Como existe um exame diagnóstico confiável para a síndrome de DiGeorge (síndrome de deleção 22q11.2 ou 22q11.2DS), a principal consideração no diagnóstico da condição é determinar para quais pacientes o exame deve ser solicitado. Os sinais e sintomas manifestos dependem da idade do paciente no diagnóstico e do sistema de órgãos afetado.[3]Cirillo A, Lioncino M, Maratea A, et al. Clinical manifestations of 22q11.2 deletion syndrome. Heart Fail Clin. 2022 Jan;18(1):155-64.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34776076?tool=bestpractice.com
Em crianças pequenas, as manifestações clássicas ou comuns incluem cardiopatia congênita, hipocalcemia e refluxo gastrointestinal. Deficiências leves a moderadas de células T não são incomuns; os pacientes com síndrome de DiGeorge apresentam infecções virais ou sinopulmonares frequentes, mas infecções oportunistas são raras.[42]Biggs SE, Gilchrist B, May KR. Chromosome 22q11.2 deletion (DiGeorge syndrome): immunologic features, diagnosis, and management. Curr Allergy Asthma Rep. 2023 Apr;23(4):213-22.
https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9999075
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36897497?tool=bestpractice.com
Atraso na fala e comprometimento cognitivo podem ser manifestações de síndrome de DiGeorge em crianças mais velhas e esquizofrenia, em adultos jovens.[1]McDonald-McGinn DM, Sullivan KE, Marino B, et al. 22q11.2 deletion syndrome. Nat Rev Dis Primers. 2015 Nov 19;1:15071.
https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4900471
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27189754?tool=bestpractice.com
[16]Boot E, Óskarsdóttir S, Loo JCY, et al. Updated clinical practice recommendations for managing adults with 22q11.2 deletion syndrome. Genet Med. 2023 Mar;25(3):100344.
https://www.gimjournal.org/article/S1098-3600(22)01028-0/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36729052?tool=bestpractice.com
História e exame físico
Crianças podem apresentar insuficiência cardíaca, cianose e características faciais anormais na primeira infância. A aparência facial característica pode ser um indício para novos testes. Pacientes jovens costumam ter "orelhas de abano" proeminentes e a ponta do nariz relativamente bulbosa.
Pode haver história familiar de síndrome de DiGeorge; no entanto, a maioria (90% a 95%) das deleções são de novo.[1]McDonald-McGinn DM, Sullivan KE, Marino B, et al. 22q11.2 deletion syndrome. Nat Rev Dis Primers. 2015 Nov 19;1:15071.
https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4900471
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27189754?tool=bestpractice.com
Neonatos e bebês frequentemente têm problemas de alimentação, atribuídos em parte a anormalidades palatinas. Entretanto, a dificuldade de alimentação também ocorre sem anormalidades associadas. Reduções consistentes de olfato também foram demonstradas em crianças com deleção 22q11.2.[43]Schecklmann M, Schwenck C, Taurines R, et al. A systematic review on olfaction in child and adolescent psychiatric disorders. J Neural Transm. 2013;120:121-30.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22806003?tool=bestpractice.com
Crianças frequentemente apresentam atraso no desenvolvimento da fala e distúrbios de aprendizagem.[44]Solot CB, Sell D, Mayne A, et al. Speech-language disorders in 22q11.2 deletion syndrome: best practices for diagnosis and management. Am J Speech Lang Pathol. 2019 Aug 9;28(3):984-99.
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[45]Biswas AB, Furniss F. Cognitive phenotype and psychiatric disorder in 22q11.2 deletion syndrome: a review. Res Dev Disabil. 2016 Jun-Jul;53-54:242-57.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26942704?tool=bestpractice.com
Gráficos de crescimento específicos da síndrome já foram desenvolvidos para a síndrome de DiGeorge.[46]Tarquinio DC, Jones MC, Jones KL, et al. Growth charts for 22q11 deletion syndrome. Am J Med Genet A. 2012;158A:2672-81.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22887711?tool=bestpractice.com
[47]Habel A, McGinn MJ 2nd, Zackai EH, et al. Syndrome-specific growth charts for 22q11.2 deletion syndrome in Caucasian children. Am J Med Genet A. 2012;158A:2665-71.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22711268?tool=bestpractice.com
O deficit de crescimento é comum em comparação com os gráficos de crescimento padrão da Organização Mundial da Saúde.
