A etiologia diversificada do parto prematuro dificulta a avaliação do êxito de qualquer estratégia. Como a maioria das gestações é bem-sucedida, há um risco de que uma intervenção inefetiva seja considerada bem-sucedida, e que a experiência anedótica se torne uma prática sem a avaliação adequada. Mesmo mulheres com história pregressa desfavorável e sintomas ou fatores de risco substanciais de contrações pré-termo geralmente têm uma gestação normal. Isso vem sendo confundido pela dificuldade de recrutar gestantes com trabalho de parto prematuro para ensaios clínicos.
A idade gestacional no parto é o fator mais importante para a mortalidade e a morbidade do feto. A sobrevivência é rara abaixo de 22 semanas de gestação, e a morbidade grave é relativamente comum antes de 26 semanas.[1]Mactier H, Bates SE, Johnston T, et al. Perinatal management of extreme preterm birth before 27 weeks of gestation: a framework for practice. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2020 May;105(3):232-9.
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Portanto, o tratamento tem como princípio prolongar a gestação o máximo possível.
No entanto, como a infecção é comum como uma causa do trabalho de parto prematuro ou como uma consequência da ruptura prematura de membranas, prolongar a gestação pode não ser aconselhável em todos os casos. A corioamnionite pode causar danos neurológicos no feto e aumentar as taxas de afecções como enterocolite necrosante e displasia broncopulmonar.[10]Maisonneuve E, Lorthe E, Torchin H, et al. Association of chorioamnionitis with cerebral palsy at two years after spontaneous very preterm birth: the EPIPAGE-2 cohort study. J Pediatr. 2020 Jul;222:71-8.e6.
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[11]Been JV, Lievense S, Zimmermann LJ, et al. Chorioamnionitis as a risk factor for necrotizing enterocolitis: a systematic review and meta-analysis. J Pediatr. 2013 Feb;162(2):236-42.e2.
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[12]Hartling L, Liang Y, Lacaze-Masmonteil T. Chorioamnionitis as a risk factor for bronchopulmonary dysplasia: a systematic review and meta-analysis. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2012 Jan;97(1):F8-17.
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[111]Yoon BH, Park CW, Chaiworapongsa T. Intrauterine infection and the development of cerebral palsy. BJOG. 2003 Apr;110(suppl 20):124-7.
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O uso de antibióticos para tratar a ameaça de parto prematuro com membranas intactas vem sendo associado ao desenvolvimento subsequente de paralisia cerebral, pois os antibióticos podem prolongar a gestação em um ambiente uterino hostil.[64]Shennan AH, Chandiramani M. Antibiotics for spontaneous preterm birth. BMJ. 2008 Dec 30;337:a3015.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19116214?tool=bestpractice.com
[112]Kenyon S, Pike K, Jones DR, et al. Childhood outcomes after prescription of antibiotics to pregnant women with spontaneous preterm labor: 7-year follow-up of the ORACLE II trial. Lancet. 2008 Oct 11;372(9646):1319-27.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18804276?tool=bestpractice.com
Uma vez evidente a corioamnionite, o parto é indicado para prevenir a morbidade na mãe e no feto.
APPT
A avaliação inicial em uma mulher que apresente contrações pré-termo aparentes deve incluir uma revisão cuidadosa de todos os dados relativos à idade gestacional, pois isso está relacionado ao prognóstico. A monitorização fetal pode ser realizada por meio da ausculta intermitente ou da cardiotocografia (CTG) contínua, embora no início da gestação, a monitorização possa ser inadequada.
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For women in labor, what are the benefits and harms of continuous cardiotocography (CTG) as a form of electronic fetal monitoring (EFM)?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1644/fullMostre-me a resposta Somente uma pequena proporção das mulheres com APPT dá à luz em até 1 semana. O método de parto potencial deve ser considerado, principalmente se a necessidade de parto cesáreo for provável. Há poucas evidências para orientar essas decisões, e elas devem ser tomadas por um obstetra experiente, em consulta com um neonatologista. Se possível, os pais devem ser incentivados a visitar a unidade de terapia intensiva neonatal. Repouso no leito e hidratação complementar não são recomendados como intervenções úteis.[60]American College of Obstetricians and Gynecologists’ Committee on Practice Bulletins-Obstetrics. ACOG practice bulletin no. 171: management of preterm labor. Obstet Gynecol. 2016 Oct;128(4):e155-64.
https://journals.lww.com/greenjournal/fulltext/2016/10000/practice_bulletin_no__171__management_of_preterm.61.aspx
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[61]Medley N, Vogel JP, Care A, et al. Interventions during pregnancy to prevent preterm birth: an overview of Cochrane systematic reviews. Cochrane Database Syst Rev. 2018 Nov 14;11(11):CD012505.
