Defeitos do septo ventricular
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
congênito: pequeno
observação
Nos casos de defeitos do septo ventricular restritivos pequenos com uma relação fluxo sanguíneo pulmonar para sistêmico (Qp:Qs) <1.5:1, observação e acompanhamento é tudo o que costuma ser indicado.[2]Stout KS, Daniels CJ, Aboulhosn JA, et al. 2018 AHA/ACC guideline for the management of adults with congenital heart disease: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Apr 2;139(14):e698-800. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000000603 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586767?tool=bestpractice.com
Os defeitos restritivos pequenos detectados no nascimento sem sintomas se fecham espontaneamente na maioria dos casos, e o prognóstico daqueles que não se fecham é excelente.[2]Stout KS, Daniels CJ, Aboulhosn JA, et al. 2018 AHA/ACC guideline for the management of adults with congenital heart disease: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Apr 2;139(14):e698-800. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000000603 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586767?tool=bestpractice.com
antibióticos profiláticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A endocardite é uma complicação dos defeitos do septo ventricular (DSV), e deve-se manter um alto índice de suspeita.
A endocardite infecciosa frequentemente se apresenta de forma inespecífica, e mais comumente envolve febre com possíveis sinais físicos de êmbolos periféricos (nódulos de Osler, manchas de Roth ou lesões de Janeway).
Atualmente antibióticos profiláticos são indicados somente em pacientes com risco particularmente elevado de evoluir para endocardite.[2]Stout KS, Daniels CJ, Aboulhosn JA, et al. 2018 AHA/ACC guideline for the management of adults with congenital heart disease: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Apr 2;139(14):e698-800. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000000603 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586767?tool=bestpractice.com Em pacientes com DSV pequeno, isso inclui pacientes com uma história pregressa de endocardite infecciosa. A profilaxia não é mais recomendada para procedimentos gastrointestinais de rotina.
Opções primárias
amoxicilina: crianças: 50 mg/kg por via oral uma hora antes do procedimento; adultos: 2 g por via oral uma hora antes do procedimento
ou
clindamicina: crianças: 20 mg/kg por via oral uma hora antes do procedimento; adultos: 600 mg por via oral uma hora antes do procedimento
Mais clindamicinaA clindamicina é uma alternativa à penicilina em pacientes com alergia à penicilina
congênito: médio ou grande
fechamento corretivo
Os defeitos do septo ventricular (DSVs) médios ou grandes devem ser fechados para evitar a progressão para hipertensão pulmonar grave, insuficiência cardíaca e síndrome de Eisenmenger.[2]Stout KS, Daniels CJ, Aboulhosn JA, et al. 2018 AHA/ACC guideline for the management of adults with congenital heart disease: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Apr 2;139(14):e698-800. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000000603 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586767?tool=bestpractice.com
O fechamento cirúrgico é recomendado em adultos com evidências de sobrecarga de volume ventricular esquerdo e shunt hemodinamicamente significativo (razão do fluxo sanguíneo pulmonar para sistêmico [Qp:Qs] ≥1.5:1) se: a pressão arterial sistólica da artéria pulmonar é <50% sistêmica e a resistência vascular pulmonar forem menos de um terço sistêmicas. O fechamento cirúrgico pode ser considerado: quando um DSV perimembranoso ou supracristal causa agravamento da regurgitação aórtica; com história de endocardite infecciosa; ou quando a PA sistólica for ≥50% sistêmica e/ou a resistência vascular pulmonar for maior que um terço sistêmica com shunt esquerda-direita (Qp:Qs ≥1.5:1).[2]Stout KS, Daniels CJ, Aboulhosn JA, et al. 2018 AHA/ACC guideline for the management of adults with congenital heart disease: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Apr 2;139(14):e698-800. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000000603 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586767?tool=bestpractice.com
