Anti-helmínticos orais
O tratamento de primeira escolha é uma dose única de ivermectina oral, geralmente curativa.[22]Blackwell V, Vega-Lopez F. Cutaneous larva migrans: clinical features and management of 44 cases presenting in the returning traveller. Br J Dermatol. 2001 Sep;145(3):434-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11531833?tool=bestpractice.com
[30]Bouchaud O, Houzé S, Schiemann R, et al. Cutaneous larva migrans in travelers: a prospective study, with assessment of therapy with ivermectin. Clin Infect Dis. 2000 Aug;31(2):493-8. [Erratum in: Clin Infect Dis. 2001 Feb 1;32(3):523.]
https://academic.oup.com/cid/article/31/2/493/296786
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10987711?tool=bestpractice.com
As taxas de resposta são menores nos casos de LMC associada à foliculite, e podem ser necessárias repetições dos ciclos.[46]Vanhaecke C, Perignon A, Monsel G, et al. The efficacy of single dose ivermectin in the treatment of hookworm related cutaneous larva migrans varies depending on the clinical presentation. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2014 May;28(5):655-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23368818?tool=bestpractice.com
Efeitos adversos são raros, embora reações bolhosas locais tenham sido relatadas. Ivermectina não está aprovada pela Food and Drug Administration dos EUA para o tratamento de LMC; assim, os pacientes devem ser aconselhados sobre o uso off-label.[2]Centers for Disease Control and Prevention. CDC Yellow Book 2024: health Information for international travel. Section 5: travel-associated infections & diseases - cutaneous larva migrans. May 2023 [internet publication].
https://wwwnc.cdc.gov/travel/yellowbook/2024/infections-diseases/cutaneous-larva-migrans
Ela deve ser evitada nas crianças que pesam <15 kg, devido à experiência clínica limitada.
O albendazol oral é uma alternativa aceitável à ivermectina, apesar do tratamento de dose única resultar em taxas de cura menores.[30]Bouchaud O, Houzé S, Schiemann R, et al. Cutaneous larva migrans in travelers: a prospective study, with assessment of therapy with ivermectin. Clin Infect Dis. 2000 Aug;31(2):493-8. [Erratum in: Clin Infect Dis. 2001 Feb 1;32(3):523.]
https://academic.oup.com/cid/article/31/2/493/296786
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10987711?tool=bestpractice.com
[47]Caumes E, Carrière J, Guermonprez G, et al. Dermatoses associated with travel to tropical countries: a prospective study of the diagnosis and management of 269 patients presenting to a tropical disease unit. Clin Infect Dis. 1995 Mar;20(3):542-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7756473?tool=bestpractice.com
[48]Van den Enden E, Stevens A, Van Gompel A. Treatment of cutaneous larva migrans. N Engl J Med. 1998 Oct 22;339(17):1246-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9786758?tool=bestpractice.com
[49]Caumes E, Carrière J, Datry A, et al. A randomized trial of ivermectin versus albendazole for the treatment of cutaneous larva migrans. Am J Trop Med Hyg. 1993 Nov;49(5):641-4.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8250105?tool=bestpractice.com
As taxas de cura para 3 a 5 dias de tratamento são iguais às da ivermectina, variando de 77% a 100%.[4]Davies HD, Sakuls P, Keystone JS. Creeping eruption. A review of clinical presentation and management of 60 cases presenting to a tropical disease unit. Arch Dermatol. 1993 May;129(5):588-91.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8481019?tool=bestpractice.com
[22]Blackwell V, Vega-Lopez F. Cutaneous larva migrans: clinical features and management of 44 cases presenting in the returning traveller. Br J Dermatol. 2001 Sep;145(3):434-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11531833?tool=bestpractice.com
[50]Jones SK, Reynolds NJ, Oliwiecki S, et al. Oral albendazole for the treatment of cutaneous larva migrans. Br J Dermatol. 1990 Jan;122(1):99-101.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2297509?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos são mínimos e a maioria consiste em náuseas leves, vômitos e cefaleia. O albendazol deve ser evitado em crianças <1 ano de idade, devido à experiência clínica limitada.
