História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os fatores de risco incluem história familiar de defeitos cardíacos congênitos, presença de síndrome de Down e consumo materno de bebidas alcoólicas durante a gestação.
sopro sistólico na região paraesternal esquerda
Esse sopro é geralmente holossistólico e não aumenta com a inspiração (diferentemente da regurgitação tricúspide).
O sopro é geralmente fácil de ser ouvido; um defeito menor geralmente causa um sopro mais forte.
deficit no crescimento
A cardiopatia congênita deve sempre ser descartada nos bebês e crianças com deficit do crescimento.
dispneia
A dispneia durante o esforço físico tende a ocorrer em pacientes com shunt de tamanho moderado de longa duração. Os bebês podem também apresentar taquipneia e dispneia com a alimentação e o esforço.
Outros fatores diagnósticos
comuns
infecções pulmonares recorrentes
Podem ser atribuíveis à reversão do shunt em pacientes com defeitos grandes não operados, principalmente quando acompanhados por sinais físicos de baqueteamento digital e/ou cianose.
componente pulmonar forte da segunda bulha cardíaca
Um sinal de hipertensão pulmonar, que tipicamente se desenvolve em casos de shunt esquerda-direita significativo.
Incomuns
cianose
Ocorre em casos de inversão do shunt (síndrome de Eisenmenger).[5]
A causa é um grande shunt de um defeito do septo ventricular (DSVs) não corrigido que produz hipertensão pulmonar grave, aumentando a pressão cardíaca direita ao ponto que o sangue não oxigenado é forçado diretamente para o coração esquerdo e para a circulação sistêmica.
A redução do fluxo sanguíneo na circulação pulmonar contribui ainda mais para a cianose.
baqueteamento digital
O baqueteamento digital está associado a uma série de cardiopatias congênitas cianóticas, incluindo defeitos do septo ventricular (DSV).
infarto do miocárdio recente (geralmente dentro de um período de 3 a 5 dias)
Uma história recente de infarto do miocárdio pode indicar um defeito do septo ventricular (DSV) adquirido.[6]
trauma recente
Raramente, um defeito do septo ventricular (DSV) pode ser causado por um trauma.[1]
Fatores de risco
Fortes
história familiar de cardiopatia congênita
Os defeitos cardíacos congênitos, incluindo defeitos do septo ventricular, são mais prováveis nos pacientes com história familiar positiva para tais defeitos.[18]
Fracos
consumo materno de bebidas alcoólicas durante a gestação
O consumo materno de bebidas alcoólicas durante a gravidez está associado a um aumento na incidência de defeitos cardíacos congênitos, incluindo defeitos do septo ventricular.[19]
tabagismo materno durante a gravidez
O tabagismo materno periconcepcional (um mês antes da concepção até 3 meses após a concepção) está associado a um aumento do risco de defeito do septo ventricular perimembranoso e de defeito do septo atrioventricular.[20]
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