Rim em esponja medular

Pacientes com rim em esponja medular (REM) e nefrolitíase devem ser acompanhados da mesma maneira que os pacientes com cálculos e sem REM. As anormalidades metabólicas que contribuem para a formação de cálculos podem ser detectadas nos perfis de risco para cálculo da urina de 24 horas e podem ser modificadas por dieta ou medicamentos.

O monitoramento periódico com perfis de urina de 24 horas deve ser mais frequente inicialmente caso anormalidades metabólicas sejam detectadas. As intervenções dietéticas e medicamentosas devem ser seguidas por perfis de urina de 24 horas 4 a 12 semanas após a intervenção para determinar se as anormalidades metabólicas melhoraram. Depois da estabilização das anormalidades metabólicas, o acompanhamento anual com um perfil de urina de 24 horas é recomendado.

Em pacientes assintomáticos, o acompanhamento radiológico anual é recomendado para monitorar a formação de cálculos. Pacientes com infecções do trato urinário e/ou hematúria macroscópica geralmente são sintomáticos quando têm recorrências e não precisam de acompanhamento programado. Geralmente prefere-se a ultrassonografia para fins de rastreamento, embora a tomografia computadorizada sem contraste seja mais sensível e específica.