A síndrome de DiGeorge (síndrome de deleção 22q11.2 ou 22q11.2DS) é a síndrome de microdeleção mais comum, com uma prevalência mínima estimada de 1.02 a 4.7 por 10,000 nascidos vivos.[1]McDonald-McGinn DM, Sullivan KE, Marino B, et al. 22q11.2 deletion syndrome. Nat Rev Dis Primers. 2015 Nov 19;1:15071.
https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4900471
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27189754?tool=bestpractice.com
[11]Blagojevic C, Heung T, Theriault M, et al. Estimate of the contemporary live-birth prevalence of recurrent 22q11.2 deletions: a cross-sectional analysis from population-based newborn screening. CMAJ Open. 2021 Jul-Sep;9(3):E802-9.
https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8373039
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34404688?tool=bestpractice.com
[12]Panamonta V, Wichajarn K, Chaikitpinyo A, et al. Birth prevalence of chromosome 22q11.2 deletion syndrome: a systematic review of population-based studies. J Med Assoc Thai. 2016 Aug;99 Suppl 5:S187-93.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29906080?tool=bestpractice.com
Evidências da região Western Götaland da Suécia mostram que a incidência anual média é aproximadamente 14 a cada 100,000 bebês nascidos vivos (aproximadamente 23 a cada 100,000 bebês nascidos vivos em Gotemburgo, onde há uma equipe de especialistas multidisciplinar), e a prevalência é aproximadamente 13 a cada 100,000 crianças com menos de 16 anos de idade (aproximadamente 23 a cada 100,000 em Gotemburgo).[13]Oskarsdottir S, Vujic M, Fasth A. Incidence and prevalence of the 22q11 deletion syndrome: a population-based study in Western Sweden. Arch Dis Child. 2004;89:148-51.
https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC1719787
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14736631?tool=bestpractice.com
Evidências da América do Norte e do Sul mostram que homens e mulheres são igualmente afetados, e não há predisposição étnica demonstrada, embora possa influenciar as manifestações específicas do transtorno.[14]Botto LD, May K, Fernhoff PM, et al. A population-based study of the 22q11.2 deletion: phenotype, incidence, and contribution to major birth defects in the population. Pediatrics. 2003;112:101-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12837874?tool=bestpractice.com
[15]Munoz S, Garay F, Flores I, et al. Clinical heterogeneity of the chromosome 22q11 microdeletion syndrome. Rev Med Chil. 2001;129:515-521.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11464533?tool=bestpractice.com
A maioria das deleções 22q11.2 que se manifestam com doença cardíaca ou hipocalcemia é detectada na primeira infância. Pacientes que não apresentam manifestações tão evidentes podem passar facilmente despercebidos, e a síndrome pode ser diagnosticada posteriormente por causa de dificuldades de aprendizagem, insuficiência palatal ou doença psiquiátrica. Antigamente, acreditava-se que o distúrbio era raro em adultos, mas com a melhora da sobrevida após cirurgia cardíaca e o uso mais disseminado do teste de hibridização in situ fluorescente para a deleção, mais adultos estão sendo identificados.[16]Boot E, Óskarsdóttir S, Loo JCY, et al. Updated clinical practice recommendations for managing adults with 22q11.2 deletion syndrome. Genet Med. 2023 Mar;25(3):100344.
https://www.gimjournal.org/article/S1098-3600(22)01028-0/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36729052?tool=bestpractice.com
A síndrome de DiGeorge completa que requer reconstituição imunológica por meio de transplante tímico ou transferência adotiva de células T maduras é rara, assim como a forma atípica da síndrome (síndrome completa com proliferação de populações de células T oligoclonais autorreativas).[6]Markert ML, Alexieff MJ, Li J, et al. Complete DiGeorge syndrome: development of rash, lymphadenopathy, and oligoclonal T cells in 5 cases. J Allergy Clin Immunol. 2004;113:734-741.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15100681?tool=bestpractice.com
[17]Land MH, Garcia-Lloret MI, Borzy MS, et al. Long-term results of bone marrow transplantation in complete DiGeorge syndrome. J Allergy Clin Immunol. 2007;120:908-15.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17931564?tool=bestpractice.com