Certas lesões cardíacas são características, incluindo anomalias do arco aórtico, anomalias das artérias pulmonares e do suprimento de sangue pulmonar, defeitos do septo infundibular e malformações das valvas semilunares.[48]Marino B, Digilio MC, Toscano A, et al. Anatomic patterns of conotruncal defects associated with deletion 22q11. Genet Med. 2001;3:45-48.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11339377?tool=bestpractice.com
Um arco aórtico interrompido do tipo B é o mais sugestivo, pois cerca de 50% dos pacientes com essa lesão apresentam síndrome de DiGeorge.[49]Unolt M, Versacci P, Anaclerio S, et al. Congenital heart diseases and cardiovascular abnormalities in 22q11.2 deletion syndrome: from well-established knowledge to new frontiers. Am J Med Genet A. 2018 Oct;176(10):2087-98.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6497171
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29663641?tool=bestpractice.com
Os pacientes com síndrome de DiGeorge podem apresentar infecções virais ou sinopulmonares frequentes.[42]Biggs SE, Gilchrist B, May KR. Chromosome 22q11.2 deletion (DiGeorge syndrome): immunologic features, diagnosis, and management. Curr Allergy Asthma Rep. 2023 Apr;23(4):213-22.
https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9999075
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36897497?tool=bestpractice.com
Determinação das populações a serem examinadas
Filhos de pais com síndrome de DiGeorge devem ser testados, pois a doença é transmitida de forma autossômica dominante; no entanto, a maioria dos casos é esporádica.
Em geral, qualquer paciente com duas ou mais características associadas à síndrome de DiGeorge deve ser testado para a deleção. Essas características incluem: qualquer defeito cardíaco congênito; sinais e sintomas de hipocalcemia/hipoparatireoidismo (que pode se manifestar como convulsões) na primeira infância; evidência de qualquer insuficiência velofaríngea (incluindo fenda palatina ou voz hipernasalada); aparência facial característica; e linfopenia de células T.[3]Cirillo A, Lioncino M, Maratea A, et al. Clinical manifestations of 22q11.2 deletion syndrome. Heart Fail Clin. 2022 Jan;18(1):155-64.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34776076?tool=bestpractice.com
[49]Unolt M, Versacci P, Anaclerio S, et al. Congenital heart diseases and cardiovascular abnormalities in 22q11.2 deletion syndrome: from well-established knowledge to new frontiers. Am J Med Genet A. 2018 Oct;176(10):2087-98.
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[50]Bayat M, Bayat A. Neurological manifestation of 22q11.2 deletion syndrome. Neurol Sci. 2022 Mar;43(3):1695-700.
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Os cardiologistas identificam e encaminham a maioria dos pacientes com síndrome de DiGeorge, e aqueles que foram treinados para reconhecer a síndrome identificam mais pacientes do que aqueles que não têm experiência com o distúrbio.[13]Oskarsdottir S, Vujic M, Fasth A. Incidence and prevalence of the 22q11 deletion syndrome: a population-based study in Western Sweden. Arch Dis Child. 2004;89:148-51.
https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC1719787
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[49]Unolt M, Versacci P, Anaclerio S, et al. Congenital heart diseases and cardiovascular abnormalities in 22q11.2 deletion syndrome: from well-established knowledge to new frontiers. Am J Med Genet A. 2018 Oct;176(10):2087-98.
