História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
em situação de risco demográfico (homem, idade > 50 anos, de ascendência africana)
Os homens apresentam maiores taxas de gamopatia monoclonal de significado indeterminado (MGUS) que as mulheres, o que se reflete em proporções ajustadas à idade de 4.0 por 100 para homens contra 2.7 para mulheres.[5][6]
A MGUS está presente em cerca de 3% de toda a população branca com 50 anos de idade ou mais; ela é 2 a 3 vezes mais comum entre as pessoas negras do que as brancas.[5][6][7][8][9]
clinicamente assintomática
Hepatoesplenomegalia, linfadenopatia, dor óssea crônica ou intermitente, perda de peso, diarreia, disfagia, edema, dispneia, tontura, sangramento e hematomas, sudorese noturna ou febre podem ser indicativos de progressão para outro distúrbio, como linfoma, leucemia linfocítica crônica, mieloma múltiplo ou amiloidose.
Incomuns
história familiar positiva
história de exposição à radiação.
Com base em resultados de um estudo de rastreamento conduzido com sobreviventes da bomba atômica, a exposição à radiação foi sugerida como possível fator predisponente para MGUS.[17]
história de exposição a pesticidas
Em um estudo, a prevalência de MGUS entre homens envolvidos na aplicação de pesticidas agrícolas foi o dobro da prevalência de uma amostra de homens de base populacional.[18]
Outros fatores diagnósticos
Incomuns
história de imunossupressão ou infecções
Alguns estudos de base populacional sugerem uma associação entre história pessoal de infecção ou doença autoimune e subsequente diagnóstico de MGUS.[8][15]
Observações clínicas indicam que níveis reduzidos de imunoglobulina (o que pode causar infecções recorrentes) podem ser uma manifestação de MGUS não detectada.
Evidências anedóticas sugerem que a MGUS pode ser mais comum entre pacientes infectados por vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou transplantados.[16]
presença de neuropatia periférica
Pacientes com gamopatia imunoglobulina M (IgM) podem apresentar sintomas sensoriais típicos, como parestesia, disestesia ou dor neuropática, associados a ataxia e distúrbio da marcha. Eles podem não apresentar autoanticorpos específicos para confirmar a associação causal entre gamopatia monoclonal e polineuropatia.
Portanto, é importante considerar a possibilidade de outras polineuropatias, como polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica e neuropatias paraneoplásicas, metabólicas e tóxicas (que podem coexistir com a proteína monoclonal [M]), e providenciar tratamento adequado.
Fatores de risco
Fortes
sexo masculino
idade >50 anos
Ancestralidade africana
história familiar de MGUS ou mieloma múltiplo
exposição à radiação
Com base em resultados de um estudo de rastreamento conduzido com sobreviventes da bomba atômica, a exposição à radiação foi sugerida como possível fator predisponente para MGUS.[17]
exposição a pesticidas
Em um estudo, a prevalência de MGUS entre homens envolvidos na aplicação de pesticidas agrícolas foi o dobro da prevalência de uma amostra de homens de base populacional.[18]
Fracos
doenças mediadas imunologicamente
Alguns estudos de base populacional sugerem uma associação entre história pessoal de infecção ou doença autoimune e subsequente diagnóstico de MGUS.[8][15]
Observações clínicas indicam que níveis reduzidos de imunoglobulina (o que, por sua vez, pode causar infecções recorrentes) podem ser uma manifestação de MGUS não detectada. Evidências anedóticas sugerem que a MGUS pode ser mais comum entre pacientes infectados por vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou transplantados.[16]
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