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O uso de antibióticos para tratar APPT com membranas intactas não demonstrou reduzir o índice de parto pré-termo. Isso também foi associado ao desenvolvimento subsequente de paralisia cerebral, pois o tratamento pode prolongar a gestação em um ambiente uterino hostil.[64]Shennan AH, Chandiramani M. Antibiotics for spontaneous preterm birth. BMJ. 2008 Dec 30;337:a3015.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19116214?tool=bestpractice.com
[112]Kenyon S, Pike K, Jones DR, et al. Childhood outcomes after prescription of antibiotics to pregnant women with spontaneous preterm labor: 7-year follow-up of the ORACLE II trial. Lancet. 2008 Oct 11;372(9646):1319-27.
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O teste de fibronectina pode reduzir os índices de nascimento pré-termo, ajudando a identificar mulheres com alto risco de parto e influenciando o manejo subsequente.[98]Berghella V, Saccone G. Fetal fibronectin testing for reducing the risk of preterm birth. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Jul 29;7(7):CD006843.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD006843.pub3/full
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[113]Abenhaim HA, Morin L, Benjamin A. Does availability of fetal fibronectin testing in the management of threatened preterm labor affect the utilization of hospital resources? J Obstet Gynaecol Can. 2005 Jul;27(7):689-94.
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Does fetal fibronectin (FFN) testing help reduce the risk of preterm birth?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2697/fullMostre-me a resposta Não há probabilidade de parto na semana seguinte (<1%) em mulheres que apresentem contrações uterinas, mas cujo resultado da fibronectina fetal seja negativo, e a administração de corticosteroides e/ou transferência "in utero" podem ser suspensas. A quantificação de fibronectina fetal viabiliza uma estratificação de risco mais precisa.[107]Abbott DS, Radford SK, Seed PT, et al. Evaluation of a quantitative fetal fibronectin test for spontaneous preterm birth in symptomatic women. Am J Obstet Gynecol. 2013 Feb;208(2):122.e1-6.
http://www.ajog.org/article/S0002-9378(12)02037-6/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23164760?tool=bestpractice.com
Em mulheres com gestações críticas (23-26 semanas), a internação hospitalar pode prevenir o parto inadvertido quando elas estiverem distantes de instalações de ressuscitação neonatal.
Ruptura prematura de membranas
Após a ruptura prematura de membranas, é necessário realizar um monitoramento rigoroso quanto a possíveis sinais de infecção nas mulheres como pacientes hospitalizadas. Isso deverá incluir observações de taquicardia ou pirexia, sensibilidade uterina, corrimento vaginal abundante, leucocitose ou elevação na proteína C-reativa maternos. No entanto, a sensibilidade e a especificidade desses exames de sangue na mãe para corioamnionite clínica raramente ultrapassam 50%.[114]Watts DH, Krohn MA, Hillier SL, et al. Characteristics of women in preterm labor associated with elevated C-reactive protein levels. Obstet Gynecol. 1993 Oct;82(4 Pt 1):509-14.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8377973?tool=bestpractice.com
É necessário monitorar a frequência cardíaca fetal a fim de detectar sinais de taquicardia (>160 bpm), que pode ser um sinal de corioamnionite. A monitorização fetal com CTG é recomendada caso a vigilância fetal seja necessária, embora o uso de Doppler e a classificação do perfil biofísico não sejam recomendados para vigilância de primeira linha do feto.[115]Lewis DF, Adair CD, Weeks JW, et al. A randomized clinical trial of daily nonstress testing versus biophysical profile in the management of preterm premature rupture of membranes. Am J Obstet Gynecol. 1999 Dec;181(6):1495-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10601934?tool=bestpractice.com
As mulheres também devem ser informadas de que existe um aumento do risco de descolamento da placenta onde ocorreu a ruptura prematura de membranas.[94]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Care of women presenting with suspected preterm prelabour rupture of membranes from 24+0 weeks of gestation. Green-top guideline no. 73. Jun 2019 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg73
Os antibióticos devem ser administrados por 10 dias após o diagnóstico de ruptura prematura de membranas ou até que a mulher esteja em trabalho de parto estabelecido (o que ocorrer primeiro).[73]National Institute for Health and Care Excellence. Preterm labour and birth. Jun 2022 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng25
[94]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Care of women presenting with suspected preterm prelabour rupture of membranes from 24+0 weeks of gestation. Green-top guideline no. 73. Jun 2019 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg73
Eritromicina ou penicilina podem ser administradas. A administração de amoxicilina/ácido clavulânico não é recomendada porque pode aumentar o risco de enterocolite necrosante no neonato.