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Cerca de 50% dos pacientes com arco aórtico interrompido do tipo B têm síndrome de DiGeorge e, portanto, essa característica por si só é indicação suficiente para os exames. Os pacientes com tetralogia de Fallot ou tronco arterioso provavelmente também precisarão ser investigados, embora a frequência de resultados positivos seja menor nesses grupos.[48]Marino B, Digilio MC, Toscano A, et al. Anatomic patterns of conotruncal defects associated with deletion 22q11. Genet Med. 2001;3:45-48.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11339377?tool=bestpractice.com
Pessoas com lesões cardíacas mais comuns, como defeito do septo ventricular, provavelmente só devem ser testadas se tiverem outras características da síndrome.
Além disso, pacientes com síndrome CHARGE (coloboma ocular, defeitos cardíacos, atresia das coanas nasais, retardo do crescimento e/ou desenvolvimento, anormalidades genitais e/ou urinárias, e anormalidades otológicas e surdez) devem ser testados para a deleção 22q11.2.
Esquizofrenia e outros transtornos psiquiátricos geralmente se apresentam na idade adulta, embora testar esses pacientes sem características da síndrome de DiGeorge não seja prático, a menos que haja outras características da condição.[45]Biswas AB, Furniss F. Cognitive phenotype and psychiatric disorder in 22q11.2 deletion syndrome: a review. Res Dev Disabil. 2016 Jun-Jul;53-54:242-57.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26942704?tool=bestpractice.com
A síndrome de DiGeorge não é a única causa de atimia, e outras causas de deficiência de células T devem ser consideradas se esta for a característica manifesta primária.
Devido à grande variabilidade da síndrome, se um paciente apresentar qualquer característica associada à síndrome de DiGeorge, é importante que ele seja cuidadosamente avaliado quanto a outros sinais para determinar se o teste é indicado.
Testes para a deleção
Com o teste, a evidência de deleção de 1 cópia de 22q11.2 é definitiva.
A análise cromossômica por microarray (CMA) é o método de teste preferencial para pacientes com suspeita de síndrome de DiGeorge, pois pode detectar pequenas deleções e fazer isso em todo o genoma.[16]Boot E, Óskarsdóttir S, Loo JCY, et al. Updated clinical practice recommendations for managing adults with 22q11.2 deletion syndrome. Genet Med. 2023 Mar;25(3):100344.
https://www.gimjournal.org/article/S1098-3600(22)01028-0/fulltext
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[51]Halder A, Jain M, Kalsi AK. SNP microarray in FISH negative clinically suspected 22q11.2 microdeletion syndrome. Scientifica (Cairo). 2016;2016:5826431.
https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4804090
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27051557?tool=bestpractice.com
[52]Óskarsdóttir S, Boot E, Crowley TB, et al. Updated clinical practice recommendations for managing children with 22q11.2 deletion syndrome. Genet Med. 2023 Mar;25(3):100338.
https://www.gimjournal.org/article/S1098-3600(22)01018-8/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36729053?tool=bestpractice.com
Ela tem uma vantagem sobre a amplificação de múltiplas sondas dependentes de ligação (MLPA) e a hibridização in situ fluorescente (FISH), que só conseguem detectar variantes no número de cópias dentro de regiões genômicas limitadas. Historicamente, a FISH com a sonda genética TUPLE1 foi o teste mais comum usado para identificar a deleção 22q11.2, mas agora é normalmente usada apenas em configurações onde a CMA e a MLPA não estão disponíveis.[52]Óskarsdóttir S, Boot E, Crowley TB, et al. Updated clinical practice recommendations for managing children with 22q11.2 deletion syndrome. Genet Med. 2023 Mar;25(3):100338.