O procedimento usual é a cirurgia por via aberta na qual um enxerto (material sintético ou pericárdio bovino) é usado para fechar o DSV.[2]Stout KS, Daniels CJ, Aboulhosn JA, et al. 2018 AHA/ACC guideline for the management of adults with congenital heart disease: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Apr 2;139(14):e698-800. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000000603 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586767?tool=bestpractice.com Um estudo constatou que o reparo cirúrgico e o fechamento com dispositivo por transcateter de DSVs perimembranosos em crianças foram igualmente eficazes, com o fechamento por transcateter sendo associado a uma menor permanência no hospital, menos sangue transfundido e menor custo.[28]Yang J, Yang L, Yu S, et al. Transcatheter versus surgical closure of perimembranous ventricular septal defects in children: a randomized controlled trial. J Am Coll Cardiol. 2014 Apr 1;63(12):1159-68. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0735109714002927?via%3Dihub http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24509270?tool=bestpractice.com
O fechamento com dispositivo percutâneo é um opção para defeitos do tipo 4 (musculares) e algumas formas do tipo 2 (perimembranosos), principalmente se o defeito estiver distante da valva tricúspide e da aorta.[29]Szkutnik M, Qureshi SA, Kusa J, et al. Use of the Amplatzer muscular ventricular septal defect occluder for closure of perimembranous ventricular septal defects. Heart. 2007 Mar;93(3):355-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16980519?tool=bestpractice.com [30]Masura J, Gao W, Gavora P, et al. Percutaneous closure of perimembranous ventricular septal defects with the eccentric Amplatzer device: multicenter follow-up study. Pediatr Cardiol. 2005 May-Jun;26(3):216-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16082578?tool=bestpractice.com [31]Fu YC, Bass J, Amin Z, et al. Transcatheter closure of perimembranous ventricular septal defects using the new Amplatzer membranous VSD occluder: results of the U.S. phase I trial. J Am Coll Cardiol. 2006 Jan 17;47(2):319-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16412854?tool=bestpractice.com [32]Butera G, Carminati M, Chessa M, et al. Transcatheter closure of perimembranous ventricular septal defects: early and long-term results. J Am Coll Cardiol. 2007 Sep 18;50(12):1189-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17868812?tool=bestpractice.com
antibióticos profiláticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A endocardite é uma complicação dos defeitos do septo ventricular, e deve-se manter um alto índice de suspeita.
A endocardite infecciosa frequentemente se apresenta de forma inespecífica, e mais comumente envolve febre com possíveis sinais físicos de êmbolos periféricos (nódulos de Osler, manchas de Roth ou lesões de Janeway).
Atualmente antibióticos profiláticos são indicados somente em pacientes com risco particularmente elevado de evoluir para endocardite.[2]Stout KS, Daniels CJ, Aboulhosn JA, et al. 2018 AHA/ACC guideline for the management of adults with congenital heart disease: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Apr 2;139(14):e698-800. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000000603 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586767?tool=bestpractice.com Isso inclui pacientes com história pregressa de endocardite infecciosa, pacientes até 6 meses após reparo com enxerto ou fechamento com dispositivo percutâneo, e pacientes com um defeito residual após o fechamento. A profilaxia não é mais recomendada para procedimentos gastrointestinais de rotina.
Opções primárias
amoxicilina: crianças: 50 mg/kg por via oral uma hora antes do procedimento; adultos: 2 g por via oral uma hora antes do procedimento
ou
clindamicina: crianças: 20 mg/kg por via oral uma hora antes do procedimento; adultos: 600 mg por via oral uma hora antes do procedimento
Mais clindamicinaA clindamicina é uma alternativa à penicilina em pacientes com alergia à penicilina
terapia medicamentosa pré-operatória
A terapia medicamentosa não é curativa, e é usada para controlar os sintomas de insuficiência cardíaca antes da cirurgia. Ela é necessária principalmente em lactentes para protelar o fechamento até que o latente tenha crescido o suficiente e a cirurgia possa ser realizada; essas terapias quase nunca são necessárias em adultos.
