Investigações

Primeiras investigações a serem solicitadas

coproculturas

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As culturas bacterianas das fezes devem ser enviadas de pacientes com sintomas semelhantes aos da gastroenterite que são persistentes ou foram considerados moderados a graves por critérios clínicos. Os critérios incluem febre, desidratação ou presença de doenças subjacentes. Perfis de patógenos fecais são usados em muitas instituições.

As coproculturas são consideradas obrigatórias em casos de diarreia hemorrágica ou sinais de toxicidade sistêmica.

Normalmente, os resultados da cultura estão disponíveis após 2-4 dias. As amostras fecais diarreicas devem ser enviadas nos primeiros 3 dias da internação hospitalar. Quando o prazo ultrapassa, o benefício é significativamente reduzido.

Coproculturas de rotina sempre serão positivas para Escherichia coli, que cresce facilmente em placas padrão e faz parte de uma microflora normal do intestino humano. Para identificar espécies patogênicas, como a E coli O157:H7, as fezes devem ser cultivadas em placas específicas, como placas com meio de ágar MacConkey-sorbitol.

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positivas para espécies patogênicas de E coli, como a E coli O157:H7

Hemograma completo

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Deve ser realizado em pacientes hospitalizados com evidências de apresentações sistêmicas mais graves.

A Escherichia coli O157:H7 está associada à síndrome hemolítico-urêmica, que pode se manifestar com anemia e trombocitopenia. A anemia também pode ser causada por sangramento gastrointestinal.

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contagem leucocitária elevada, às vezes baixa hemoglobina e/ou plaquetas

função renal e eletrólitos

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Deve ser realizado em pacientes hospitalizados com evidências de apresentações sistêmicas mais graves.

A insuficiência renal pode estar relacionada à depleção de volume ou à síndrome hemolítico-urêmica.

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ureia e creatinina elevadas, hipocalemia

Investigações a serem consideradas

identificação da infecção por E coli produtora de toxina Shiga

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A presença de E coli entero-hemorrágica (EHEC) pode ser confirmada por teste sorológico para identificar toxinas similares à toxina Shiga usando antissoro para tipagem, ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA), imunofluorescência, imunoquímica ou aglutinação em látex. Alternativamente, a reação em cadeia da polimerase pode identificar os genes que codificam essas toxinas.

É vital identificar a cepa específica, pois isso permite às autoridades públicas de saúde confirmar, investigar e controlar surtos de EHEC.

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identificação da cepa Escherichia coli êntero-hemorrágica (EHEC)

hemoculturas

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Devem ser realizadas na presença de sintomas sistêmicos (isto é, taquicardia, hipotensão, febre).

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positivas em quadros de bacteremia por Escherichia coli

marcadores inflamatórios (proteína C-reativa e/ou velocidade de hemossedimentação)

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Podem ser úteis para monitorar a progressão; os níveis caem com a recuperação do paciente.

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elevado

radiografia abdominal

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Considere caso haja sinais de toxicidade grave (isto é, taquicardia, hipotensão, febre ≥38 °C [≥100.5 °F] )

Embora não sejam diagnósticas, as radiografias podem ajudar a avaliar a inflamação do cólon e descartar dilatação tóxica ou perfuração intestinal.

Radiografias seriadas podem ajudar a determinar se há melhora ou deterioração.

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perda de haustrações, espessamento da parede do intestino, sinal de impressão digital, ar livre

endoscopia

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A avaliação endoscópica não é necessária na grande maioria dos pacientes com gastroenterite.

Nos pacientes com culturas negativas ou diarreia persistente apesar do manejo conservador, deve ser realizada uma sigmoidoscopia para se descartar outras causas de diarreia.

A colonoscopia raramente é necessária e, geralmente, é adiada até que a inflamação do cólon seja resolvida (devido ao risco aumentado de perfuração).

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mucosa friável, eritematosa, exsudato mucopurulento, ulceração franca; alterações específicas para diagnóstico alternativo

tomografia computadorizada (TC) abdominal

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Em pacientes gravemente enfermos, a tomografia computadorizada abdominal pode ser realizada para descartar causas mais graves de sepse e diarreia (por exemplo, abscesso diverticular, perfuração intestinal).

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espessamento mural do cólon, dilatação e íleo paralítico podem ser observados

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