Complicações
Os organismos causadores incluem Staphylococcus aureus, estreptococos beta-hemolíticos, bastonetes Gram-negativos e anaeróbios.
Decorre de uma redução no tamanho do compartimento causada pela lesão por congelamento.
Pode ser muito difícil de se diagnosticar, pois pacientes com congelamento das extremidades já apresentam muitos dos sintomas. Deve-se manter um alto índice de suspeita em todos os pacientes, especialmente se houver qualquer agravamento da condição.
Requer tratamento cirúrgico com fasciotomia.
A mumificação (gangrena seca) é observada em lesões de quarto grau. A infecção de tecido necrótico pode causar gangrena úmida, que é uma indicação de amputação precoce.
Uma queixa comum após o congelamento das extremidades e geralmente sem resposta clínica à analgesia convencional. Amitriptilina ou gabapentina pode ser benéfica, mas esses pacientes geralmente precisam de encaminhamento a um especialista em dor crônica.[14]
É realizada após a viabilidade do tecido ter sido definitivamente avaliada, geralmente 1 a 3 meses após a lesão inicial.[4]
Os fatores de risco para amputação incluem lesão de terceiro ou quarto grau, apresentação tardia, comprometimento do membro inferior e infecção do tecido lesado.
Quando um paciente desenvolve gangrena úmida ou sepse, a amputação precoce é necessária.
Tecidos congelados anteriormente têm maior sensibilidade ao frio e suscetibilidade às alterações teciduais associadas ao congelamento das extremidades.
A lesão recorrente ocorre mais facilmente que a lesão original e costuma ser mais grave.
Os pacientes devem manter a lesão bem protegida do frio, vestir roupas quentes e não restritivas e evitar condições extremas.
O congelamento das extremidades é considerado uma ferida de alto risco.
A administração de profilaxia de tétano deve evitar essa complicação na maioria dos casos.
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