Epidemiologia

A doença endêmica é encontrada em todas as regiões de costa tropical do mundo, especialmente em comunidades pobres na América do Sul (particularmente no Brasil), do subcontinente indiano e do Caribe.[6][7][8][9] Nessas regiões, as crianças são as mais afetadas, especialmente aquelas em condição socioeconômica baixa e as que andam frequentemente descalças.[10]

Quase todos os casos de larva migrans cutânea (LMC) diagnosticados nos EUA ocorrem em turistas que retornaram recentemente de férias em destinos litorâneos nos trópicos ou subtrópicos, especialmente no Caribe, Brasil, México e Sudeste da Ásia.[4][11][12]​ Ela representa uma das infestações parasitárias mais comuns em pacientes que retornam de viagens.[4]​​[13][14]​ Ocasionalmente, casos autóctones têm sido relatados nos EUA, geralmente em estados costeiros do sudeste, como Flórida e Carolina do Sul.[15][16][17]​ A maioria dos casos nos EUA ocorre em adultos, embora faixas etárias mais jovens também sejam afetadas.[3] A incidência de LMC é mais comum em épocas de chuva, pois os ovos e larvas sobrevivem por mais tempo em solo ou areia molhados que secos, além da doença em cachorros e gatos estar elevada.[18]​ As mudanças climáticas e o aumento da temperatura global foram associados à maior incidência de LMC.[19]

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