História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os principais fatores de risco incluem a exposição a esporos fúngicos, os transplantes de célula-tronco e de órgãos sólidos, doença do enxerto contra o hospedeiro, enfisema, infecção pelo HIV, neutropenia e tratamento com corticosteroides ou com antagonistas do fator de necrose tumoral alfa.
febre
Observada em até 80% dos pacientes com infecção sintomática.[1]
cefaleia
É o sintoma mais comum das infecções agudas e crônicas.
dispneia
É um sintoma comum da histoplasmose pulmonar aguda, por causa da compressão vascular ou das vias aéreas.
tosse seca ou não produtiva
Tosse seca observada em 70% dos pacientes sintomáticos agudos.[9]
dor torácica pleurítica
É um sintoma comum da histoplasmose pulmonar aguda, observado em 85% a 100% dos casos.[1]
anorexia
É um sintoma comum da histoplasmose pulmonar aguda, observado em 85% a 100% dos casos.[1]
Incomuns
tosse produtiva
Pacientes com doença cavitária crônica geralmente apresentam tosse produtiva.
Outros fatores diagnósticos
comuns
dor abdominal
Sintoma comum da histoplasmose pulmonar aguda.
fadiga
Sintoma comum da histoplasmose pulmonar aguda.
mal-estar
Sintoma comum da histoplasmose pulmonar aguda.
artralgias
Sintoma comum da histoplasmose pulmonar aguda.
Incomuns
perda de peso
Comum na histoplasmose crônica ou disseminada. Observada em 26% a 50% dos pacientes.[44]
hepatoesplenomegalia
estertores dispersos à ausculta torácica
Pode ser encontrado em alguns pacientes com doença leve.
sopro tubário à ausculta torácica
Pode ser encontrado em alguns pacientes com doença leve.
murmúrio vesicular diminuído à ausculta torácica
Pode ser ouvido durante a ausculta de uma cavidade pulmonar em pacientes com comprometimento respiratório mais grave.
hemoptise
Associada à histoplasmose pulmonar crônica.
sintomas tipo meningite
Associado a histoplasmose disseminada para o sistema nervoso central.
lesões cutâneas
Podem ser observados na histoplasmose disseminada.
sintomas gastrointestinais
Podem ser observados na histoplasmose disseminada.
síndrome tipo sepse
Podem ser observados na histoplasmose disseminada.
Fatores de risco
Fortes
exposição ao fungo
O fungo cresce no solo e em material contaminado com fezes de pássaros ou morcegos. A infecção resulta da inalação de esporos que são disseminados na atmosfera quando o solo e/ou material orgânico contendo os esporos são agitados. Pacientes que inalam uma grande inoculação têm maior probabilidade de desenvolver histoplasmose pulmonar aguda grave, enquanto uma exposição a um inóculo baixo tem maior probabilidade de resultar em infecção assintomática ou levemente sintomática.
O Histoplasma capsulatum é endêmico nos vales dos rios Ohio, Mississípi e Missouri, nos EUA, na América Central e América do Sul.[3][16] Atividades associadas com o desenvolvimento de pneumonia por histoplasmose incluem exploração de cavernas, proximidade de poleiros de galinhas, demolição, escavação e apanhar lenha.
enfisema
A doença obstrutiva crônica do pulmão é um fator de risco independente para o desenvolvimento da histoplasmose pulmonar crônica.[1]
Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
Pacientes infectados com HIV que tenham celularidades de CD4 <150 células/mm³ têm alto risco de desenvolverem histoplasmose disseminada em conjunto com a infecção pulmonar.[17]
tratamento com antagonistas do fator de necrose tumoral (TNF)-alfa
tratamento com corticosteroides
A corticoterapia afeta a resposta imune do hospedeiro em muitos níveis, e é um fator de risco conhecido para histoplasmose pulmonar aguda e doença disseminada.
tratamento com imunossupressores
Imunossupressores como inibidores de calcineurina e globulina antilinfocítica são fatores de risco reconhecidos para histoplasmose.
neutropenia
A neutropenia resultante de quimioterapia citotóxica está associada a um alto risco de infecções fúngicas invasivas, incluindo histoplasmose disseminada.
Em hospedeiros não neutropênicos, a ativação do complemento e fatores quimiotáticos atraem os neutrófilos para o patógeno fúngico invasor, causando danos e inibição do crescimento. Esse mecanismo é inibido em pacientes neutropênicos, causando risco elevado de disseminação.
transplante de células-tronco e de órgão sólido
doença do enxerto contra o hospedeiro
A possibilidade de infecção fúngica invasiva e/ou disseminada deve ser considerada no início da evolução da doença de pacientes com fatores de risco subjacentes, incluindo doença do enxerto contra o hospedeiro, quando é necessária terapia imunossupressora aumentada.[19]
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