Em quase todos os casos, o prognóstico da larva migrans cutânea (LMC) é inteiramente benigno, apesar da migração das larvas poder causar sofrimento e desconforto consideráveis. Para indivíduos que vivem em áreas endêmicas com episódios frequentes de infecção, a qualidade de vida pode ficar comprometida de forma significativa.[9]Schuster A, Lesshafft H, Talhari S, et al. Life quality impairment caused by hookworm-related cutaneous larva migrans in resource-poor communities in Manaus, Brazil. PLoS Negl Trop Dis. 2011 Nov;5(11):e1355.
http://journals.plos.org/plosntds/article?id=10.1371/journal.pntd.0001355
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22087341?tool=bestpractice.com
Sem tratamento, as larvas migrantes morrerão na pele após cerca de 2 a 8 semanas, apesar de que, em alguns casos, há relatos de manifestações que duram meses.[22]Blackwell V, Vega-Lopez F. Cutaneous larva migrans: clinical features and management of 44 cases presenting in the returning traveller. Br J Dermatol. 2001 Sep;145(3):434-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11531833?tool=bestpractice.com
Uma vez tratados, os sintomas remitem rapidamente e os achados cutâneos desaparecem, geralmente dentro de 1 semana.[30]Bouchaud O, Houzé S, Schiemann R, et al. Cutaneous larva migrans in travelers: a prospective study, with assessment of therapy with ivermectin. Clin Infect Dis. 2000 Aug;31(2):493-8. [Erratum in: Clin Infect Dis. 2001 Feb 1;32(3):523.]
https://academic.oup.com/cid/article/31/2/493/296786
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10987711?tool=bestpractice.com
Recidiva
Os sintomas e achados cutâneos podem voltar após uma resposta inicial positiva ao tratamento, provavelmente porque a larva do ancilostomídeo foi fragilizada, mas não completamente morta. Geralmente a recidiva ocorre dentro de algumas semanas após a manifestação inicial e responde, na maioria dos casos, a um ciclo repetido do tratamento.[3]Tremblay A, MacLean JD, Gyorkos T, et al. Outbreak of cutaneous larva migrans in a group of travellers. Trop Med Int Health. 2000 May;5(5):330-34.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1046/j.1365-3156.2000.00557.x/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10886795?tool=bestpractice.com
[22]Blackwell V, Vega-Lopez F. Cutaneous larva migrans: clinical features and management of 44 cases presenting in the returning traveller. Br J Dermatol. 2001 Sep;145(3):434-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11531833?tool=bestpractice.com
[30]Bouchaud O, Houzé S, Schiemann R, et al. Cutaneous larva migrans in travelers: a prospective study, with assessment of therapy with ivermectin. Clin Infect Dis. 2000 Aug;31(2):493-8. [Erratum in: Clin Infect Dis. 2001 Feb 1;32(3):523.]
https://academic.oup.com/cid/article/31/2/493/296786
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10987711?tool=bestpractice.com
Foliculite relacionada à LMC
A foliculite decorrente de ancilostomídeos animais pode exigir várias rodadas de terapia anti-helmíntica.[5]Caumes E, Ly F, Bricaire F. Cutaneous larva migrans with folliculitis: report of seven cases and review of the literature. Br J Dermatol. 2002 Feb;146(2):314-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11903247?tool=bestpractice.com