Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

hipocalcemia sintomática

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gluconato de cálcio ou cloreto de cálcio intravenoso + monitoramento por eletrocardiograma (ECG)

A hipocalcemia sintomática é uma emergência médica e deve ser administrado, assim que possível, gluconato de cálcio ou cloreto de cálcio por via intravenosa.

O cálcio deve ser administrado em uma infusão para reduzir flutuações nos níveis.

O monitoramento por ECG é necessário durante a administração do cálcio intravenoso para detectar defeitos de condução cardíaca induzidos por cálcio. A rápida administração pode causar bradicardia, hipotensão e vasodilatação. A infiltração de cálcio intravenoso pode causar necrose grave e descamação do tecido.

Os níveis de cálcio devem ser monitorados regularmente.

O paciente deve passar para suplementos orais de cálcio assim que os sintomas agudos remitirem.

Consulte o protocolo local para diretrizes de dosagem e administração.

Opções primárias

gluconato de cálcio

ou

cloreto de cálcio

CONTÍNUA

hipocalcemia assintomática

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1ª linha – 

suplementos de cálcio orais

Carbonato de cálcio e acetato de cálcio são preferíveis a fontes alimentares pois eles mantêm o cálcio sérico normal.

Fontes alimentares de cálcio também contêm níveis altos de fosfato que aumentam o risco de calcificação extraesquelética.

O carbonato de cálcio e o acetato de cálcio agem como ligantes de fosfato e reduzem a absorção do fosfato pelo intestino. Assim, eles podem reduzir os níveis de fosfato sérico e o risco de calcificação extraesquelética.

Opções primárias

carbonato de cálcio: crianças: 45-65 mg/kg/dia por via oral administrados em 4 doses fracionadas; adultos: 1-2 g/dia por via oral administrados em 3-4 doses fracionadas

Mais

ou

acetato de cálcio: adultos: 1-2 g/dia por via oral administrados em 3-4 doses fracionadas

Mais
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Considerar – 

calcitriol

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a resposta aos suplementos de cálcio for inadequada, o calcitriol (um metabólito da vitamina D) pode ser incluído para melhorar a absorção pelo intestino.

Pacientes com PHP não apresentam deficiência de vitamina D, e cuidados devem ser tomados para evitar superdosagem de vitamina D.

A toxicidade é mais fácil de ser revertida com o calcitriol, pois ele tem uma vida média curta e não é armazenado no tecido adiposo. Assim, o calcitriol é preferível ao colecalciferol ou ergocalciferol.

Opções primárias

calcitriol: crianças <1 ano de idade: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças 1-5 anos de idade: 0.25 a 0.75 microgramas por via oral uma vez ao dia; crianças >5 anos de idade e adultos: 0.25 microgramas por via oral uma vez ao dia

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Considerar – 

diurético tiazídico

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os diuréticos tiazídicos podem reduzir a excreção urinária do cálcio e podem ser incluídos para aumentar ainda mais os níveis de cálcio.

Opções primárias

hidroclorotiazida: crianças: 1-2 mg/kg/dia por via oral administrados em 2 doses fracionadas; adultos: 12.5 mg por via oral uma vez ao dia

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associado a – 

levotiroxina

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O hipotireoidismo é a endocrinopatia associada mais comum e requer tratamento por toda a vida com levotiroxina.

Opções primárias

levotiroxina: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 1.7 micrograma/kg/dia por via oral inicialmente, aumentar em incrementos de 12.5 a 25 microgramas/dia a cada 2-4 semanas de acordo com a resposta

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Considerar – 

terapia com hormônio do crescimento

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A terapia com hormônio do crescimento pode ser benéfica em crianças com baixa estatura devido à deficiência de hormônio do crescimento.

O início da deficiência de hormônio do crescimento no PHP tipo 1a é variável, limitando o intervalo de tempo para o tratamento da baixa estatura. Tentativas de determinar a etiologia e o melhor esquema de tratamento estão em andamento. O efeito do hormônio do crescimento humano nesse grupo foi estudado e pesquisadores obtiveram sucesso em atingir a velocidade da altura em crianças na pré-puberdade.[48] Nessa pequena série, somente uma criança obteve altura final normal. Os achados sugerem que a falta do efeito suficiente do hormônio de liberação do hormônio do crescimento é um componente principal da baixa estatura. Para mais informações sobre o tratamento da deficiência de hormônio de crescimento, consulte Deficiência de hormônio de crescimento em crianças.

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Considerar – 

testosterona ou estrogênio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Crianças com maturação tardia podem precisar de testosterona ou estrogênio exógenos. Para mais informações sobre o tratamento da puberdade tardia, consulte Puberdade tardia.

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