Prevenção primária

A prevenção da bronquiectasia pode ser possível em algumas crianças em risco com um distúrbio predisponente subjacente. As medidas específicas para cada paciente podem incluir: identificação precoce e tratamento de corpos estranhos inalados; prevenção e/ou tratamento de pneumonia e outras infecções pulmonares; prevenção de bronquite bacteriana prolongada recorrente; tratamento de distúrbios de imunodeficiência primária que causem bronquiectasia; amamentação; e evitar fumaça de tabaco e outros poluentes.[10]

Em adultos, o diagnóstico e o tratamento precoce dos distúrbios subjacentes predisponentes impedem a evolução da bronquiectasia.[43]

Vacinação como prevenção

As vacinas infantis reduzem o risco de complicações, como a bronquiectasia, decorrentes de infecções. Incentive, ou confirme, a vacinação infantil contra sarampo e coqueluche.[44]

As evidências sobre o benefício das vacinas que têm como alvo os patógenos comumente associados ao desenvolvimento de bronquiectasia são limitadas.[45]​ No entanto, as infecções respiratórias como pneumonia e gripe (influenza) conferem aumentos do risco nas pessoas predispostas à bronquiectasia; essas crianças e adultos devem receber as vacinas recomendadas nos programas nacionais de imunização para grupos de alto risco.[45]

As vacinas contra gripe (influenza) e pneumococos são recomendadas em todos os pacientes com bronquiectasia.[10][46][47]

Prevenção secundária

As vacinas contra gripe (influenza) e pneumococos são recomendadas a todos os pacientes com bronquiectasia, além do reforço das vacinas contra sarampo e coqueluche.[10][46][47]

Os pacientes devem estar em dia com as vacinas contra COVID-19 recomendadas localmente. Tratamentos de manutenção continuados para remover o muco e a identificação e o tratamento precoces de infecções e doenças subjacentes ajudam a reduzir o número de exacerbações e a progressão da gravidade.

Pacientes com bronquiectasias devem ser aconselhados a evitar pessoas com sintomas de infecções respiratórias, e a higiene das mãos e da tosse deve ser ensinada a eles e suas famílias. Crianças e adolescentes com bronquiectasias que são tratados em clínicas de fibrose cística devem seguir suas diretrizes de controle de infecção.[10]

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