Epidemiologia

Relatou-se que a colonização oral por cândida varia de aproximadamente 40% a 70% das crianças e adultos saudáveis, com taxas mais elevadas observadas entre crianças com dentes cariados e adultos mais velhos que usam dentaduras.[6][7][8]Também se mostrou que a taxa de colonização por Candida aumenta com radioterapia para câncer, com diabetes e com infecção por vírus da imunodeficiência humana (HIV).[9][10][11][12]A colonização por Candida pode causar infecções oportunistas na mucosa, bem como o envolvimento disseminado e multissistêmico dos órgãos em pessoas imunocomprometidas. A taxa de infecção foi relatada como 50% durante a quimioterapia, 70% durante a radioterapia e 90% na infecção por HIV.[13][14]

Geralmente, os agentes antifúngicos são utilizados durante a radiação e a quimioterapia para prevenir infecções oportunistas em pacientes recebendo tratamento para câncer.[15] Além disso, a introdução de terapia antirretroviral altamente ativa levou à diminuição da incidência de candidíase oral e em casos de doenças refratárias em pessoas vivendo com HIV.[16][17][18] O efeito benéfico dos antirretrovirais pode decorrer do seu efeito na recuperação da resposta imune e da diminuição da colonização orofaríngea das espécies de Candida ou um efeito inibidor direto nos organismos da levedura.[19][20][21]

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