Prevenção primária

A prevalência de disbarismo pode ser reduzida abordando-se os fatores de risco modificáveis pelo mergulhador. Muitos acidentes relacionados ao mergulho podem ser evitados pela adesão aos princípios básicos do mergulho seguro.[21][22] Logo, é preciso sempre haver educação sobre este tópico. Isso inclui:

  • Evitar quaisquer fatores de risco modificáveis pelo paciente (por exemplo, exercício pós-mergulho imediato, exposição à altitude, perder paradas de descompressão ou subida rápida)

  • O uso e a adesão a um computador de mergulho ou um conjunto de tabelas de mergulho apropriadas, com reconhecimento de suas limitações em circunstâncias individuais

  • Mergulhar dentro das próprias capacidades técnicas e físicas

  • Minimização da carga de gás inerte:

    • Uso de misturas respiratórias com uma porcentagem inferior de gás inerte (por exemplo, nitrox)

    • Mergulhos mais curtos, menos profundos e em menor número

    • Intervalos mais longos na superfície e descanso após cada 2-3 dias de mergulho

    • Paradas de segurança por 3-5 minutos a cada 3-5 m (10-16 pés) em cada mergulho.

No entanto, em muitos casos, não existe uma causa identificável, refletindo uma baixa compreensão dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos. De acordo com um relatório, até 50% dos casos de embolia gasosa arterial após barotrauma pulmonar ocorrem de maneira espontânea durante mergulhos nos limites convencionais.[23] Também é importante enfatizar a importância de relatar rapidamente qualquer sintoma pós-mergulho que não possa ser atribuído, com certeza clínica, a outra causa.

Prevenção secundária

Após um episódio de doença da descompressão ou barotrauma, deve-se minimizar a exposição adicional às alterações de pressão (tanto externas quanto internas).[3]​ Aconselha-se aos pacientes evitar mergulhos, voos, manobras de autoinsuflação e esforço físico extenuante, idealmente até a total resolução.[3] Como tosse ou espirros podem piorar significativamente o barotrauma da orelha interna, os pacientes devem ser aconselhados a evitar tossir, espirrar, equalizar e realizar quaisquer esforços físicos. Nesses pacientes, recomenda-se o uso de antitussígenos, anti-histamínicos e laxativos.

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