Diagnósticos diferenciais
Pneumonia
SINAIS / SINTOMAS
Não há sinais ou sintomas de diferenciação.
Investigações
Radiografia torácica: condensação sem derrame associado.
Derrame parapneumônico não complicado
SINAIS / SINTOMAS
Não há sinais ou sintomas de diferenciação.
Investigações
Líquido pleural: seroso na aparência.
Cultura e coloração de Gram: negativas.
pH do líquido pleural: >7.2.[1]
Abscesso pulmonar
SINAIS / SINTOMAS
Tosse produtiva com escarro de odor desagradável.
Investigações
Radiografia torácica: lesão pulmonar com cavitação e com nível hidroaéreo.
Tomografia computadorizada (TC) torácica com contraste: demonstra cavidade irregular com paredes espessas e limite pouco distinto entre o abscesso e o pulmão normal, é possível que vasos estejam visíveis passando através do abscesso.[33]
Derrame pleural maligno
SINAIS / SINTOMAS
História mais longa de sintomas.
História médica pregressa de câncer, o qual pode ter sido reconhecido como metastático.
É necessário ter cuidado, pois malignidade e derrames pleurais infectados podem coexistir.
Investigações
pH do líquido pleural em derrames malignos e infectados: <7.2.
Citologia do líquido pleural coletado por toracocentese: pode evidenciar células malignas.
Radiografia torácica: pode evidenciar tumor primário.
Ultrassonografia torácica: pode evidenciar espessamento pleural e nodularidade.
TC: os achados sugestivos de derrame pleural maligno são espessamento pleural que se estende para o mediastino, espessamento pleural circunferencial, nodularidade e espessamento pleural >1 cm.
Quilotórax
SINAIS / SINTOMAS
Não há sintomas infecciosos.
Investigações
Líquido pleural: quando centrifugado, permanece com uma aparência leitosa, no empiema, os resíduos se assentam na centrífuga.
Líquido pleural: triglicerídeos >110 mg/dL, níveis de 50 a 110 mg/dL devem suscitar a análise de lipoproteínas para a detecção de quilomícrons.
Ruptura esofágica
SINAIS / SINTOMAS
História recente de vômitos ou esforço para vomitar.
Investigações
Líquido pleural: contém restos de alimentos e amilase de origem salivar.
Radiografia torácica: pode evidenciar hidropneumotórax.
TC: pode evidenciar espessamento da parede esofágica, alargamento mediastinal e nível de gás-líquido no espaço pleural.
TC com contraste oral: pode evidenciar contraste no mediastino.
Esofagograma com gastrografina: revela o local da ruptura. Muitas vezes, um empiema pode se desenvolver secundário ao esofagograma.
Hemotórax
SINAIS / SINTOMAS
História de anticoagulação ou diátese hemorrágica.
Relação temporal próxima com trauma torácico ou intervenção iatrogênica no espaço pleural.
É necessário ter cuidado, pois um hemotórax pode se tornar secundariamente infectado.
Investigações
Líquido pleural: com hemorragia franca
Hematócrito no líquido pleural: >50% do hematócrito do sangue periférico.
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