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In pregnant women with preterm rupture of membranes, how do antibiotics affect outcomes?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.157/fullMostre-me a resposta
A profilaxia antibiótica intraparto pode ser administrada para mulheres em parto prematuro se houver ruptura de membranas pré-parto, ou suspeita/confirmação de ruptura de membranas intraparto com duração de mais de 18 horas.[116]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Group B streptococcal disease, early-onset. Green-top guideline no. 36. Sep 2017 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg36
[117]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG committee opinion no. 797: prevention of group B streptococcal early-onset disease in newborns. Obstet Gynecol. 2020 Feb;135(2):e51-72.
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2020/02/prevention-of-group-b-streptococcal-early-onset-disease-in-newborns
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31977795?tool=bestpractice.com
Devem ser prescritos corticosteroides pré-natais, pois, na ocorrência de ruptura das membranas, o parto pré-termo é quase inevitável, e os corticosteroides são benéficos para o feto. Não há evidências de que eles aumentem o risco de infecção.[97]Williams MJ, Ramson JA, Brownfoot FC. Different corticosteroids and regimens for accelerating fetal lung maturation for babies at risk of preterm birth. Cochrane Database Syst Rev. 2022 Aug 9;8(8):CD006764.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD006764.pub4/full
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[118]Kenyon S, Boulvain M, Neilson JP. Antibiotics for preterm rupture of membranes. Cochrane Database Syst Rev. 2013 Dec 2;(12):CD001058.
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[119]World Health Organization. WHO recommendations on antenatal corticosteroids for improving preterm birth outcomes. Sep 2022 [internet publication].
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O sulfato de magnésio também pode ser administrado para neuroproteção fetal em mulheres que estão em trabalho de parto prematuro estabelecido ou com nascimento pré-termo planejado dentro de 24 horas.[73]National Institute for Health and Care Excellence. Preterm labour and birth. Jun 2022 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng25
[94]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Care of women presenting with suspected preterm prelabour rupture of membranes from 24+0 weeks of gestation. Green-top guideline no. 73. Jun 2019 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg73
[120]American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins - Obstetrics. ACOG practice bulletin no. 217: prelabor rupture of membranes. Obstet Gynecol. 2020 Mar;135(3):e80-97.
https://journals.lww.com/greenjournal/abstract/2020/03000/prelabor_rupture_of_membranes__acog_practice.47.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32080050?tool=bestpractice.com
Consulte a seção “Alto risco de parto iminente” abaixo para obter detalhes adicionais sobre corticosteroides pré-natais e sulfato de magnésio.
A tocólise profilática não é recomendada se a ruptura prematura de membranas for o único achado, mas pode ser considerada se houver atividade uterina.[94]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Care of women presenting with suspected preterm prelabour rupture of membranes from 24+0 weeks of gestation. Green-top guideline no. 73. Jun 2019 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg73
[121]Combs CA, McCune M, Clark R, et al. Aggressive tocolysis does not prolong pregnancy or reduce neonatal morbidity after preterm premature rupture of the membranes. Am J Obstet Gynecol. 2004 Jun;190(6):1723-8; discussion 1728-31.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15284781?tool=bestpractice.com
Em pacientes selecionadas cuidadosamente, que tenham baixo risco de prolapso do cordão umbilical e marcadores inflamatórios normais, pode ser considerada a monitorização ambulatorial após 48 a 72 horas de observação hospitalar. Essas mulheres devem continuar a medir a temperatura duas vezes ao dia e permanecer atentas aos sintomas e aos sinais de uma possível infecção que exija internação hospitalar. Elas precisarão de acompanhamento regular 2 a 3 vezes por semana para a verificação das frequências cardíacas fetal e materna e de marcadores inflamatórios.
Se a gestação continuar após ruptura prematura de membranas, pode-se considerar a conduta expectante em casos nos quais não haja sinais observáveis de infecção.[122]Morris JM, Roberts CL, Bowen JR, et al. Immediate delivery compared with expectant management after preterm pre-labour rupture of the membranes close to term (PPROMT trial): a randomised controlled trial. Lancet. 2016 Jan 30;387(10017):444-52.
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[123]Bond DM, Middleton P, Levett KM, et al. Planned early birth versus expectant management for women with preterm prelabour rupture of membranes prior to 37 weeks' gestation for improving pregnancy outcome. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Mar 3;3(3):CD004735.
