Investigações
Primeiras investigações a serem solicitadas
eletroforese com imunofixação e medição de imunoglobulinas séricas
Exame
O exame preferido. Deve ser repetido após 6 meses e, a partir de então, anualmente. A imunofixação identifica e avalia o tipo de proteína M. Pacientes com maior concentração de proteína M (>15 g/L [1.5 g/dL] para imunoglobulina G [IgG] e >10 g/L [1.0 g/dL] para imunoglobulina A [IgA] e imunoglobulina M [IgM]) têm risco elevado de progressão para mieloma. MGUS do tipo não IgG confere maior risco de progressão para mieloma que gamopatia monoclonal de significado indeterminado (MGUS) do tipo IgG.[25][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Utilizando eletroforese e imunofixação, a figura A mostra resultados normais, enquanto a figura B mostra evidências de gamopatia monoclonal de significado indeterminado (MGUS) tipo imunoglobulina A (IgA) kappa com traços de imunoglobulina G (IgG) policlonalDo acervo de Ola Landgren, MD, PhD, cortesia do Dr. Jerry Katzmann, Mayo Clinic, Rochester, MN [Citation ends].
Resultado
positivo para proteína monoclonal (M) <30 g/L (3 g/dL)
Hemograma completo com diferencial
Exame
Avalia anemia, trombocitopenia e neutropenia.
A anemia pode ter outras causas e, neste caso, são necessários estudos adicionais para descartar outras condições subjacentes.
Por definição, o diagnóstico de MGUS requer ausência de anemia.
Resultado
normal
cálcio sérico
Exame
Na presença de cálcio elevado, outras condições subjacentes, como hiperparatireoidismo, devem ser descartadas.
Por definição, o diagnóstico de MGUS requer ausência de hipercalcemia.
Resultado
normal
creatinina sérica
Exame
Na presença de creatinina elevada, outras condições subjacentes, como diabetes e hipertensão, devem ser descartadas.
Por definição, o diagnóstico de MGUS requer ausência de insuficiência renal.
Resultado
normal
urinálise e coleta de urina de 24 horas com eletroforese e imunofixação
Exame
O exame de urina com tira reagente para proteína não é suficiente. Ele detecta essencialmente albumina, mas é comum não detectar cadeias leves de imunoglobulina.
Resultado
a imunofixação identifica o isotipo de proteína monoclonal
ensaio de cadeias leves livres no soro
Exame
Faz a medição dos níveis de cadeias leves livres kappa e lambda circulantes que sejam detectáveis no sangue.
Um índice anormal de cadeias leves livres indica que a proporção de cadeias leves livres kappa e lambda circulantes está anormalmente alta ou baixa (o equivalente a muito ou muito pouco kappa ou lambda).
Uma proporção anormal consiste em um fator de risco adverso de evolução para mieloma múltiplo.[29]
Resultado
normal: proporção kappa:lambda 0.26 a 1.65; anormal: sugere investigação para mieloma múltiplo
pesquisa de metástase óssea (raios X convencionais ou TC do corpo inteiro de baixa dose)
Exame
Por definição, o diagnóstico da MGUS requer ausência de lesões ósseas líticas relacionadas a distúrbios proliferativos plasmocíticos.
Uma radiografia completa do esqueleto que inclua todos os ossos longos deverá ser realizada usando raios X convencionais ou TC do corpo inteiro de baixa does se a proteína monoclonal (M) estiver alta (>15 g/L [1.5 g/dL] para IgG; >10 g/L [1.0 g/dL] para IgA e IgM); se o paciente apresentar MGUS do tipo não imunoglobulina G; ou se a proporção de cadeias leves livres estiver anormal.
A radiografia de esqueleto também é necessária em pacientes com anemia inexplicada ou outras citopenias, insuficiência renal ou hipercalcemia.
A suspeita de metástases deve levar à investigação de câncer, e lesões ósseas líticas devem levar à investigação de mieloma.
Resultado
negativo
Investigações a serem consideradas
biópsia e/ou aspiração da medula óssea
Exame
Deverá ser realizada se a proteína monoclonal (M) for >15 g/L (1.5 g/dL); ou se o paciente apresentar MGUS do tipo não imunoglobulina G (IgG); ou se a proporção de cadeias leves livres estiver anormal.
A medula óssea também deve ser examinada em pacientes com anemia inexplicada ou outras citopenias, insuficiência renal, hipercalcemia ou lesões ósseas em uma pesquisa de metástase óssea.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Lâmina histológica da biópsia de medula óssea corada com hematoxilina-eosina apresentando leve aumento de plasmócitosDo acervo de Ola Landgren, MD, PhD [Citation ends].[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Coloração imuno-histoquímica para CD138 destacando pequenos aglomerados de plasmócitosDo acervo de Ola Landgren, MD, PhD [Citation ends].
A probabilidade de a medula ter ≥10% de plasmócitos pode ser estimada usando a calculadora iStopMM, ajudando a prever a necessidade de amostragem de medula óssea. iStopMM: predicting the need for bone marrow sampling in MGUS Opens in new window
Resultado
<10% de plasmócitos anormais
densitometria óssea
Exame
Imagem por absorciometria por dupla emissão de raios X (DXA) pode ser usada para avaliar a densidade mineral óssea, porque os pacientes com MGUS têm um aumento do risco de osteoporose.
Resultado
normal, ou presença de osteoporose
ressonância nuclear magnética (RNM)
Exame
Imagem de RNM da coluna e pelve pode ser usada para avaliar patologia óssea, para ajudar a predição da probabilidade de progressão para mieloma múltiplo.
Resultado
normal; presença de lesões ósseas sugere um alto risco de progressão para mieloma múltiplo
tomografia por emissão de pósitrons (PET)
Exame
Imagem de PET da coluna e pelve pode ser usada para avaliar patologia óssea para ajudar a predizer a probabilidade de progressão para mieloma múltiplo.
Resultado
normal; presença de lesões ósseas sugere um alto risco de progressão para mieloma múltiplo
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