https://www.gimjournal.org/article/S1098-3600(22)01018-8/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36729053?tool=bestpractice.com
Embora as deleções na região 22q11.2 sejam a principal causa da síndrome de DiGeorge, 2% dos pacientes apresentam pequenas deleções 22q11.2 atípicas e alguns pacientes não apresentam deleção de forma alguma.[23]Edelmann L, Pandita RK, Spiteri E, et al. A common molecular basis for rearrangement disorders on chromosome 22q11. Hum Mol Genet. 1999;8:1157-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10369860?tool=bestpractice.com
[24]Yagi H, Furutani Y, Hamada H, et al. Role of TBX1 in human del22q11.2 syndrome. Lancet. 2003;362:1366-73.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14585638?tool=bestpractice.com
[25]Daw SCM, Taylor C, Kraman M, et al. A common region of 10p deleted in DiGeorge and velocardiofacial syndromes. Nat Genet. 1996;13:458-60.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8696341?tool=bestpractice.com
[26]Sanka M, Tangsinmankong N, Loscalzo M, et al. Complete DiGeorge syndrome associated with CHD7 mutation. J Allergy Clin Immunol. 2007;120:952-4.
https://www.jacionline.org/action/showPdf
[27]Vitelli F, Taddei I, Morishima M, et al. A genetic link between Tbx1 and fibroblast growth factor signaling. Development. 2002;129:4605-11.
https://journals.biologists.com/dev/article/129/19/4605/20177/A-genetic-link-between-Tbx1-and-fibroblast-growth
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12223416?tool=bestpractice.com
[28]Lindstrand A, Malmgren H, Verri A, et al. Molecular and clinical characterization of patients with overlapping 10p deletions. Am J Med Genet A. 2010;152A:1233-1243.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20425828?tool=bestpractice.com
Também existem fenocópias da síndrome de DiGeorge, como as que podem ser encontradas em bebês de mães diabéticas e em pacientes com embriopatia por ácido retinoico.[29]Rope AF, Cragun DL, Saal HM, et al. DiGeorge anomaly in the absence of chromosome 22q11.2 deletion. J Pediatr. 2009;155:560-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19595366?tool=bestpractice.com
Constatou-se que alguns desses pacientes apresentam mutações pontuais em TBX1, enquanto outros apresentam deleções em 10p ou mutações na proteína de ligação ao cromodomínio-helicase DNA.[24]Yagi H, Furutani Y, Hamada H, et al. Role of TBX1 in human del22q11.2 syndrome. Lancet. 2003;362:1366-73.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14585638?tool=bestpractice.com
[25]Daw SCM, Taylor C, Kraman M, et al. A common region of 10p deleted in DiGeorge and velocardiofacial syndromes. Nat Genet. 1996;13:458-60.
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[26]Sanka M, Tangsinmankong N, Loscalzo M, et al. Complete DiGeorge syndrome associated with CHD7 mutation. J Allergy Clin Immunol. 2007;120:952-4.
https://www.jacionline.org/action/showPdf
Também há sobreposição fenotípica entre a síndrome de DiGeorge e a síndrome CHARGE, e distingui-las clinicamente pode ser desafiador.[53]Corsten-Janssen N, Saitta SC, Hoefsloot LH, et al. More clinical overlap between 22q11.2 deletion syndrome and CHARGE syndrome than often anticipated. Mol Syndromol. 2013 Jun;4(5):235-45.
https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC3711480
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23885230?tool=bestpractice.com
Pacientes com síndrome CHARGE devem, portanto, também ser testados para deleção 22q11.2.[53]Corsten-Janssen N, Saitta SC, Hoefsloot LH, et al. More clinical overlap between 22q11.2 deletion syndrome and CHARGE syndrome than often anticipated. Mol Syndromol. 2013 Jun;4(5):235-45.
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A cariotipagem não é capaz de detectar a deleção 22q11.2, exceto em translocações raras. No entanto, pode auxiliar na identificação e no diagnóstico de outras anormalidades genéticas.[16]Boot E, Óskarsdóttir S, Loo JCY, et al. Updated clinical practice recommendations for managing adults with 22q11.2 deletion syndrome. Genet Med. 2023 Mar;25(3):100344.
