primário, linfadenopatia, envolvimento de outros órgãos pélvicos
TC da pelve
Exame
A TC ou RNM de alta resolução ponderada em T2 da pelve deve ser realizada para avaliar o tumor primário e os linfonodos pélvicos, e para avaliar se o tumor envolve outros órgãos.[4][8] As diretrizes dos EUA aconselham o uso de TC com contraste ou RNM com contraste para avaliar a pelve.[8] As diretrizes europeias recomendam o uso de RNM da pelve para avaliação do tumor primário e TC da pelve com contraste para o rastreamento de doença metastática.[4]
Uma simulação baseada em TC é conduzida para o planejamento da radioterapia. Os resultados da 2-flúor-2-desoxi-D-glucose (FDG)-PET/CT, da FDG-PET/RNM e da RNM da pelve também podem influenciar o planejamento, em particular alterações da dose ou o campo.[8][33]
Resultado
extensão anatômica do tumor primário, linfadenopatia, envolvimento de outros órgãos pélvicos
TC de abdome e de tórax
Exame
TC´s de abdome e de tórax são rotineiramente realizadas para avaliar metástases à distância.[4][8]
Doze por cento dos pacientes têm metástases à distância no momento do diagnóstico.[17] Os nódulos para-aórticos e o fígado são os sítios mais comuns de disseminação metastática. Os pulmões, ossos, pele e peritônio são menos frequentemente afetados.[4]
Resultado
lesões metastáticas podem ser visualizadas
Investigações a serem consideradas
tomografia por emissão de pósitrons (PET)
Exame
Os exames de FDG-PET-CT e FDG-PET-RNM estão incluídos no estadiamento padrão do câncer anal e devem ser considerados, além do diagnóstico por imagem padrão com TC ou RNM.[8]
A PET-CT tem uma sensibilidade de 99% para a detecção da doença primária e uma sensibilidade de 93% para a detecção de envolvimento de linfonodos inguinais.[33][34] Em uma metanálise, a PET-CT levou a uma mudança no estadiamento nodal em 28% dos pacientes.[34]
Uma simulação baseada em TC é conduzida para o planejamento da radioterapia. Os resultados de FDG-PET/CT, FDG-PET/RNM e RNM da pelve também podem influenciar o planejamento, em particular alterações da dose ou o campo.[8][33]
Resultado
tumor primário observado; lesões metastáticas podem ser visualizadas; aumento ou diminuição do estadiamento do paciente
biópsia por agulha dos linfonodos inguinais
Exame
Realizada como parte da investigação inicial se o paciente apresentar linfonodos inguinais aumentados.[4]
Resultado
células cancerosas observadas no exame patológico
HIV sérico por ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA)
Exame
O exame para HIV é recomendado para os pacientes com câncer anal cuja sorologia para HIV é desconhecida.
Resultado
pode ser positiva
rastreamento de câncer cervical
Exame
Deve ser oferecido às pacientes do sexo feminino com câncer anal o rastreamento para neoplasia epitelial cervical síncrona, neoplasia intraepiteal vulvar e neoplasia intraepiteal vaginal, que também estão associadas à infecção pelo papilomavírus humano.[4]
Resultado
pode mostrar neoplasia intraepitelial cervical ou câncer cervical invasivo
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