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[124]Valencia CM, Mol BW, Jacobsson B, et al. FIGO good practice recommendations on modifiable causes of iatrogenic preterm birth. Int J Gynaecol Obstet. 2021 Oct;155(1):8-12.
https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ijgo.13857
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O Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG) recomenda que as mulheres com ruptura prematura de membranas, após a 24ª semana de gestação, que não apresentem contraindicação à continuidade da gestação, recebam conduta expectante até 37 semanas. O momento exato do nascimento é considerado caso a caso, levando em consideração as preferências da paciente e as características clínicas.[94]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Care of women presenting with suspected preterm prelabour rupture of membranes from 24+0 weeks of gestation. Green-top guideline no. 73. Jun 2019 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg73
As evidências sobre o momento ideal de parto para ruptura prematura de membranas no período pré-termo tardio (34 semanas a 36+6 semanas de gestação) são conflitantes e as recomendações das diretrizes variam.[102]Ronzoni S, Boucoiran I, Yudin MH, et al. Guideline no. 430: diagnosis and management of preterm prelabour rupture of membranes. J Obstet Gynaecol Can. 2022 Nov;44(11):1193-208.e1.
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[124]Valencia CM, Mol BW, Jacobsson B, et al. FIGO good practice recommendations on modifiable causes of iatrogenic preterm birth. Int J Gynaecol Obstet. 2021 Oct;155(1):8-12.
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O American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) e o National Institute for Health and Care Excellence recomendam que conduta expectante ou o parto imediato são razoáveis para ruptura prematura de membranas entre 34 semanas e 36+6 semanas de gestação, sugerindo uma tomada de decisão compartilhada com consideração cuidadosa dos riscos e benefícios do ponto de vista materno e neonatal.[120]American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins - Obstetrics. ACOG practice bulletin no. 217: prelabor rupture of membranes. Obstet Gynecol. 2020 Mar;135(3):e80-97.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32080050?tool=bestpractice.com
[125]National Institute for Health and Care Excellence. Inducing labour. Nov 2021 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng207
Há pouca justificação para indicação não médica de parto pré-termo, e a avaliação da maturidade pulmonar fetal não deve ser usada para justificar o parto nessas circunstâncias.[126]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG Committee Opinion No. 765: Avoidance of nonmedically indicated early-term deliveries and associated neonatal morbidities. Obstet Gynecol. 2019 Feb;133(2):e156-63.
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2019/02/avoidance-of-nonmedically-indicated-early-term-deliveries-and-associated-neonatal-morbidities
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30681546?tool=bestpractice.com
Depois disso, será possível efetuar o manejo conservador e o feto poderá ganhar maturidade, mas há um aumento do risco de infecção.[111]Yoon BH, Park CW, Chaiworapongsa T. Intrauterine infection and the development of cerebral palsy. BJOG. 2003 Apr;110(suppl 20):124-7.
https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1046/j.1471-0528.2003.00063.x?sid=nlm%3Apubmed
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O parto imediato pode reduzir a incidência de infecção, mas aumenta o risco de parto cesáreo. Dessa forma, são necessárias mais evidências para orientar a boa prática.[123]Bond DM, Middleton P, Levett KM, et al. Planned early birth versus expectant management for women with preterm prelabour rupture of membranes prior to 37 weeks' gestation for improving pregnancy outcome. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Mar 3;3(3):CD004735.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28257562?tool=bestpractice.com
Alto risco de parto iminente
As duas intervenções mais importantes, que melhoram o desfecho no trabalho de parto prematuro, são corticosteroides pré-natais e a transferência "in utero" para um centro especializado quando o atendimento neonatal local não for adequado.[65]Shlossman PA, Manley JS, Sciscione AC, et al. An analysis of neonatal morbidity and mortality in maternal (in utero) and neonatal transports at 24-34 weeks' gestation. Am J Perinatol. 1997 Sep;14(8):449-56.
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[97]Williams MJ, Ramson JA, Brownfoot FC. Different corticosteroids and regimens for accelerating fetal lung maturation for babies at risk of preterm birth. Cochrane Database Syst Rev. 2022 Aug 9;8(8):CD006764.
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[127]McGoldrick E, Stewart F, Parker R, et al. Antenatal corticosteroids for accelerating fetal lung maturation for women at risk of preterm birth. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Dec 25;12(12):CD004454.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33368142?tool=bestpractice.com
Corticosteroides
O ACOG e a Organização Mundial da Saúde recomendam um único ciclo de corticosteroides para mulheres entre 24 e 34 semanas de gestação, se estiverem em risco de parto prematuro nos próximos 7 dias.[34]American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins- Gynecology. ACOG practice bulletin no. 231: multifetal gestations: twin, triplet, and higher-order multifetal pregnancies. Obstet Gynecol. 2021 Jun 1;137(6):e145-62.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34011891?tool=bestpractice.com
[119]World Health Organization. WHO recommendations on antenatal corticosteroids for improving preterm birth outcomes. Sep 2022 [internet publication].
