Critérios

O diagnóstico de esferocitose hereditária (EH) é realizado quando há:

  • Aumento da renovação de células eritrocitárias (reticulocitose) com ou sem anemia

  • Esferócitos típicos no esfregaço sanguíneo

  • Ausência de uma causa imune associada (teste de antiglobulina direto negativo [TAD]).

Diagnóstico de acordo com a gravidade[1]

A EH pode ser clinicamente classificada de acordo com a gravidade da anemia e dos sintomas. A avaliação da gravidade da EH deve ser realizada quando o paciente estiver bem.

Traço

  • Hemoglobina: normal

  • Reticulócitos: <3%

  • Bilirrubina: <17 micromoles/L (<1 mg/dL)

  • Esplenectomia: não é necessária.

Leve

  • Hemoglobina: 11 a 15 g/dL (110-150 g/L)

  • Reticulócitos: 3% a 6%

  • Bilirrubina: 17 a 34 micromoles/L (1-2 mg/dL)

  • Esplenectomia: geralmente não é necessária.

Moderado

  • Hemoglobina: 8 a 12 g/dL (80-120 g/L)

  • Reticulócitos: >6%

  • Bilirrubina: >34 micromoles/L (>2 mg/dL)

  • Esplenectomia: pode ser necessária antes da puberdade.

Grave

  • Hemoglobina: <6 a 8 g/dL (<60-80 g/L)

  • Reticulócitos: >10%

  • Bilirrubina: >51 micromoles/L (>3 mg/dL)

  • Esplenectomia: necessária, protelada até >6 anos de idade se possível.

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