Monitoramento
A maioria dos pacientes recebe alta hospitalar com antibióticos orais. Esses pacientes devem ser acompanhados em 2 a 4 semanas. A medição da proteína C-reativa e da contagem de leucócitos pode ajudar a avaliar a resposta aos antibióticos e a duração necessária do tratamento.
Alguns pacientes (por exemplo, que não sejam candidatos a cirurgia, tenham um empiema de difícil drenagem ou que apresentem encarceramento pulmonar) podem exigir antibioticoterapia de duração indefinida para infecção pleural crônica.
Uma repetição da radiografia torácica deve ser realizada 4 a 6 semanas após a alta. Embora invariavelmente anormais na alta, a maioria das alterações na radiografia torácica remite em 3 a 6 meses, com algum espessamento pleural residual.
Alguns pacientes desenvolvem função pulmonar restritiva como resultado do espessamento pleural residual após a remoção do dreno torácico. Na maioria dos pacientes, esse espessamento pleural remite em alguns meses, e a função pulmonar, geralmente, é próxima do normal após 3 a 6 meses. Se a função pulmonar reduzida persistir após 6 meses e o paciente estiver sintomático, deverá ser considerada a decorticação cirúrgica.
Em crianças com empiema causado por Staphylococcus aureus ou Pseudomonas aeruginosa, é necessário considerar uma causa subjacente, como imunodeficiência ou fibrose cística.
Todos os pacientes devem receber acompanhamento até a recuperação total.
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