Os medicamentos incluem diuréticos, e em alguns casos inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) e digoxina.[2]Stout KS, Daniels CJ, Aboulhosn JA, et al. 2018 AHA/ACC guideline for the management of adults with congenital heart disease: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Apr 2;139(14):e698-800. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000000603 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586767?tool=bestpractice.com [33]Heidenreich PA, Bozkurt B, Aguilar D, et al. 2022 AHA/ACC/HFSA Guideline for the management of heart failure: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Joint Committee on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2022 May 3;145(18):e895-e1032. https://www.doi.org/10.1161/CIR.0000000000001063 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35363499?tool=bestpractice.com
A anemia, se presente, deve ser corrigida por transfusão de eritrócitos, ou terapia com ferro no caso de anemia ferropriva.
Opções primárias
furosemida: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Opções secundárias
furosemida: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
--E--
captopril: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
enalapril: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
--E--
digoxina: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
fechamento corretivo
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O desenvolvimento de sintomas de insuficiência cardíaca é uma indicação para cirurgia. O fechamento cirúrgico deve ser considerado com: uma relação fluxo sanguíneo pulmonar para sistêmico (Qp:Qs) ≥1.5:1; um defeito do septo ventricular perimembranoso ou supracristal que cause agravamento da regurgitação aórtica; ou uma história de endocardite.[2]Stout KS, Daniels CJ, Aboulhosn JA, et al. 2018 AHA/ACC guideline for the management of adults with congenital heart disease: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Apr 2;139(14):e698-800. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000000603 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586767?tool=bestpractice.com A cirurgia pode ser realizada uma vez que os sintomas de insuficiência cardíaca foram controlados com terapia.
O procedimento usual é a cirurgia por via aberta na qual um enxerto (material sintético ou pericárdio bovino) é usado para fechamento dos DSVs.[2]Stout KS, Daniels CJ, Aboulhosn JA, et al. 2018 AHA/ACC guideline for the management of adults with congenital heart disease: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Apr 2;139(14):e698-800. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000000603 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586767?tool=bestpractice.com Um estudo constatou que o reparo cirúrgico e o fechamento com dispositivo por transcateter de DSVs perimembranosos em crianças foram igualmente eficazes, com o fechamento por transcateter sendo associado a uma menor permanência no hospital, menos sangue transfundido e menor custo.[28]Yang J, Yang L, Yu S, et al. Transcatheter versus surgical closure of perimembranous ventricular septal defects in children: a randomized controlled trial. J Am Coll Cardiol. 2014 Apr 1;63(12):1159-68. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0735109714002927?via%3Dihub http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24509270?tool=bestpractice.com
O fechamento com dispositivo percutâneo é um opção para os defeitos do tipo 4 (musculares) e algumas formas do tipo 2 (perimembranosos), principalmente se estiverem distantes da valva tricúspide e da aorta.[29]Szkutnik M, Qureshi SA, Kusa J, et al. Use of the Amplatzer muscular ventricular septal defect occluder for closure of perimembranous ventricular septal defects. Heart. 2007 Mar;93(3):355-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16980519?tool=bestpractice.com [30]Masura J, Gao W, Gavora P, et al. Percutaneous closure of perimembranous ventricular septal defects with the eccentric Amplatzer device: multicenter follow-up study. Pediatr Cardiol. 2005 May-Jun;26(3):216-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16082578?tool=bestpractice.com [31]Fu YC, Bass J, Amin Z, et al. Transcatheter closure of perimembranous ventricular septal defects using the new Amplatzer membranous VSD occluder: results of the U.S. phase I trial. J Am Coll Cardiol. 2006 Jan 17;47(2):319-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16412854?tool=bestpractice.com [32]Butera G, Carminati M, Chessa M, et al. Transcatheter closure of perimembranous ventricular septal defects: early and long-term results. J Am Coll Cardiol. 2007 Sep 18;50(12):1189-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17868812?tool=bestpractice.com
antibióticos profiláticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A endocardite é uma complicação dos defeitos do septo ventricular, e deve-se manter um alto índice de suspeita.