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[128]American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Committee Opinion-Obstetrics. ACOG committee opinion no. 713: antenatal corticosteroid therapy for fetal maturation. Obstet Gynecol. 2017 Aug;130(2):e102-9.
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As diretrizes do RCOG recomendam a utilização de corticosteroides em mulheres com risco iminente de parto prematuro (devido à ruptura prematura de membranas, trabalho de parto prematuro estabelecido ou nascimento pré-termo planejado) entre as 24 e as 34+6 semanas de gestação.[94]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Care of women presenting with suspected preterm prelabour rupture of membranes from 24+0 weeks of gestation. Green-top guideline no. 73. Jun 2019 [internet publication].
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A betametasona e a dexametasona foram amplamente estudadas, mas não está claro se uma é mais benéfica que a outra.[97]Williams MJ, Ramson JA, Brownfoot FC. Different corticosteroids and regimens for accelerating fetal lung maturation for babies at risk of preterm birth. Cochrane Database Syst Rev. 2022 Aug 9;8(8):CD006764.
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[128]American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Committee Opinion-Obstetrics. ACOG committee opinion no. 713: antenatal corticosteroid therapy for fetal maturation. Obstet Gynecol. 2017 Aug;130(2):e102-9.
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How does dexamethasone compare with betamethasone for women and babies at risk of preterm birth?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.4239/fullMostre-me a resposta Já se sugeriu que a dexametasona pode resultar em taxas mais baixas de hemorragia intraventricular.[97]Williams MJ, Ramson JA, Brownfoot FC. Different corticosteroids and regimens for accelerating fetal lung maturation for babies at risk of preterm birth. Cochrane Database Syst Rev. 2022 Aug 9;8(8):CD006764.
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[129]Elimian A, Garry D, Figueroa R, et al. Antenatal betamethasone compared with dexamethasone (betacode trial): a randomized controlled trial. Obstet Gynecol. 2007 Jul;110(1):26-30.
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Os corticosteroides podem ser considerados em mulheres na 22ª semana de gestação que apresentam risco de parto prematuro dentro de 7 dias (dependendo dos desejos da família em relação à ressuscitação).[128]American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Committee Opinion-Obstetrics. ACOG committee opinion no. 713: antenatal corticosteroid therapy for fetal maturation. Obstet Gynecol. 2017 Aug;130(2):e102-9.
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2017/08/antenatal-corticosteroid-therapy-for-fetal-maturation
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28742678?tool=bestpractice.com
[130]Stock SJ, Thomson AJ, Papworth S, et al. Antenatal corticosteroids to reduce neonatal morbidity and mortality: green-top guideline no. 74. BJOG. 2022 Jul;129(8):e35-60.
https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1471-0528.17027
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35172391?tool=bestpractice.com
[131]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG practice advisory: use of antenatal corticosteroids at 22 weeks of gestation. Sep 2021 [internet publication].
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/practice-advisory/articles/2021/09/use-of-antenatal-corticosteroids-at-22-weeks-of-gestation
O ACOG recomenda um único ciclo de betametasona para gestantes com risco de parto prematuro dentro de 7 dias, a partir da 34ª semana e até a 37ª semana de gestação.[128]American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Committee Opinion-Obstetrics. ACOG committee opinion no. 713: antenatal corticosteroid therapy for fetal maturation. Obstet Gynecol. 2017 Aug;130(2):e102-9.
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2017/08/antenatal-corticosteroid-therapy-for-fetal-maturation
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28742678?tool=bestpractice.com
Os corticosteroides demonstraram benefícios quando administrados às 35 ou 36 semanas de gestação, com menor desconforto respiratório no bebê após o nascimento, mas com um potencial aumento na probabilidade de hipoglicemia neonatal.[128]American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Committee Opinion-Obstetrics. ACOG committee opinion no. 713: antenatal corticosteroid therapy for fetal maturation. Obstet Gynecol. 2017 Aug;130(2):e102-9.
