Novos tratamentos

Esplenectomia parcial

Devido aos vários riscos associados à ausência da função esplênica, a esplenectomia parcial foi considerada. Em uma metanálise de 14 estudos observacionais, a esplenectomia completa foi mais eficaz do que a esplenectomia parcial no aumento dos níveis de hemoglobina e redução dos reticulócitos em um ano; aproximadamente 5% das crianças submetidas à esplenectomia parcial necessitaram de esplenectomia completa.[46] Um estudo publicado subsequentemente não relatou diferença entre os níveis de hemoglobina da esplenectomia total e parcial 5 anos após o procedimento.[47] Um ensaio clínico formal e um acompanhamento de longo prazo são necessários para estabelecer o lugar desta técnica.[29][30][42]

Eritropoetina recombinante

A administração de eritropoetina mostrou ser potencialmente útil na redução ou eliminação da necessidade de transfusões em neonatos e lactentes com EH.[48][49] Em uma série de casos, 13 dos 16 bebês com EH tratados com eritropoetina recombinante foram capazes de manter valores de hemoglobina adequados, evitando uma transfusão.[48] A eritropoetina recombinante pode ser particularmente útil em pacientes em que as transfusões são difíceis, ou em pacientes que preferem evitar as transfusões de eritrócitos (por exemplo, testemunhas de Jeová).

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