Diagnósticos diferenciais
Queimaduras cutâneas
Geladura superficial
SINAIS / SINTOMAS
A geladura superficial é a forma mais leve e mais comum de lesão por congelamento. Os sintomas incluem dor e palidez, seguidas por dormência das áreas expostas, como bochechas, nariz, orelhas e dedos. O reaquecimento dos tecidos resulta no retorno da sensação e função sem danos adicionais. A presença de geladura superficial é um indicador de que as condições ambientais são intensas o suficiente para causar congelamento das extremidades, por isso devem-se tomar precauções.[15]
Investigações
Diagnóstico clínico.
Fenômeno de Raynaud
Investigações
Diagnóstico clínico.
Eritema pérnio (perniose)
SINAIS / SINTOMAS
Geladura é uma lesão sem congelamento, também conhecida como pérnio ou perniose. Trata-se de uma afecção cutânea inflamatória causada por uma resposta vascular anormal ao frio. Os pacientes apresentam lesões vermelhas ou azuis pruriginosas e sensíveis à palpação nos dedos das mãos e dos pés, nas orelhas e no nariz. Também há relatos de lesões nas coxas e nádegas; porém, elas são menos comuns nessas localizações. Em geral, as lesões aparecem 12 a 24 horas após a exposição ao frio e apresentam resolução espontânea em 1 a 3 semanas.
Mais da metade dos casos são idiopáticos; no entanto, estudos descobriram uma associação de até 20% a 40% a condições mais preocupantes, incluindo lúpus eritematoso sistêmico, crioglobulinemia, síndrome antifosfolipídica, macroglobulinemia e leucemia mielomonocítica crônica.[30]
A melhor maneira de prevenir a geladura é evitar a exposição ao frio. O tratamento é melhor realizado ao secar e massagear suavemente as áreas afetadas. As lesões são mais dolorosas durante o reaquecimento. Reaquecimento ativo acima de 30 °C (86 °F) pode agravar significativamente a dor, por isso deve ser evitado.[1]
Investigações
A geladura é um diagnóstico de exclusão. A avaliação clínica envolve hemograma completo, perfil de anticorpos antifosfolipídeos, crioglobulinas, criofibrinogênio, aglutininas a frio, fatores antinucleares e glicoproteína associada à mielina. Casos crônicos podem requerer uma biópsia para descartar outros processos inflamatórios. A histologia mostra edema dérmico papilar, infiltrados linfocíticos perivasculares e edema da parede dos vasos sanguíneos.
Pé de imersão (pé de trincheira)
SINAIS / SINTOMAS
O pé de trincheira, também conhecido como pé de imersão, é uma lesão sem congelamento causada por exposição prolongada (entre 12 horas e 4 dias) a condições frias e úmidas. Militares são particularmente propensos a essa condição.
O mecanismo de ação suspeito são períodos alternados de vasoconstrição e vasodilatação nos tecidos afetados. Exposição prolongada a temperaturas quase congelantes resulta em anestesia seguida por hiperemia, com a última podendo durar até 3 meses após a lesão inicial. Pode haver recorrência de dor mesmo com reexposição mínima ao frio, incluindo compartimentos comerciais para alimentos ou freezers.
Diferentemente do congelamento das extremidades, o reaquecimento rápido no pé de trincheira pode causar agravamento da hiperemia e desfechos desfavoráveis. Portanto, o tratamento envolve reaquecimento lento.[15][31][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Pé de imersão (pé de trincheira)Lloyd EL, BMJ 1994; 309:531-534 [Citation ends].
Investigações
Diagnóstico clínico com história de exposição ambiental em condições úmidas. Os piores sintomas ocorrem nos primeiros dias. Se os sintomas continuarem a piorar, é improvável que o diagnóstico seja de lesão por frio não congelante (LFNC).
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