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2017/08/antenatal-corticosteroid-therapy-for-fetal-maturation
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[132]Gyamfi-Bannerman C, Thom EA, Blackwell SC, et al. Antenatal betamethasone for women at risk for late preterm delivery. N Engl J Med. 2016 Apr 7;374(14):1311-20.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26842679?tool=bestpractice.com
[133]Saccone G, Berghella V. Antenatal corticosteroids for maturity of term or near term fetuses: systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. BMJ. 2016 Oct 12;355:i5044.
http://www.bmj.com/content/355/bmj.i5044.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27733360?tool=bestpractice.com
Portanto, corticosteroides podem ser administrados a essas pacientes a critério do obstetra dependendo do risco de parto e preocupações ao longo do tratamento.[130]Stock SJ, Thomson AJ, Papworth S, et al. Antenatal corticosteroids to reduce neonatal morbidity and mortality: green-top guideline no. 74. BJOG. 2022 Jul;129(8):e35-60.
https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1471-0528.17027
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35172391?tool=bestpractice.com
É provável que o benefício clínico ideal dos corticosteroides pré-natais ocorra a partir das 24 horas a 7 a 14 dias após a administração. O uso de várias doses tem sido associado a restrição do crescimento intrauterino e preocupações teóricas quanto à morbidade de longo prazo.[134]Murphy KE, Hannah ME, Willan AR, et al. Multiple courses of antenatal corticosteroids for preterm birth (MACS): a randomised controlled trial. MACS Collaborative Group. Lancet. 2008 Dec 20;372(9656):2143-51.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19101390?tool=bestpractice.com
No entanto, um único ciclo repetido após 7 dias pode ser benéfico se a gestação ainda for crítica,[Evidência A]7eb85d1a-856b-4c7f-819d-e7dc72938ed6ccaAEm mulheres em risco de parto prematuro, como a repetição das doses de corticosteroides se comparam a um único ciclo para melhorar os desfechos fetais, neonatais e infantis? e uma metanálise sugere que não há evidências de danos em 2 a 3 anos (em mais de 4000 crianças).[135]Crowther CA, Haslam RR, Hiller JE, et al; Australasian Collaborative Trial of Repeat Doses of Steroids (ACTORDS) Study Group. Neonatal respiratory distress syndrome after repeat exposure to antenatal corticosteroids: a randomised controlled trial. Lancet. 2006 Jun 10;367(9526):1913-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16765760?tool=bestpractice.com
[136]Walters A, McKinlay C, Middleton P, et al. Repeat doses of prenatal corticosteroids for women at risk of preterm birth for improving neonatal health outcomes. Cochrane Database Syst Rev. 2022 Apr 4;4(4):CD003935.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD003935.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35377461?tool=bestpractice.com
[137]McKinlay CJ, Crowther CA, Middleton P, et al. Repeat antenatal glucocorticoids for women at risk of preterm birth: a Cochrane Systematic Review. Am J Obstet Gynecol. 2012 Mar;206(3):187-94.
http://www.ajog.org/article/S0002-9378%2811%2900959-8/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21982021?tool=bestpractice.com
[
]
In women at risk of preterm birth, how do repeated doses of corticosteroids compare with a single course to improve fetal, neonatal, and infant outcomes?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.4027/fullMostre-me a resposta O uso de corticosteroides pré-natais em países de renda baixa a média tem sido associado com um aumento na mortalidade neonatal global, e cuidados devem ser tomados para não extrapolar achados de ensaios clínicos para todas as populações.[119]World Health Organization. WHO recommendations on antenatal corticosteroids for improving preterm birth outcomes. Sep 2022 [internet publication].
https://www.who.int/publications/i/item/9789240057296
[138]Rohwer AC, Oladapo OT, Hofmeyr GJ. Strategies for optimising antenatal corticosteroid administration for women with anticipated preterm birth. Cochrane Database Syst Rev. 2020 May 26;5(5):CD013633.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD013633/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32452555?tool=bestpractice.com
Tocólise
Os agentes tocolíticos podem prolongar a gestação em 2 a 7 dias e são recomendados para uso de curto prazo para os corticosteroides pré-natais funcionarem e viabilizar a transferência da mãe para uma instituição adequada onde haja uma unidade neonatal.[65]Shlossman PA, Manley JS, Sciscione AC, et al. An analysis of neonatal morbidity and mortality in maternal (in utero) and neonatal transports at 24-34 weeks' gestation. Am J Perinatol. 1997 Sep;14(8):449-56.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9376004?tool=bestpractice.com
[66]World Health Organization. WHO recommendation on tocolytic therapy for improving preterm birth outcomes. Sep 2022 [internet publication].
