Epidemiologia

A prevalência exata de rim em esponja medular (REM) na população geral é desconhecida. A maioria dos pacientes mantém-se assintomática, e a doença pode ser um achado incidental em investigações radiológicas para outros motivos.[3] Um estudo estimou que a prevalência é de 5 a cada 100,000 pessoas.[8] Em pacientes examinados com urografia intravenosa (UIV), estimou-se que a prevalência é cerca de 0.5% a 1%.[9] Outros estudos estimaram a prevalência em cerca de 3% a 5% dos pacientes formadores de nefrolitíase, embora tenham sido relatadas estimativas mais altas (até 20%).[3][10]

Alguns estudos sugeriram que a REM é mais comum em mulheres, enquanto outros não encontraram nenhuma diferença entre os sexos.[11] Embora seja um distúrbio desenvolvimental, não costuma ser diagnosticado até a terceira década de vida.[2] A doença se manifesta com mais frequência na faixa etária dos 30 aos 50 anos. Estudos epidemiológicos não mostraram nenhuma evidência de que a prevalência é maior em determinados grupos étnicos ou raciais.

Acredita-se que as diferenças nas prevalências estimadas se devem a diferenças na interpretação dos achados radiológicos e às características das populações estudadas. Além disso, a tomografia computadorizada sem contraste substituiu a UIV como teste padrão ouro para o diagnóstico para nefrolitíase, e isso provavelmente causará uma diminuição na taxa de detecção de REM no futuro.[3][12]

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