https://www.gimjournal.org/article/S1098-3600(22)01028-0/fulltext
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Outros testes
Em pacientes com síndrome 22q11.2 suspeita ou confirmada, é crucial definir a extensão do distúrbio, pois anomalias graves podem passar despercebidas se não forem avaliadas especificamente. A investigação diagnóstica inicial é extensa e deve incluir avaliação cardíaca com ecocardiografia e avaliação endocrinológica com cálcio sérico, paratormônio e testes de função tireoidiana. A avaliação da função imunológica é de extrema importância e deve incluir um hemograma completo com diagnóstico diferencial e imunofenotipagem, imunoglobulinas séricas (IgG, IgA e IgM) e, em crianças previamente imunizadas, os níveis dos anticorpos específicos.[54]Mustillo PJ, Sullivan KE, Chinn IK, et al. Clinical practice guidelines for the immunological management of chromosome 22q11.2 deletion syndrome and other defects in thymic development. J Clin Immunol. 2023 Feb;43(2):247-70.
https://www.doi.org/10.1007/s10875-022-01418-y
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36648576?tool=bestpractice.com
Os pacientes frequentemente apresentam anomalias renais, incluindo obstrução, displasia e refluxo. No momento do diagnóstico, uma ultrassonografia renal e vesical é indicada para rastrear essas condições.[55]Stewart TL, Irons MB, Cowan JM, et al. Increased incidence of renal anomalies in patients with chromosome 22q11 microdeletion. Teratology. 1999;59:20-22.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9988879?tool=bestpractice.com
Avaliação odontológica e radiografia torácica também devem ser realizadas junto com uma avaliação de insuficiência velofaríngea, fenda palatina ou fenda submucosa. Endoscopia nasofaríngea pode ser necessária para identificar corretamente anomalias palatais.[56]Lay-Son G, Palomares M, Guzman ML, et al. Palate abnormalities in Chilean patients with chromosome 22q11 microdeletion syndrome. Int J Pediatr Otorhinolaryngol. 2012;76:1726-1728.
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Audiometria e avaliações oftalmológicas devem ser realizadas.[57]Verheij E, Kist AL, Mink van der Molen AB, et al. Otologic and audiologic findings in 22q11.2 deletion syndrome. Eur Arch Otorhinolaryngol. 2017 Feb;274(2):765-71.
https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC5281677
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27837421?tool=bestpractice.com
O envolvimento precoce de especialistas em desenvolvimento e a intervenção precoce são importantes, pois o grau de dificuldade cognitiva é um fator-chave no grau de deficiência dos pacientes.[58]Yi JJ, Calkins ME, Tang SX, et al. Impact of psychiatric comorbidity and cognitive deficit on function in 22q11.2 deletion syndrome. J Clin Psychiatry. 2015 Oct;76(10):e1262-70.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26528648?tool=bestpractice.com
Embora a investigação diagnóstica seja ligeiramente diferente entre crianças e adultos, ela geralmente deve incluir:[16]Boot E, Óskarsdóttir S, Loo JCY, et al. Updated clinical practice recommendations for managing adults with 22q11.2 deletion syndrome. Genet Med. 2023 Mar;25(3):100344.
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[52]Óskarsdóttir S, Boot E, Crowley TB, et al. Updated clinical practice recommendations for managing children with 22q11.2 deletion syndrome. Genet Med. 2023 Mar;25(3):100338.
https://www.gimjournal.org/article/S1098-3600(22)01018-8/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36729053?tool=bestpractice.com
Avaliação imunológica
Hemograma completo e diferencial
Avaliação endocrinológica
Avaliação nutricional
Avaliação desenvolvimental e neurológica
Avaliação cardíaca
Encaminhamento para equipe de fenda palatina
Avaliação da fala e da linguagem
Avaliação otorrinolaringológica e audiológica
avaliação oftalmológica
Avaliação odontológica
Ultrassonografia renal, vesical e abdominal
Avaliação das capacidades cognitivas e de aprendizagem
Avaliação do funcionamento adaptativo
Avaliação psiquiátrica
Outras avaliações clínicas direcionadas para adultos, quando relevantes (por exemplo, aparelho geniturinário, dermatologia, gastroenterologia, etc.)
Muitos outros tipos de anomalia são associados ocasionalmente à síndrome de DiGeorge, e o índice de suspeita de outras malformações congênitas deve permanecer alto.