O tiabendazol por via oral estava disponível no passado para tratamento da LMC, mas foi descontinuado em alguns países.[3]Tremblay A, MacLean JD, Gyorkos T, et al. Outbreak of cutaneous larva migrans in a group of travellers. Trop Med Int Health. 2000 May;5(5):330-34.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1046/j.1365-3156.2000.00557.x/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10886795?tool=bestpractice.com
[4]Davies HD, Sakuls P, Keystone JS. Creeping eruption. A review of clinical presentation and management of 60 cases presenting to a tropical disease unit. Arch Dermatol. 1993 May;129(5):588-91.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8481019?tool=bestpractice.com
Embora o tiabendazol tenha sido efetivo no tratamento da LMC, a incidência muito maior de efeitos adversos (gastrointestinais em sua maioria) associados ao seu uso resultou na preferência pela ivermectina e pelo albendazol como opções de tratamento.[51]Stone OJ, Mullins JF. Thiabendazole effectiveness in creeping eruption. Arch Dermatol. 1965 May;91:427-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14275878?tool=bestpractice.com
Não há dados suficientes sobre o uso da ivermectina e do albendazol na gravidez mas, para ambos os medicamentos, estudos em animais apresentaram evidências de teratogenicidade. Portanto, o tratamento deve ser protelado para depois da gestação (se os sintomas não remitirem de forma espontânea) ou supervisionado por um especialista em medicina tropical.
Se não houver resposta ao tratamento inicial após 1 a 2 semanas (nenhuma redução no prurido ou na erupção serpiginosa), o tratamento pode ser repetido utilizando o mesmo medicamento e dose.[30]Bouchaud O, Houzé S, Schiemann R, et al. Cutaneous larva migrans in travelers: a prospective study, with assessment of therapy with ivermectin. Clin Infect Dis. 2000 Aug;31(2):493-8. [Erratum in: Clin Infect Dis. 2001 Feb 1;32(3):523.]
https://academic.oup.com/cid/article/31/2/493/296786
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10987711?tool=bestpractice.com
Em uma pequena minoria dos casos, um terceiro ciclo de tratamento pode ser necessário (por exemplo, se a foliculite estiver presente).[5]Caumes E, Ly F, Bricaire F. Cutaneous larva migrans with folliculitis: report of seven cases and review of the literature. Br J Dermatol. 2002 Feb;146(2):314-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11903247?tool=bestpractice.com
Entretanto, se os sintomas e sinais não remitirem após 2 ciclos de tratamento, o encaminhamento a um especialista em medicina tropical e/ou investigação de diagnósticos alternativos devem ser considerados.
Os sintomas e achados cutâneos podem voltar após uma resposta inicial positiva ao tratamento, provavelmente porque a larva do ancilostomídeo foi fragilizada, mas não completamente morta. Geralmente a recidiva ocorre dentro de algumas semanas após a manifestação inicial e responde, na maioria dos casos, a um ciclo repetido do tratamento.[3]Tremblay A, MacLean JD, Gyorkos T, et al. Outbreak of cutaneous larva migrans in a group of travellers. Trop Med Int Health. 2000 May;5(5):330-34.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1046/j.1365-3156.2000.00557.x/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10886795?tool=bestpractice.com
[22]Blackwell V, Vega-Lopez F. Cutaneous larva migrans: clinical features and management of 44 cases presenting in the returning traveller. Br J Dermatol. 2001 Sep;145(3):434-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11531833?tool=bestpractice.com
[30]Bouchaud O, Houzé S, Schiemann R, et al. Cutaneous larva migrans in travelers: a prospective study, with assessment of therapy with ivermectin. Clin Infect Dis. 2000 Aug;31(2):493-8. [Erratum in: Clin Infect Dis. 2001 Feb 1;32(3):523.]
https://academic.oup.com/cid/article/31/2/493/296786
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10987711?tool=bestpractice.com