Monitoramento

Os pacientes devem ser adequadamente advertidos de que esta é uma entidade pré-maligna com risco relativamente baixo de progressão para mieloma múltiplo ou malignidades relacionadas.

Como a estratificação do risco do paciente pode ser difícil e não há marcadores ou achados clínicos no diagnóstico para determinar se um paciente específico está em risco de progressão (para mieloma múltiplo ou neoplasia proliferativa de plasmócito relacionada), muitos especialistas recomendam que todos os pacientes de MGUS devem ser acompanhados anualmente (pelo resto da vida) para detectar doenças graves antes de ocorrerem complicações como insuficiência renal ou fraturas patológicas. Para monitorar os casos de MGUS, até que melhores marcadores moleculares de progressão para mieloma múltiplo estejam disponíveis, os médicos devem utilizar medidas clínicas em combinação com exames de sangue de rotina (inclusive função renal, hemoglobina e cálcio sérico) e marcadores de proteína monoclonal (M) no soro e na urina.[31]

As diretrizes do International Myeloma Working Group (IMWG) recomendam que os pacientes diagnosticados com MGUS de risco intermediário ou alto devem ser acompanhados por até 6 meses após a detecção inicial e depois anualmente pelo resto de suas vidas.[32] Um estudo sugere que pacientes com MGUS de baixo risco talvez não precisem de acompanhamento anual mas podem, em vez disso, ser acompanhados se apresentarem novos sintomas ou sinais, como dor óssea, perda de peso, fadiga, sangramento, disfunção urinária, infecções repetidas ou outros sintomas que sugiram progressão.[29][33] Para pacientes com uma estratificação de baixo risco no diagnóstico, as diretrizes do IMWG recomendam eletroforese de proteínas séricas em 6 meses e, se estiver estável, acompanhamento a cada 2 a 3 anos.[32]

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