A endocardite infecciosa frequentemente se apresenta de forma inespecífica, e mais comumente envolve febre com possíveis sinais físicos de êmbolos periféricos (nódulos de Osler, manchas de Roth ou lesões de Janeway).
Atualmente antibióticos profiláticos são indicados somente em pacientes com risco particularmente elevado de evoluir para endocardite.[2]Stout KS, Daniels CJ, Aboulhosn JA, et al. 2018 AHA/ACC guideline for the management of adults with congenital heart disease: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Apr 2;139(14):e698-800. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000000603 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586767?tool=bestpractice.com Isso inclui pacientes com história pregressa de endocardite infecciosa, pacientes até 6 meses após reparo com enxerto ou fechamento com dispositivo percutâneo, e pacientes com um defeito residual após o fechamento. A profilaxia não é mais recomendada para procedimentos gastrointestinais de rotina.
Opções primárias
amoxicilina: crianças: 50 mg/kg por via oral uma hora antes do procedimento; adultos: 2 g por via oral uma hora antes do procedimento
ou
clindamicina: crianças: 20 mg/kg por via oral uma hora antes do procedimento; adultos: 600 mg por via oral uma hora antes do procedimento
Mais clindamicinaA clindamicina é uma alternativa à penicilina em pacientes com alergia à penicilina
terapia medicamentosa de suporte com vasodilatadores pulmonares
Se os pacientes evoluírem para uma reversão do shunt com síndrome de Eisenmenger, o defeito do septo ventricular é inoperável e o tratamento é de suporte com farmacoterapia.[5]Arvanitaki A, Giannakoulas G, Baumgartner H, et al. Eisenmenger syndrome: diagnosis, prognosis and clinical management. Heart. 2020 Nov;106(21):1638-45. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32690623?tool=bestpractice.com
Os medicamentos usados para tratar a hipertensão pulmonar incluem os inibidores da fosfodiesterase-5 (PDE-5) (por exemplo, sildenafila, tadalafila), os antagonistas dos receptores da endotelina (por exemplo, bosentana, ambrisentana) e as prostaciclinas (por exemplo, epoprostenol).[24]Jone PN, Ivy DD, Hauck A, et al. Pulmonary hypertension in congenital heart disease: a scientific statement from the American Heart Association. Circ Heart Fail. 2023 Jul;16(7):e00080. https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/HHF.0000000000000080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37357777?tool=bestpractice.com
Foi demonstrado que a sildenafila e a tadalafila melhoram a capacidade de exercício e a hemodinâmica nos pacientes com síndrome de Eisenmenger.[24]Jone PN, Ivy DD, Hauck A, et al. Pulmonary hypertension in congenital heart disease: a scientific statement from the American Heart Association. Circ Heart Fail. 2023 Jul;16(7):e00080. https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/HHF.0000000000000080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37357777?tool=bestpractice.com [34]Chau EM, Fan KY, Chow WH. Effects of chronic sildenafil in patients with Eisenmenger syndrome versus idiopathic pulmonary arterial hypertension. Int J Cardiol. 2007 Sep 3;120(3):301-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17174418?tool=bestpractice.com No entanto, a menos que a equipe médica considere que os benefícios do tratamento com o medicamento têm probabilidade de superar os riscos potenciais, a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA não recomenda o uso desses agentes para essa indicação em pacientes pediátricos devido ao aumento do risco de mortalidade com doses mais altas observado em um estudo.[35]Barst RJ, Ivy DD, Gaitan G, et al. A randomized, double-blind, placebo-controlled, dose-ranging study of oral sildenafil citrate in treatment-naive children with pulmonary arterial hypertension. Circulation. 2012 Jan 17;125(2):324-34. http://circ.ahajournals.org/content/125/2/324.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22128226?tool=bestpractice.com Revatio (sildenafil): drug safety communication - FDA clarifies warning about pediatric use for pulmonary arterial hypertension Opens in new window
