Rastreamento

A população assintomática geralmente não é rastreada para síndrome de Turner, e recomenda-se que seja realizada uma investigação apenas quando houver sinais típicos ou características específicas.[5]

O diagnóstico tardio ou errado de síndrome de Turner pode causar problemas significativos para os indivíduos. Caso o diagnóstico não seja feito na primeira infância, muitas vezes é feito anos após o deficit de crescimento se tornar evidente, quando resta pouco ou nenhum potencial de crescimento. O diagnóstico precoce possibilita a intervenção oportuna de problemas associados, inclusive perda auditiva, anormalidades cardíacas, estrabismo e outros; também pode oferecer a oportunidade de preservar a fertilidade com o uso de tecnologia de reprodução assistida (TRA).[5]

Rastreamento pré-natal

A ultrassonografia de rotina no primeiro trimestre pode sugerir características da síndrome de Turner. A translucência nucal elevada é um achado comum na síndrome de Turner (mas também pode indicar uma síndrome de trissomia autossômica), e higroma cístico comumente indica síndrome de Turner.

O teste pré-natal não invasivo (TPNI) é um teste de rastreamento que envolve exame de sangue materno, realizado no início da gestação, cada vez mais utilizado na prática. Caso seja identificada uma preocupação em relação à síndrome de Turner, é necessária a confirmação por amostra de vilosidade coriônica ou amniocentese para fazer um diagnóstico pré-natal devido ao baixo valor preditivo do TPNI (21.4% para síndrome de Turner).[8]

Caso haja suspeita de síndrome de Turner antes do teste pré-natal, a cariotipagem deve ser realizada após o parto para confirmar o diagnóstico.[5]

Rastreamento do neonato

A síndrome de Turner não costuma ser rastreada em neonatos assintomáticos.

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal