Epidemiologia

As infestações por percevejos de cama ocorrem em todo o mundo.[1]​ A incidência de infestações em países industrializados diminuiu drasticamente na década de 1950, e isso foi atribuído ao aumento do uso de inseticidas com persistência ambiental prolongada, como o diclorodifeniltricloroetano (DDT).[11]​ No entanto, um ressurgimento do percevejo comum ocorreu em países industrializados desde 1980-1990, com taxas particularmente elevadas relatadas nos EUA, no Reino Unido e na Austrália.[2][3][12]​​​​ A resistência aos insecticidas, o aumento das viagens, o aumento da utilização de mobília de segunda mão e o aumento da rotatividade de residentes de ambientes específicos (como hotéis ou albergues) foram apontados como causas prováveis.[4][10]​​[11][13]​​​

Na Europa, houve um aumento de 21% no tratamento de percevejos pelas autoridades locais entre os anos de 2010-2011 e 2013-2014. Na Austrália, entre 1999 e 2006, houve um aumento de 4500% nos casos em comparação com os anos anteriores.[2] Em 2014, a prevalência de infestação de percevejos era de até 12% em algumas áreas da cidade de Nova York.[14]​ Entre 2017 e 2022, a França relatou grande aumento na atividade de percevejos, com o governo estimando que 11% das casas francesas estavam infestadas com percevejos de cama.[15]

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