Também foi demonstrado que bosentana e ambrisentana melhoram a hemodinâmica na síndrome de Eisenmenger, mas estudos maiores são necessários.[24]Jone PN, Ivy DD, Hauck A, et al. Pulmonary hypertension in congenital heart disease: a scientific statement from the American Heart Association. Circ Heart Fail. 2023 Jul;16(7):e00080. https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/HHF.0000000000000080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37357777?tool=bestpractice.com [36]Galiè N, Beghetti M, Gatzoulis MA, et al. Bosentan therapy in patients with Eisenmenger syndrome: a multicenter, double-blind, randomized, placebo-controlled study. Circulation. 2006 Jul 4;114(1):48-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16801459?tool=bestpractice.com
O epoprostenol pode ser uma opção alternativa a esses agentes.[37]Fernandes SM, Newburger JW, Lang P, et al. Usefulness of epoprostenol therapy in the severely ill adolescent/adult with Eisenmenger physiology. Am J Cardiol. 2003 Mar 1;91(5):632-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12615282?tool=bestpractice.com [38]Luna-Lopez R, Segura de la Cal T, Sarnago Cebada F, et al. Triple vasodilator therapy in pulmonary arterial hypertension associated with congenital heart disease. Heart. 2024 Feb 12;110(5):346-52. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37903556?tool=bestpractice.com [39]Ferrero P, Krishnathasan K, Constantine A, et al. Pulmonary arterial hypertension in congenital heart disease. Heart. 2023 Nov 14:heartjnl-2023-322890.
Pode ser recomendada monoterapia ou terapia combinada com esses agentes, e a escolha do esquema deve ser decidida em consulta com um especialista.
antibióticos profiláticos
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A endocardite é uma complicação dos defeitos do septo ventricular, e deve-se manter um alto índice de suspeita.
A endocardite infecciosa frequentemente se apresenta de forma inespecífica e, mais comumente, envolve febre com possíveis sinais físicos de êmbolos periféricos (nódulos de Osler, manchas de Roth ou lesões de Janeway).
A profilaxia com antibiótico é indicada em todos os pacientes com síndrome de Eisenmenger.[2]Stout KS, Daniels CJ, Aboulhosn JA, et al. 2018 AHA/ACC guideline for the management of adults with congenital heart disease: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Apr 2;139(14):e698-800. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000000603 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586767?tool=bestpractice.com
Opções primárias
amoxicilina: crianças: 50 mg/kg por via oral uma hora antes do procedimento; adultos: 2 g por via oral uma hora antes do procedimento
ou
clindamicina: crianças: 20 mg/kg por via oral uma hora antes do procedimento; adultos: 600 mg por via oral uma hora antes do procedimento
Mais clindamicinaA clindamicina é uma alternativa à penicilina em pacientes com alergia à penicilina
monitoramento e tratamento da hiperviscosidade
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com síndrome de Eisenmenger frequentemente desenvolvem eritrocitose para compensar a hipoxemia, e alguns deles desenvolvem hiperviscosidade.[5]Arvanitaki A, Giannakoulas G, Baumgartner H, et al. Eisenmenger syndrome: diagnosis, prognosis and clinical management. Heart. 2020 Nov;106(21):1638-45. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32690623?tool=bestpractice.com A hiperviscosidade manifesta-se com cefaleia, fadiga, dispneia e tonturas. Flebotomia e infusão intravenosa de soro fisiológico podem ser realizadas em pacientes selecionados se os sintomas de hiperviscosidade forem graves.[5]Arvanitaki A, Giannakoulas G, Baumgartner H, et al. Eisenmenger syndrome: diagnosis, prognosis and clinical management. Heart. 2020 Nov;106(21):1638-45. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32690623?tool=bestpractice.com A flebotomia de rotina para eritrocitose assintomática não é indicada. A anemia e a depleção de volume podem causar sintomas semelhantes e devem ser excluídas antes de se iniciar este tipo de terapia.[5]Arvanitaki A, Giannakoulas G, Baumgartner H, et al. Eisenmenger syndrome: diagnosis, prognosis and clinical management. Heart. 2020 Nov;106(21):1638-45. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32690623?tool=bestpractice.com