https://www.who.int/publications/i/item/9789240057227
Uma revisão Cochrane relatou evidências de qualidade baixa a moderada de que todas as classes de medicamentos tocolíticos avaliadas foram eficazes em retardar o nascimento pré-termo por 48 horas e 7 dias.[139]Wilson A, Hodgetts-Morton VA, Marson EJ, et al. Tocolytics for delaying preterm birth: a network meta-analysis (0924). Cochrane Database Syst Rev. 2022 Aug 10;8(8):CD014978.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD014978.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35947046?tool=bestpractice.com
O uso de medicamentos tocolíticos deve ser considerado cuidadosamente, pois não há evidências claras de que eles melhorem o desfecho, e seu perfil de efeitos adversos deve ser levado em conta na escolha de um agente específico.[60]American College of Obstetricians and Gynecologists’ Committee on Practice Bulletins-Obstetrics. ACOG practice bulletin no. 171: management of preterm labor. Obstet Gynecol. 2016 Oct;128(4):e155-64.
https://journals.lww.com/greenjournal/fulltext/2016/10000/practice_bulletin_no__171__management_of_preterm.61.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27661654?tool=bestpractice.com
O nifedipino é um agente comumente usado. O nifedipino tem efeitos adversos dose-dependentes.[140]Khan K, Zamora J, Lamont RF, et al. Safety concerns for the use of calcium channel blockers in pregnancy for the treatment of spontaneous preterm labour and hypertension: a systematic review and meta-regression analysis. J Matern Fetal Neonatal Med. 2010 Sep;23(9):1030-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20180735?tool=bestpractice.com
Os bloqueadores dos canais de cálcio podem ser mais eficazes do que outros agentes tocolíticos na redução de partos antes das 34 semanas de gestação e na redução da morbidade neonatal.
[
]
What are the effects of calcium channel blockers for inhibiting preterm labor and birth?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.521/fullMostre-me a resposta
Os beta-agonistas já não parecem ser a melhor escolha, pois, embora possam prolongar a gestação, podem causar efeitos adversos maternos que levam à descontinuação da terapia, e a Food and Drug Administration dos EUA adverte contra o uso off-label de terbutalina para o parto prematuro.[139]Wilson A, Hodgetts-Morton VA, Marson EJ, et al. Tocolytics for delaying preterm birth: a network meta-analysis (0924). Cochrane Database Syst Rev. 2022 Aug 10;8(8):CD014978.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD014978.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35947046?tool=bestpractice.com
[141]Neilson JP, West HM, Dowswell T. Betamimetics for inhibiting preterm labour. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Feb 5;(2):CD004352.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD004352.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24500892?tool=bestpractice.com
[
]
In women in spontaneous preterm labor, what are the benefits and harms of betamimetics compared with placebo or each other?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.574/fullMostre-me a resposta
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Is there randomized controlled trial evidence to support the use of betamimetics for maintenance therapy after threatened preterm labor?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.177/fullMostre-me a resposta
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Do prophylactic betamimetics given to women with a singleton pregnancy at risk of preterm delivery improve outcomes?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.180/fullMostre-me a resposta
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In women with a twin pregnancy, what are the benefits and harms of prophylactic oral betamimetics?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1185/fullMostre-me a resposta A atosibana (um antagonista da oxitocina) e o nifedipino têm eficácia comparável a beta-agonistas, com menos efeitos adversos e desfechos perinatais semelhantes.[142]Flenady V, Wojcieszek AM, Papatsonis DN, et al. Calcium channel blockers for inhibiting preterm labour. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Jun 5;2014;(6):CD002255.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD002255.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24901312?tool=bestpractice.com
[143]Flenady V, Reinebrant HE, Liley HG, et al. Oxytocin receptor antagonists for inhibiting preterm labour. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Jun 6;(6):CD004452.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD004452.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24903678?tool=bestpractice.com
[144]van Vliet EO, Nijman TA, Schuit E, et al. Nifedipine versus atosiban for threatened preterm birth (APOSTEL III): a multicentre, randomised controlled trial. Lancet. 2016 May 21;387(10033):2117-24.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26944026?tool=bestpractice.com
Pode haver uma menor probabilidade de os inibidores de prostaglandina causarem efeitos adversos maternos. Durante a administração, a frequência de pulso e a pressão arterial da mãe devem ser monitoradas a cada 30 minutos pelas primeiras 4 horas e, em seguida, a cada 2 horas pelas primeiras 24 horas. Não há evidências demonstrando que a terapia de manutenção com antagonista de oxitocina após o tratamento agudo melhore a duração ou o desfecho da gestação.[145]Papatsonis D, Flenady V, Liley H. Maintenance therapy with oxytocin antagonists for inhibiting preterm birth after threatened preterm labour. Cochrane Database Syst Rev. 2013 Oct 13;(10):CD005938.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD005938.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24122673?tool=bestpractice.com
As contraindicações à tocólise incluem anomalia fetal letal, corioamnionite, comprometimento fetal, sangramento vaginal significativo ou comorbidade materna.[60]American College of Obstetricians and Gynecologists’ Committee on Practice Bulletins-Obstetrics. ACOG practice bulletin no. 171: management of preterm labor. Obstet Gynecol. 2016 Oct;128(4):e155-64.
