História e exame físico
Outros fatores diagnósticos
comuns
idade >60 anos
sexo feminino
A anemia perniciosa é duas vezes mais comum em mulheres. Carcinoides gástricos decorrentes de gastrite atrófica crônica são 3 vezes mais comuns em mulheres.[66]
doenças autoimunes
As doenças autoimunes que são mais comuns em pacientes com gastrite autoimune incluem doença de Graves, mixedema, tireoidite autoimune, tireoidite pós-parto, diabetes mellitus do tipo 1, insuficiência adrenal idiopática, vitiligo, hipoparatireoidismo e colangite biliar primária.[52][53][54][55][56][57]
fraqueza
Anemia sintomática devido à deficiência de cobalamina (vitamina B12) e/ou ferro.
letargia
Anemia sintomática devido à deficiência de cobalamina (vitamina B12) e/ou ferro.
tolerância reduzida ao exercício
Anemia sintomática devido à deficiência de cobalamina (vitamina B12) e/ou ferro.
palidez da pele e conjuntival
Manifestação de anemia.
Incomuns
deficiência nutricional (cobalamina, ferro, cálcio, vitamina D)
A gastrite atrófica é acompanhada por uma ausência do fator intrínseco, que normalmente está presente nas células parietais e é necessário para a absorção de cobalamina (vitamina B12) no íleo terminal.[15][78] O ácido facilita a absorção de ferro e possivelmente cálcio, bem como previne o supercrescimento bacteriano. Este último pode induzir uma leve má absorção de gordura com captação prejudicada de vitaminas lipossolúveis, como a vitamina D.[102]
infecção entérica
perda de memória, irritabilidade, depressão e demência
ataxia, marcha arrastada, senso de posição diminuído, percepção de vibração diminuída
língua pálida, lisa e brilhante
Manifestação da deficiência de cobalamina.[107]
coiloníquia
Unhas em colher, uma manifestação da anemia ferropriva.[108]
Fatores de risco
Fortes
doenças autoimunes
A associação mais forte é com a anemia perniciosa e a gastrite autoimune. Outros distúrbios autoimunes que são mais comuns em pacientes com gastrite autoimune incluem doença tireoidiana, insuficiência adrenocortical idiopática, vitiligo, diabetes mellitus do tipo 1, hipoparatireoidismo e colangite biliar primária.[52][53][54][55][56][57]
idade >60 anos
infecção por Helicobacter pylori
cirurgia gástrica prévia
A antrectomia remove as células G e, desse modo, elimina os efeitos tróficos e secretores da gastrina na mucosa oxíntica. O refluxo da bile pode contribuir para a atrofia gástrica. A vagotomia remove o efeito de estimulantes centrais da secreção de ácido, como pensamento, visão, olfato e sabor do alimento.[1]
hipergastrinemia
A causa mais comum da hipergastrinemia acentuada é a gastrite atrófica com acloridria associada. Esta é uma resposta fisiológica à diminuição da produção de ácido, e as concentrações da gastrina sérica frequentemente chegam a 1000 picogramas/mL ou mais (isto é, na faixa observada em pacientes com gastrinoma [síndrome de Zollinger-Ellison]).[1]
carcinoide gástrico
70% a 80% dos tumores carcinoides gástricos surgem em pacientes com gastrite atrófica, principalmente naqueles com anemia perniciosa.
Em 71 pacientes com anemia perniciosa acompanhados por 6 anos, 8 carcinoides gástricos (11.2%) foram encontrados; apenas um não foi removido por endoscopia, e não ocorreram metástases.[65] Considera-se que as células semelhantes às células enterocromafins, sob estimulação da gastrina, evoluem para hiperplasia, displasia e, por fim, neoplasia. Esses tumores carcinoides geralmente são pequenos, polipoides, multicêntricos e bem diferenciados.[66]
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