transplante de coração-pulmão
Em alguns pacientes gravemente sintomáticos, pode-se considerar o transplante de coração-pulmão, e, quando viável, a correção cirúrgica dos defeitos do septo ventricular junto com o transplante de pulmão.[5]Arvanitaki A, Giannakoulas G, Baumgartner H, et al. Eisenmenger syndrome: diagnosis, prognosis and clinical management. Heart. 2020 Nov;106(21):1638-45. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32690623?tool=bestpractice.com [24]Jone PN, Ivy DD, Hauck A, et al. Pulmonary hypertension in congenital heart disease: a scientific statement from the American Heart Association. Circ Heart Fail. 2023 Jul;16(7):e00080. https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/HHF.0000000000000080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37357777?tool=bestpractice.com A sobrevida dos pacientes com síndrome de Eisenmenger que recebem transplante de coração-pulmão é semelhante à sobrevida de outros receptores de transplante de coração-pulmão, ou melhor, apesar de um curso operatório mais difícil.[24]Jone PN, Ivy DD, Hauck A, et al. Pulmonary hypertension in congenital heart disease: a scientific statement from the American Heart Association. Circ Heart Fail. 2023 Jul;16(7):e00080. https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/HHF.0000000000000080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37357777?tool=bestpractice.com [44]Christie JD, Edwards LB, Kucheryavaya AY, et al. The registry of the International Society for Heart and Lung Transplantation: 29th adult lung and heart-lung transplant report-2012. J Heart Lung Transplant. 2012 Oct;31(10):1073-86. https://www.jhltonline.org/article/S1053-2498(12)01212-0/fulltext
adquirida
fechamento corretivo após inserção de bomba de balão intra-aórtico ± cirurgia de revascularização miocárdica
Os pacientes geralmente apresentam insuficiência cardíaca esquerda aguda, e a mortalidade sem a cirurgia é extremamente alta.[6]Birnbaum Y, Fishbein MC, Blanche C, et al. Ventricular septal defect after acute myocardial infarction. New Engl J Med. 2002 Oct 31;347(18):1426-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12409546?tool=bestpractice.com A mortalidade é muito menor com a cirurgia urgente.
Geralmente, os pacientes são submetidos a angiografia coronariana e inserção de bomba de balão intra-aórtico antes da cirurgia, para definir a anatomia coronariana para possível realização de cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) e para estabilizar o paciente com a bomba de balão intra-aórtico.
[ ]
What effect does using a preoperative intra-aortic balloon pump (IABP) have on mortality and morbidity in people undergoing coronary artery bypass grafting (CABG)?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.343/fullMostre-me a resposta A CRM é realizada no mesmo momento que o fechamento corretivo.[6]Birnbaum Y, Fishbein MC, Blanche C, et al. Ventricular septal defect after acute myocardial infarction. New Engl J Med. 2002 Oct 31;347(18):1426-32.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12409546?tool=bestpractice.com
A revascularização coronariana concomitante parece melhorar os desfechos.[40]Perrotta S, Lentini S. In patients undergoing surgical repair of post-infarction ventricular septal defect, does concomitant revascularization improve prognosis? Interact Cardiovasc Thorac Surg. 2009 Nov;9(5):879-87.