https://journals.lww.com/greenjournal/fulltext/2016/10000/practice_bulletin_no__171__management_of_preterm.61.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27661654?tool=bestpractice.com
A - antibióticos
Nos EUA, todas as mulheres em trabalho de parto prematuro ativo com contrações uterinas regulares e dilatação cervical progressiva recebem antibióticos intravenosos para profilaxia contra estreptococos do grupo B (GBS) (exceto no caso de cultura negativa de GBS obtida em ≥36+0 semanas de gestação).[117]American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG committee opinion no. 797: prevention of group B streptococcal early-onset disease in newborns. Obstet Gynecol. 2020 Feb;135(2):e51-72.
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2020/02/prevention-of-group-b-streptococcal-early-onset-disease-in-newborns
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31977795?tool=bestpractice.com
No Reino Unido, não há rastreamento de rotina para GBS, mas antibióticos intravenosos são recomendados para mulheres em trabalho de parto prematuro confirmado, independentemente do status de GBS.[116]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Group B streptococcal disease, early-onset. Green-top guideline no. 36. Sep 2017 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg36
Sulfato de magnésio
Sulfato de magnésio administrado antes do parto pode proteger o feto contra danos neurológicos. Uma revisão Cochrane revelou que o sulfato de magnésio pré-natal reduziu significativamente o risco de paralisia cerebral em bebês nascidos com menos de 34 semanas de gestação (risco relativo de 0.68, IC de 95%: 0.54 a 0.87).[146]Doyle LW, Crowther CA, Middleton P, et al. Magnesium sulphate for women at risk of preterm birth for neuroprotection of the fetus. Cochrane Database Syst Rev. 2009 Jan 21;(1):CD004661.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19160238?tool=bestpractice.com
As diretrizes recomendam oferecer sulfato de magnésio intravenoso para neuroproteção fetal a mulheres entre 24 e 29+6 semanas de gestação que estejam em trabalho de parto prematuro estabelecido ou com nascimento pré-termo planejado dentro de 24 horas.[73]National Institute for Health and Care Excellence. Preterm labour and birth. Jun 2022 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng25
[94]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Care of women presenting with suspected preterm prelabour rupture of membranes from 24+0 weeks of gestation. Green-top guideline no. 73. Jun 2019 [internet publication].
https://www.rcog.org.uk/en/guidelines-research-services/guidelines/gtg73
O sulfato de magnésio também pode ser considerado a partir de 23 semanas de gestação e para gestações abaixo de 32 a 34 semanas; não é recomendado antes da viabilidade.[73]National Institute for Health and Care Excellence. Preterm labour and birth. Jun 2022 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng25
[120]American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins - Obstetrics. ACOG practice bulletin no. 217: prelabor rupture of membranes. Obstet Gynecol. 2020 Mar;135(3):e80-97.
https://journals.lww.com/greenjournal/abstract/2020/03000/prelabor_rupture_of_membranes__acog_practice.47.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32080050?tool=bestpractice.com
[147]Shennan A, Suff N, Jacobsson B, et al. FIGO good practice recommendations on magnesium sulfate administration for preterm fetal neuroprotection. Int J Gynaecol Obstet. 2021 September 14;155(1):31-3.
https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/ijgo.13856
Os médicos que optarem por usar sulfato de magnésio para neuroproteção fetal devem desenvolver diretrizes específicas sobre critérios de inclusão, esquemas de tratamento e tocólise concomitante.[148]American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Committee Opinion. ACOG committee opinion no. 455: magnesium sulfate before anticipated preterm birth for neuroprotection. Obstet Gynecol. 2010 Mar;115(3):669-71.
https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2010/03/magnesium-sulfate-before-anticipated-preterm-birth-for-neuroprotection
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177305?tool=bestpractice.com
Não há evidências de que o sulfato de magnésio tenha algum valor como agente tocolítico, e seu uso deve ser destinado apenas à neuroproteção em grupos apropriados de mulheres.[149]Crowther CA, Brown J, McKinlay CJ, et al. Magnesium sulphate for preventing preterm birth in threatened preterm labour. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Aug 15;(8):CD001060.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD001060.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25126773?tool=bestpractice.com