http://icvts.oxfordjournals.org/content/9/5/879.full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19692439?tool=bestpractice.com
O fechamento com dispositivo percutâneo é uma opção caso os riscos de fechamento através de cirurgia por via aberta sejam altos demais.[41]Landzberg MJ, Lock JE. Transcatheter management of ventricular septal rupture after myocardial infarction. Semin Thorac Cardiovasc Surg. 1998 Apr;10(2):128-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9620460?tool=bestpractice.com [42]Pesonen E, Thilen U, Sandstrom S, et al. Transcatheter closure of post-infarction ventricular septal defect with the Amplatzer Septal Occluder device. Scand Cardiovasc J. 2000 Aug;34(4):446-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10983682?tool=bestpractice.com [45]Pienvichit P, Piemonte TC. Percutaneous closure of postmyocardial infarction ventricular septal defect with the CardioSEAL septal occluder implant. Catheter Cardiovasc Interv. 2001 Dec;54(4):490-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11747187?tool=bestpractice.com Esses pacientes ainda assim são submetidos a angiografia e inserção de balão intra-aórtico.
antibióticos profiláticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A endocardite é uma complicação dos defeitos do septo ventricular (DSV), e deve-se manter um alto índice de suspeita.
A endocardite infecciosa frequentemente se apresenta de forma inespecífica, e mais comumente envolve febre com possíveis sinais físicos de êmbolos periféricos (nódulos de Osler, manchas de Roth ou lesões de Janeway).
Atualmente, antibióticos profiláticos são indicados somente em pacientes com risco particularmente elevado de evoluir para endocardite: pacientes com história pregressa de endocardite infecciosa; pacientes até 6 meses após reparo com enxerto ou fechamento com dispositivo percutâneo de DSV; e pacientes com um defeito residual após o fechamento. A profilaxia não é mais recomendada para procedimentos gastrointestinais de rotina.[2]Stout KS, Daniels CJ, Aboulhosn JA, et al. 2018 AHA/ACC guideline for the management of adults with congenital heart disease: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Apr 2;139(14):e698-800. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000000603 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586767?tool=bestpractice.com
Opções primárias
amoxicilina: crianças: 50 mg/kg por via oral uma hora antes do procedimento; adultos: 2 g por via oral uma hora antes do procedimento
ou
clindamicina: crianças: 20 mg/kg por via oral uma hora antes do procedimento; adultos: 600 mg por via oral uma hora antes do procedimento
Mais clindamicinaA clindamicina é uma alternativa à penicilina em pacientes com alergia à penicilina
fechamento corretivo
Um defeito do septo ventricular traumático é geralmente tratado com reparo cirúrgico do defeito, em pacientes com defeitos de tamanho significativo. Defeitos pequenos com shunts não significativos podem ser tratados de forma conservadora.
antibióticos profiláticos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A endocardite é uma complicação dos defeitos do septo ventricular (DSV), e deve-se manter um alto índice de suspeita.
A endocardite infecciosa frequentemente se apresenta de forma inespecífica, e mais comumente envolve febre com possíveis sinais físicos de êmbolos periféricos (nódulos de Osler, manchas de Roth ou lesões de Janeway).
Atualmente, antibióticos profiláticos são indicados somente em pacientes com risco particularmente elevado de evoluir para endocardite: pacientes com história pregressa de endocardite infecciosa; pacientes até 6 meses após reparo com enxerto ou fechamento com dispositivo percutâneo de DSV; e pacientes com um defeito residual após o fechamento. A profilaxia não é mais recomendada para procedimentos gastrointestinais de rotina.[2]Stout KS, Daniels CJ, Aboulhosn JA, et al. 2018 AHA/ACC guideline for the management of adults with congenital heart disease: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Apr 2;139(14):e698-800. https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000000603 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586767?tool=bestpractice.com
Opções primárias
amoxicilina: crianças: 50 mg/kg por via oral uma hora antes do procedimento; adultos: 2 g por via oral uma hora antes do procedimento
ou
clindamicina: crianças: 20 mg/kg por via oral uma hora antes do procedimento; adultos: 600 mg por via oral uma hora antes do procedimento
Mais clindamicinaA clindamicina é uma alternativa à penicilina em pacientes com alergia à penicilina
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